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A segunda vida do sector têxtil
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A segunda vida do sector têxtil
As marcas portuguesas apresentam actualmente não apenas uma notória qualidade de produção, mas também um design cuidado e consentâneo com as tendências da moda.
Nascido em julho de 1995, o Portugal Fashion tornou-se um dos maiores eventos de moda da Península Ibérica e promoveu as criações portuguesas nas mais consagradas passerelles do mundo. O evento organizado pela ANJE - Associação Nacional de Jovens Empresários, em parceria com a ATP - Associação Têxtil e Vestuário de Portugal, é por isso uma referência de cosmopolitismo, criatividade e sofisticação estética no nosso país e no exterior.
Nestes 20 anos que agora comemora, o Portugal Fashion dinamizou a relação entre a Indústria Têxtil e de Vestuário (ITV) e a moda portuguesa, apoiou a internacionalização de criadores e marcas, lançou jovens designers de muito talento e promoveu o pronto-a-vestir nacional em showrooms internacionais. Deste modo, o Portugal Fashion contribuiu decisivamente para a mudança do paradigma de desenvolvimento da fileira moda.
Com o apoio do evento, indústria e criadores evoluíram conjuntamente no sentido de uma aposta em novos fatores críticos de competitividade, como o design, a criatividade, o branding, a qualidade, o marketing e a inovação. O Portugal Fashion tem estado, assim, a impulsionar o crescimento de um setor de bens transacionáveis e com grande aptidão exportadora.
Em 1995, a ITV representava 6% do total de empresas portuguesas, 13% do emprego, 8% do volume de vendas e do valor acrescentado bruto e 10% das exportações da indústria transformadora. Hoje, o setor é responsável por 9% do total das exportações portuguesas, 8% da produção da indústria transformadora, 19% do emprego da indústria transformadora e 8% do volume de negócios da indústria transformadora.
Aliás, entre janeiro e outubro de 2014, a ITV exportou 3,9 mil milhões de euros, um valor 9,2% superior ao registado no período homólogo de 2013. Para se ter uma ideia, em 1995, o setor exportava 2,3 mil milhões de euros.
Isto significa que, apesar da liberalização mundial do setor e do consequente agravamento da concorrência à escala global, a ITV manteve um peso muito significativo no tecido industrial português e na economia em geral. Se é verdade que há menos empresas no setor e com menos trabalhadores, também parece evidente que a ITV portuguesa está mais exportadora, competitiva e com produtos de maior valor acrescentado.
Podemos, por isso, afirmar que o setor se encontra melhor apetrechado para competir no mercado internacional. As marcas portuguesas apresentam atualmente não apenas uma notória qualidade de produção, mas também um design cuidado e consentâneo com as tendências da moda. Os próprios criadores de moda de autor desenvolveram linhas mais comerciais, produzidas com qualidade e distribuídas nos mercados externos em parceria com a indústria.
João Rafael Koehler
00.05 h
Económico
Nascido em julho de 1995, o Portugal Fashion tornou-se um dos maiores eventos de moda da Península Ibérica e promoveu as criações portuguesas nas mais consagradas passerelles do mundo. O evento organizado pela ANJE - Associação Nacional de Jovens Empresários, em parceria com a ATP - Associação Têxtil e Vestuário de Portugal, é por isso uma referência de cosmopolitismo, criatividade e sofisticação estética no nosso país e no exterior.
Nestes 20 anos que agora comemora, o Portugal Fashion dinamizou a relação entre a Indústria Têxtil e de Vestuário (ITV) e a moda portuguesa, apoiou a internacionalização de criadores e marcas, lançou jovens designers de muito talento e promoveu o pronto-a-vestir nacional em showrooms internacionais. Deste modo, o Portugal Fashion contribuiu decisivamente para a mudança do paradigma de desenvolvimento da fileira moda.
Com o apoio do evento, indústria e criadores evoluíram conjuntamente no sentido de uma aposta em novos fatores críticos de competitividade, como o design, a criatividade, o branding, a qualidade, o marketing e a inovação. O Portugal Fashion tem estado, assim, a impulsionar o crescimento de um setor de bens transacionáveis e com grande aptidão exportadora.
Em 1995, a ITV representava 6% do total de empresas portuguesas, 13% do emprego, 8% do volume de vendas e do valor acrescentado bruto e 10% das exportações da indústria transformadora. Hoje, o setor é responsável por 9% do total das exportações portuguesas, 8% da produção da indústria transformadora, 19% do emprego da indústria transformadora e 8% do volume de negócios da indústria transformadora.
Aliás, entre janeiro e outubro de 2014, a ITV exportou 3,9 mil milhões de euros, um valor 9,2% superior ao registado no período homólogo de 2013. Para se ter uma ideia, em 1995, o setor exportava 2,3 mil milhões de euros.
Isto significa que, apesar da liberalização mundial do setor e do consequente agravamento da concorrência à escala global, a ITV manteve um peso muito significativo no tecido industrial português e na economia em geral. Se é verdade que há menos empresas no setor e com menos trabalhadores, também parece evidente que a ITV portuguesa está mais exportadora, competitiva e com produtos de maior valor acrescentado.
Podemos, por isso, afirmar que o setor se encontra melhor apetrechado para competir no mercado internacional. As marcas portuguesas apresentam atualmente não apenas uma notória qualidade de produção, mas também um design cuidado e consentâneo com as tendências da moda. Os próprios criadores de moda de autor desenvolveram linhas mais comerciais, produzidas com qualidade e distribuídas nos mercados externos em parceria com a indústria.
João Rafael Koehler
00.05 h
Económico
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