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FMI Pede Mais Ação Ao Governo
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FMI Pede Mais Ação Ao Governo
Os técnicos do Fundo Monetário Internacional (FMI) pedem mais ação ao Governo para resolver “os diversos legados difíceis da crise” e que aproveite a “janela de oportunidade” que advém de um contexto externo favorável a Portugal.
O FMI divulgou hoje as conclusões preliminares da missão técnica no âmbito das consultas regulares ao abrigo do Artigo IV, as quais “não representam necessariamente as opiniões do Conselho de Administração do FMI”. Os técnicos do Fundo vão redigir um relatório que será depois submetido à aprovação do ‘board’ da instituição, o que deverá ocorrer na primeira semana de maio.
No documento hoje publicado, os técnicos do Fundo referem que “o programa de ajustamento económico de Portugal estabilizou uma economia profundamente desequilibrada” e que, desde 2011, “o défice da balança corrente transformou-se num excedente, a acumulação anterior de endividamento público e privado foi interrompida e o acesso pleno aos mercados de dívida soberana foi restaurado”.
No entanto, os elementos da missão da instituição liderada por Christine Lagarde consideram que “os decisores políticos ainda precisam fazer face a diversos legados difíceis da crise e desequilíbrios de longa data”.
Os “legados difíceis” que os técnicos identificam são o ritmo lento da criação de postos de trabalho, que consideram ser “insuficiente para reduzir os recursos ociosos para níveis aceitáveis, os níveis excessivos de endividamento das empresas, que “continuarão a travar o investimento, perpetuando a má afetação de recursos”.
Além disso, destacam também a necessidade de “dar seguimento à consolidação orçamental a médio prazo” para garantir que “os excessos do passado no domínio da política orçamental não serão repetidos uma vez que se dissipem as pressões imediatas da crise”.
Para os responsáveis, “a única saída sustentável para a criação de postos de trabalho é um crescimento mais rápido do que o projetado nas exportações e no investimento”.
O corpo técnico do Fundo diz mesmo que “a absorção mais célere dos recursos ociosos através da criação de empregos será possível se as restrições mais graves às exportações (baixa competitividade externa) e ao investimento privado (excesso de alavancagem das empresas) forem enfrentados com mais rigor pelos decisores políticos”.
No entanto, os técnicos consideram que há fatores externos recentes, como o euro mais fraco, taxas de rendibilidade “excecionalmente baixas” e a queda dos preços do petróleo, que “criam para os decisores políticos uma janela de oportunidade para fazer face a tais legados”.
“Tal confluência de fatores proporciona uma oportunidade que deverá ser utilizada com sabedoria para manter o ímpeto das reformas. Isto significa prosseguir e completar a tarefa de construir uma economia mais virada para a exportação, que desta vez concretize as promessas originais da adoção ao euro”, escrevem mesmo os responsáveis.
O denominado Artigo IV do FMI prevê que sejam feitas análises às economias dos membros do Fundo, geralmente todos os anos.
17 Março, 2015 16:54
OJE/Lusa
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