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Uma Questão De Oportunidade
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Uma Questão De Oportunidade
Os níveis de absorção bruta de espaços de escritórios em Lisboa, registados em 2014, foram os melhores dos últimos cinco anos; com operações de relevo, envolvendo grandes empresas, que contribuíram decisivamente para esta performance.
No primeiro trimestre do corrente ano, o total de absorção foi largamente superado, em termos homólogos, consolidando a expetativa do ressurgimento definitivo do mercado de escritórios.
Apesar da quase inexistência de construção especulativa desde 2008/2009 e de níveis de procura pouco dinâmicos – reflexo natural da crise económica que afetou particularmente este setor – a oferta de escritórios tem sido gradualmente escoada, existindo zonas onde a taxa de disponibilidade diminuiu consideravelmente, sendo o caso mais paradigmático o Parque das Nações, cuja disponibilidade baixou para metade nos últimos dois anos, situando-se atualmente nos 6,24%.
No entanto, a oferta nova de escritórios de cariz especulativo, prevista para os próximos anos, mantém-se quase inexistente. Os custos financeiros associados à compra do terreno, projeto, construção e promoção, em comparação com os valores de renda que as empresas (ainda) estão dispostas a pagar, não asseguram níveis de rentabilidade que motivem a aposta dos promotores imobiliários neste segmento. A economia ainda não “puxa” o suficiente, ao contrário do que se verifica nos setores de turismo e residencial de luxo, que “fervilham” de entusiasmo, chegando a procura a superar a oferta, em muitos casos.
Neste sentido, e embora pareça à partida algo paradoxal, a reabilitação de edifícios para escritórios, como resposta a esta recuperação gradual do setor é uma oportunidade que não deve ser descurada. O volume de investimento global na reabilitação urbana é, normalmente, inferior aos custos da construção de raiz, potenciando níveis de retorno e de risco mais apelativos para os investidores. Por outro lado, não faltam em Lisboa, edifícios com potencial, em termos de dimensão e localização, mas totalmente degradados e desajustados às necessidades das empresas, que voltam a estar ativas, por imperativos de consolidação ou de crescimento da sua atividade.
Existe atualmente uma escassez de espaços de escritórios com áreas superiores a 3.000 m2, modernos e tecnicamente evoluídos, pelo que, antecipar decisões e apostar hoje na reabilitação ou renovação desses ativos, com o necessário planeamento, rigor e uma boa dose de criatividade é uma decisão estratégica que trará resultados.
João Diogo Pereira
Senior Consultant Coordinator do departamento de escritórios da CBRE
14 Maio, 2015 12:49
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