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O contágio que a Europa teme não é financeiro
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O contágio que a Europa teme não é financeiro
Muito se tem falado no risco financeiro de uma saída grega da zona euro - o precedente que seria aberto, o contágio a outros países frágeis como Portugal.
Este risco é real, não tanto no curto prazo - há armas para travar esse contágio financeiro agora - mas no médio/longo prazo.
Este risco é um incentivo para que os líderes de 18 países da zona euro cheguem a acordo com o do 19º, a Grécia. Mas há outro risco de contágio, menos debatido e noticiado, mas não menos importante: chama-se contágio político. Oreferendo grego e a actuação do governo de Tsipras são observados com atenção e entusiasmo por todos os partidos e movimentos eurocépticos (ou, simplesmente, pelos adversários políticos do poder incumbente). Estes partidos são adversários dos líderes políticos que a liderança informal alemã e a Comissão Europeia pressionam para fazerem reformas e zelarem pela disciplina orçamental. Com a escalada do conflito entre a Grécia e os restantes países credores a elevar o preço político de uma cedência pública, este risco de contágio político é tão ou mais importante do que o outro, o financeiro.
Por isso não vimos depois do referendo grego, nem veremos nos próximos dias, qualquer cedência profunda por parte dos credores europeus às pretensões do governo grego - sobretudo no capítulo da dívida. Do lado grego, depois do ‘Não', a margem para ceder também é curta. É este impasse político de ambas as partes que assusta - e que, apesar do incentivo financeiro apontar noutra direcção, arrisca levar a Grécia a sair do euro.
00:05 h
Económico
Este risco é real, não tanto no curto prazo - há armas para travar esse contágio financeiro agora - mas no médio/longo prazo.
Este risco é um incentivo para que os líderes de 18 países da zona euro cheguem a acordo com o do 19º, a Grécia. Mas há outro risco de contágio, menos debatido e noticiado, mas não menos importante: chama-se contágio político. Oreferendo grego e a actuação do governo de Tsipras são observados com atenção e entusiasmo por todos os partidos e movimentos eurocépticos (ou, simplesmente, pelos adversários políticos do poder incumbente). Estes partidos são adversários dos líderes políticos que a liderança informal alemã e a Comissão Europeia pressionam para fazerem reformas e zelarem pela disciplina orçamental. Com a escalada do conflito entre a Grécia e os restantes países credores a elevar o preço político de uma cedência pública, este risco de contágio político é tão ou mais importante do que o outro, o financeiro.
Por isso não vimos depois do referendo grego, nem veremos nos próximos dias, qualquer cedência profunda por parte dos credores europeus às pretensões do governo grego - sobretudo no capítulo da dívida. Do lado grego, depois do ‘Não', a margem para ceder também é curta. É este impasse político de ambas as partes que assusta - e que, apesar do incentivo financeiro apontar noutra direcção, arrisca levar a Grécia a sair do euro.
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