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Carlos Vasconcelos, o Senhor MSC Portugal
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Carlos Vasconcelos, o Senhor MSC Portugal
Quando percepcionou que poderia ir mais longe e que sinais interpretou para detetar a oportunidade de desenvolver o seu negócio?
Trabalhar para e num Grupo como a MSC constitui um permanente desafio para se estar insatisfeito e querer constantemente crescer. No nosso caso, MSC Portugal, sempre foi meu critério questionar onde estávamos e onde queríamos estar.
Esta permanente insatisfação – que hoje, como ontem, permanece – tem de ser acompanhada da igualmente permanente atenção ao ambiente, analisando todas as oportunidades e questionando tudo.
E, depois de definido o objectivo e traçado o caminho, sempre houve o cuidado de concentrar esforços e energias, manter o foco e, sobretudo, não desistir, persistindo, persistindo…sem medo e sem tibiezas.
Quais as suas características como gestor e técnicas de gestão a que atribui maior importância para esse percurso?
Sendo, no essencial, um autodidacta em gestão, admito que a característica mais importante foi conseguir rodear-me sempre de especialistas em cada área, aprendendo com cada um a sua especialidade. Considero-me um generalista que sabe um pouco de tudo, mas muito pouco de cada coisa. Atribuo, por isso, uma grande importância à humildade de reconhecermos a nossa ignorância em simultâneo com a vontade de querer aprender com quem sabe.
Por outro lado, é importante estar preparado para remar contra a corrente e ousar enfrentar tudo e todos sempre que necessário, nunca desanimando ou desistindo perante as adversidades.
Mas, talvez o mais importante, é reconhecer que nada conseguimos fazer sozinhos e que, em equipa, tudo é possível.
Que importância atribui aos seus colaboradores e que características valoriza e potencia neles?
Costumo dizer aos meus colaboradores que o essencial das organizações são as pessoas. Sobretudo na área de serviços, como é o nosso caso, é o capital humano que determina a diferença. Num Mundo competitivo, como é a indústria do shipping, e em que o hardware (navios, contentores, tempos de trânsito, etc…) é muito idêntico e em que os preços se aproximam bastante, é nas pessoas que reside a diferenciação.
O cliente tem de estar seguro que neste lado encontrará sempre alguém disponível para o ouvir atentamente e ajudar na resolução do seu problema ou no desenvolvimento conjunto de novas soluções de interesse para ambos. Essa permanente disponibilidade – a todos os níveis da organização – é a nossa mais-valia e constitui o nosso ADN.
Alicerçada numa excelente estratégia de crescimento da Casa-Mãe, esta nossa característica foi e é determinante.
Por todas estas razões, entendo que a minha função prioritária é a da motivação da equipe, promoção do seu espirito crítico e criativo, bem como a da criação das condições para que possam desenvolver o seu trabalho.
No processo de crescimento, qual a importância que atribui a modelos colaborativos, nomeadamente com outros intervenientes na cadeia logística?
Actualmente ninguém pode, de modo algum, pensar que tudo consegue fazer sozinho. Sobretudo na cadeia logística, só em rede é possível crescer e criar valor. Por isso, atribuímos a maior importância aos parceiros de negócio com quem, em conjunto, podemos oferecer soluções logísticas integrais. De uma forma geral, criamos parcerias com outros agentes económicos de longa duração, privilegiando a estabilidade e a qualidade, libertando-nos para que nos possamos concentrar no essencial do negócio.
Qual a sua estratégia para o futuro? Consolidar ou crescer?
Crescer, indubitavelmente. Existem áreas e oportunidades de negócio subjacentes que nos permitirão não só aumentar a nossa eficiência, como melhorar a oferta aos clientes.
No caso particular de Sines, embora já possamos contar com 9 escalas semanais, sendo 7 delas de serviços directos, não nos podemos dar por satisfeitos, pois existem claras possibilidades de crescimento, assim saibamos nós e todos os nosso parceiros criar as condições para o reforço da presença MSC neste porto e em Portugal.
É no esforço continuado de todos (entidades públicas, operadores, estivadores, etc…) que está a chave do sucesso para incrementar o número de escalas e o volume. A nós, MSC Portugal, cabe-nos sobretudo o trabalho de motivação quer da Casa-Mãe, quer das diversas vontades locais e de identificação das oportunidades.
Por outro lado, temos de trabalhar em áreas laterais para que possamos reforçar a nossa capacidade logística.
Escrito por Cluster do Mar
Cluster do Mar
O Mar como um novo designio nacional
27/03/2015
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