Procurar
Tópicos semelhantes
Entrar
Últimos assuntos
Tópicos mais visitados
Quem está conectado?
Há 454 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 454 visitantes :: 1 motor de buscaNenhum
O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm
Portugal ultrapassa Espanha no ranking da competitividade
Página 1 de 1
Portugal ultrapassa Espanha no ranking da competitividade
Portugal avançou sete lugares, sendo agora o 36.º entre os 61 países mais competitivos. Mas ainda tem de melhorar em burocracia, justiça, estabilidade fiscal e de reduzir o défice
Portugal aproxima-se do recorde registado em 2009 e a imagem de Centralizo da capital em Portugal
D.R.
Pelo segundo ano consecutivo, Portugal ganhou terreno no ranking dos países mais competitivos do mundo, ocupando agora a 36.ª posição na lista do IMD World Competitiveness Center, uma prestigiada escola de gestão suíça, que integra 61 países. À boleia da recuperação da economia, da existência de mão-de-obra qualificada e de boas infraestruturas, Portugal galgou sete lugares, ultrapassando Espanha. O primeiro lugar da lista continua a pertencer aos EUA, mas a Suíça perdeu a segunda posição para Hong Kong.
Depois de quatro anos a cair, Portugal conseguiu inverter a tendência em 2014 e continuar neste ano a marcar pontos. Apenas Itália obteve uma ascensão mais fulgurante, ao subir oito lugares. Já a Grécia, também intervencionada pela troika, recuperou sete posições.
Com esta subida, Portugal aproxima-se do recorde registado em 2009, ano em que ficou em 34.º lugar. Mas há ainda alguns desafios a ultrapassar: necessidade de reduzir a burocracia, promover a atração do investimento estrangeiro, concretizar a reforma da justiça, manter a rota de descida do défice público e providenciar um sistema fiscal estável.
A análise assenta em quatro pilares que medem os aspetos mais negativos e positivos do desempenho económico, eficiência governamental, infraestruturas e eficiência do ambiente de negócios. No caso português, o estudo destaca como fatores mais positivos a qualidade das infraestruturas, a mão-de-obra qualificada, os acessos e velocidade, o rácio estudantes/aluno.
Já no indicador que mede a eficiência governamental, Portugal surge como um dos países com as leis de imigração mais favoráveis, e mostra-se também competitivo nos incentivos ao investimento. O setor bancário e a produtividade da mão-de-obra são outros dos indicadores em que Portugal marca pontos - ainda que alguns tenham piorado e outros melhorado face a 2014.
E quais são os pontos fracos que Portugal apresenta em termos de competitividade? São vários, segundo o IMD. O desemprego elevado é um deles (sobretudo entre os mais jovens), mas há outros como os preços dos combustíveis, uma dívida pública elevada e a persistência de défices orçamentais.
A baixar a nota da competitividade surgem ainda o elevado endividamento das empresas, o envelhecimento da população, o funcionamento da justiça, a credibilidade dos gestores, os elevados custos da eletricidade ou as parcerias público-privadas. Para elaborar este relatório o IMD World Competitiveness Center pediu também a vários especialistas em gestão que escolhessem de uma lista de 15 os cinco indicadores que consideram mais atrativos na economia de um país. No caso português, os gestores apontaram os custos de competitividade, a fiabilidade das infraestruturas, a qualificação da mão-de-obra, um ambiente político estável e um ambiente empresarial amigável.
Menos pontuados foram o dinamismo da economia, a competência dos governantes e a competitividade do regime fiscal.
Por Lucília Tiago
28/05/2015 | 09:07 | Dinheiro Vivo
Tópicos semelhantes
» Portos portugueses afundam no ranking da competitividade (o principal destaque foi para Sines)
» Portugal recua no índice da competitividade
» WORLD ECONOMIC FORUM - Portugal cai duas posições no ‘ranking’ de competitividade e fica em 38º lugar
» Portugal recua no índice da competitividade
» WORLD ECONOMIC FORUM - Portugal cai duas posições no ‘ranking’ de competitividade e fica em 38º lugar
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
Qui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin
» Apanhar o comboio
Seg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin
» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Seg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin
» A outra austeridade
Seg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin
» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Seg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin
» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Seg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin
» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Seg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin
» Pelos caminhos
Seg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin
» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Seg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin