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"S. João": oásis de profissionalismo e humanismo
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"S. João": oásis de profissionalismo e humanismo
Infelizmente em Portugal é bastante mais vulgar dizer mal do que elogiar, até porque, sendo gratuita uma e outra atitude, criticar, segundo julgo saber, dá bastante mais trabalho...
Esta crónica vai pois contra a corrente, não por eu ser do contra, mas, muito simplesmente, porque se baseia em factos que pude constatar e que apenas vem confirmar a razão de ser de o Hospital de S. João ser considerado o melhor de entre os melhores.
Não vou falar aqui da excelência técnica dos seus profissionais, sejam eles médicos, enfermeiros ou técnicos, já que a mesma é sobejamente conhecida e bem visível nos resultados excecionais que, com o contributo dos mesmos, o hospital tem vindo a obter em diversos rankings.
Quero realçar particularmente as competências humanas que se refletem no trato, na empatia e nos afetos que os homens e mulheres que lá trabalham, em que incluo justamente o pessoal administrativo, de apoio e limpeza, conseguem gerar com a generalidade de todos quantos por lá passam, doentes, familiares ou acompanhantes.
O humanismo a que assisti durante meses, feito de saber ser e estar e visível quer nas palavras quer nas ações de todos aqueles profissionais gera enorme confiança e segurança nos doentes, tem reflexos muito positivos na forma de encarar a doença, ajuda na terapia e, estou certa, até na cura.
Sem querer individualizar, menciono, apenas a título de exemplo, equipas excelentes como são a medicina interna, a neurocirurgia e a oncologia, não por ter ouvido dizer, mas porque as pude observar e apreciar diariamente. E não, não tive tratamento especial por ser amiga de alguém e creio não ter sido também sorte, pois seriam coincidências a mais. Foi assim porque sim, o que me fez sentir muito orgulhosa do nosso hospital e me impeliu a escrever.
Este louvor, se assim se pode chamar, é naturalmente extensivo a quem superiormente dirige esta instituição que tanto prestigia o Porto. Que continuem a ser " o exemplo" e a lutar para dignificar e não deixar morrer o Serviço Nacional de Saúde onde é preciso investir muito mais, deixo isso para outro dia...
Não sei se, e nem quando, voltarei a precisar de recorrer aos serviços do hospital, um oásis de profissionalismo e humanismo, mas sei que os recomendarei sempre e vivamente a quem deles tiver necessidade. Ter uma experiência boa e enriquecedora num contexto de grande fragilidade emocional é gratificante pois para má basta a doença.
Num tempo em que se vive uma crise de valores, em que "o bota-abaixo" e a crítica fácil dão cartas, parece-me da mais elementar justiça valorizar o que temos de bom e louvar, sem preconceitos, quem merece e tão bem serve, apesar das dificuldades às vezes visíveis, com verdadeiro espírito de missão.
Bem-hajam todos!
23.06.2015
ADRIANA AGUIAR BRANCO
Jornal de Notícias
Esta crónica vai pois contra a corrente, não por eu ser do contra, mas, muito simplesmente, porque se baseia em factos que pude constatar e que apenas vem confirmar a razão de ser de o Hospital de S. João ser considerado o melhor de entre os melhores.
Não vou falar aqui da excelência técnica dos seus profissionais, sejam eles médicos, enfermeiros ou técnicos, já que a mesma é sobejamente conhecida e bem visível nos resultados excecionais que, com o contributo dos mesmos, o hospital tem vindo a obter em diversos rankings.
Quero realçar particularmente as competências humanas que se refletem no trato, na empatia e nos afetos que os homens e mulheres que lá trabalham, em que incluo justamente o pessoal administrativo, de apoio e limpeza, conseguem gerar com a generalidade de todos quantos por lá passam, doentes, familiares ou acompanhantes.
O humanismo a que assisti durante meses, feito de saber ser e estar e visível quer nas palavras quer nas ações de todos aqueles profissionais gera enorme confiança e segurança nos doentes, tem reflexos muito positivos na forma de encarar a doença, ajuda na terapia e, estou certa, até na cura.
Sem querer individualizar, menciono, apenas a título de exemplo, equipas excelentes como são a medicina interna, a neurocirurgia e a oncologia, não por ter ouvido dizer, mas porque as pude observar e apreciar diariamente. E não, não tive tratamento especial por ser amiga de alguém e creio não ter sido também sorte, pois seriam coincidências a mais. Foi assim porque sim, o que me fez sentir muito orgulhosa do nosso hospital e me impeliu a escrever.
Este louvor, se assim se pode chamar, é naturalmente extensivo a quem superiormente dirige esta instituição que tanto prestigia o Porto. Que continuem a ser " o exemplo" e a lutar para dignificar e não deixar morrer o Serviço Nacional de Saúde onde é preciso investir muito mais, deixo isso para outro dia...
Não sei se, e nem quando, voltarei a precisar de recorrer aos serviços do hospital, um oásis de profissionalismo e humanismo, mas sei que os recomendarei sempre e vivamente a quem deles tiver necessidade. Ter uma experiência boa e enriquecedora num contexto de grande fragilidade emocional é gratificante pois para má basta a doença.
Num tempo em que se vive uma crise de valores, em que "o bota-abaixo" e a crítica fácil dão cartas, parece-me da mais elementar justiça valorizar o que temos de bom e louvar, sem preconceitos, quem merece e tão bem serve, apesar das dificuldades às vezes visíveis, com verdadeiro espírito de missão.
Bem-hajam todos!
23.06.2015
ADRIANA AGUIAR BRANCO
Jornal de Notícias
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