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Mensagem por Admin Dom Jul 05, 2015 11:13 am

Na sexta-feira, os deputados do Bloco de Esquerda levantaram cartazes em que se lia "Solidariedade com a Grécia".

Como se o gesto não fosse suficientemente engraçado, submeteram em simultâneo à Assembleia da República um voto com pedido semelhante. Dado que alguns parlamentares têm vergonha na cara, o voto acabou rejeitado. 

Mas ficou a divertidíssima intenção de condenar as "pressões indevidas que tentam condicionar a escolha livre e democrática do povo". Em português, isto significa que os gregos são livres de escolher a maneira de outros os sustentarem. Quanto à liberdade dos outros, o BE foi omisso. Para cúmulo, que se saiba nenhum dos deputados contribuiu para a campanha iniciada pelo britânico que, através de crowdfunding, procura ajudar a pagar os 1,6 mil milhões da dívida grega. Da última vez que vi, a recolha ia nos 1,6 milhões. Faltava um bocadinho, um bocadinho que, desconfio, não se alcança com cartazes e votos solidários. Nem com lirismo.

O lirismo dominou o encontro "A crise europeia à luz da Grécia", debate também realizado na sexta-feira e abrilhantado pela ausência de divergências. O calibre dos nomes envolvidos explica o estilo e o consenso: Louçã, Pacheco Pereira, Manuel Alegre, o Prof. Freitas, um economista da CGTP e, claro, os imparáveis deputados do BE. 

A bem da síntese, eis o tom geral: a Europa é uma ditadura (valha-nos Deus); a Grécia simboliza a democracia (desde tempos imemoriais, para não falar do velho esclavagismo e da pedofilia clássica); os gregos resistem ao poder do dinheiro (excepto quando é dado); os gregos, à imagem dos jogadores da bola, levantam a cabeça (excepto para pedir); os gregos são dignos (na medida em que o parasitismo é um critério de dignidade); os gregos, em suma, são patriotas - já os alemães que preferem a Alemanha ou os portugueses que preferem Portugal são traidores. Seja em que país for, patriota é o sujeito que dá a vida ou, vá lá, levanta um cartaz pela Grécia.

A Grécia ou, diga-se em nome da exactidão, o Syriza, o que não é exactamente o mesmo. Há dias, o ministro Varoufakis disse preferir perder um braço a prejudicar a Grécia. Ora o homem não é maneta e, com uma perna às costas, nos intervalos das poses para retratos ao piano já transformou a situação que os gregos viviam há seis meses numa saudade. O pedaço que falta aos senhores do Syriza é uma cabeça em que caiba coisa diferente de ideologia, infantilidade, ressentimento, fanatismo e todos os ingredientes da toleima de que nos lembrarmos.

E é isso, não os "gregos" ou a "Grécia", que move os apoiantes do Syriza. Nos plenários excitados de Lisboa, Caracas ou Moscovo, é o currículo marxista e maoista do bando que seduz (por pudor, não menciono os neonazis da coligação). A retórica da "democracia" é, naturalmente, cosmética, quase irónica: gosta--se do Syriza porque o Syriza representa a enésima esperança de derrubar o "capitalismo", ou o "sistema", ou a "Europa", ou o que quer que defina o Ocidente que, afinal, se abomina. Os "gregos" são os "trabalhadores" ou o "povo" do costume: cobaias mais ou menos voluntárias de uma experiência que invariavelmente corre mal. O referendo, e a reacção dos "democratas" ao referendo, decidirá se corre ainda pior.
Domingo, 28 de Junho

Um balanço extremamente positivo

Acho que já tudo se disse sobre a participação portuguesa nos Jogos Europeus em Baku, com dez medalhas conquistadas, três delas de ouro. Sem querer estragar a festa, acho que ainda falta dizer qualquer coisa sobre Baku. Baku é a capital do Azerbaijão, que por sua vez é uma ditadura mal-disfarçada de democracia representativa. As eleições são fraudulentas. A liberdade de expressão é um mito. As televisões são controladas pelo governo. 

Os jornalistas são presos por delito de opinião. Os populares que se manifestam são presos, torturados e, ocasionalmente, desaparecem sem deixar rasto. E isto é a parte simpática: no Naquichevão, a repressão agrava-se a ponto de o enclave merecer o cognome de Coreia do Norte. No meio da pobreza geral, material e não só, a típica vaidade do presidente Aliyev, ele próprio um recordista na modalidade da corrupção, decidiu receber os tais Jogos, nos quais gastou mais de mil milhões de dólares na propaganda do seu estimável regime e da sua egrégia pessoa. 

Numa tradição tão velha e corrupta quanto o desporto organizado, democracias a sério enviaram delegações a fim de legitimar o grotesco exercício. E Portugal terminou a celebrar a vitória de uma senhora no judo, embora a vergonha tivesse ido ao tapete há muito.

Segunda-feira, 29 de Junho

O povo que sabia de menos

Uma sondagem do DN informa que quase metade dos portugueses nunca ouviram falar de Sampaio da Nóvoa e que apenas 5% acham muito provável votar nele nas "presidenciais". Com estes índices de notoriedade e prestígio, o (discutivelmente) distinto académico parece tão próximo de se instalar em Belém quanto o (comparativamente) célebre Ninja de Gaia. O ligeiro revés, porém, não impede o Prof. Sampaio da Nóvoa de jurar que irá vencer as eleições. Como? Passo a citar: "De uma maneira ou de outra." É evidente que o Prof. Da Nóvoa sabe alguma coisa que nós não sabemos, proeza normal em quem sucedeu ao autor de Joana Come a Papa no cargo de reitor da Universidade de Lisboa. E, com franqueza, não gostaríamos de saber.

por ALBERTO GONÇALVES
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