Procurar
Tópicos semelhantes
Entrar
Últimos assuntos
Tópicos mais visitados
Quem está conectado?
Há 79 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 79 visitantes :: 1 motor de buscaNenhum
O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm
Os projetos de Portas que ficaram na gaveta
Página 1 de 1
Os projetos de Portas que ficaram na gaveta
A Jomar pertencera a João Marques Pinto e depois à família Costa Leste, antes de se mudar para o universo Finsa
RUI DUARTE SILVA
As destilarias da Aaditya foram canceladas e o investimento norueguês em Sines está reduzido a caixa postal
Em meados de junho de 2014, com a dose de pompa que a circunstância aconselhava, o vice-primeiro-ministro Paulo Portas anunciava no Palácio das Laranjeiras o maior pacote de investimentos desde a chegada da troika a Portugal. A economia começava a dar sinais de retoma, com sete projetos, entre expansões e fábricas de raiz. No total, mais €391 milhões injetados na indústria e a criação de 406 postos de trabalho diretos, com a virtude adicional de se concentrarem no interior do país.
Um ano depois, o balanço não é animador. A principal operação está ainda reduzida a uma caixa postal, em Sines, e a segunda maior foi anulada. Espremendo o que sobra, fica um investimento consolidado de €130 milhões em expansões e eficiência fabril e a criação de 160 empregos. E, no saldo do emprego, há ainda o caso da Luso Finsa que, apesar de ampliar em Nelas, estará a preparar o encerramento da base de Matosinhos.
A instalação de destilarias de álcool etílico em Idanha-a-Nova e Tomar por parte da Aaditya International já fervilhava na imprensa local muito antes do anúncio do contrato de financiamento. Com sede na zona industrial de Idanha, a empresa tencionava investir €32 milhões e criar 100 empregos.
Mas o contrato “não chegou a ser assinado e a candidatura foi anulada”, duas semanas depois do anúncio de Portas. Porquê? A Aaditya, responde o Ministério da Economia, “não conseguiu comprovar a condicionante relativa ao financiamento” e comunicou a desistência dos incentivos fiscais. Na Câmara Municipal, os lotes permanecem registados em nome de uma empresa de consultadoria.
O promotor luso-indiano Dilipcumar Dulobdas, tem outra visão e não dá o caso por perdido. “O financiamento do projeto em Idanha e Tomar não está concluído mas está na fase final de negociação. Oportunamente daremos notícias”, responde Dilipcumar Dulobdas ao Expresso.
A verdade é que a Aaditya International já não regista atividade comercial desde 2013. O estudo de viabilidade, realizado em 2011, apontava para receitas da unidade de Idanha de €18 milhões, com custos operacionais de €12 milhões. O projeto consta dos projetos em acompanhamento da lista PIN (potencial interesse nacional) do AICEP mas, ao contrário do que diz a publicidade de um banco, não é para avançar. Nem poderá contar com incentivos do lado do Estado.
PROCESSO COMPLEXO
O caso da Atlantikfuror, um investimento norueguês em Sines, é diferente. Mas, a empresa, três anos depois da sua constituição, permanece reduzida a uma caixa postal no centro de escritórios da zona industrial de Sines. Neste caso, é a burocracia de Bruxelas que empata.
“O contrat+o foi assinado em 30 de junho, permanece válido mas ainda não está em vigor. A empresa aguarda o parecer positivo da Comissão Europeia”, esclarece o Ministério da Economia. Dos sete investimentos anunciados por Paulo Portas, o da Atlantikfuror (grupo Volstad Maritime) era o de maior dimensão: €226 milhões na instalação de uma base de operações de apoio à indústria petrolífera que levará à contratação de 150 pessoas. O Ministério da Economia nota que se trata de uma empresa nova a operar em Portugal e que o processo é complexo e pode sempre derrapar. Mas, todas as candidaturas são escrutinadas “periódica e escrupulosamente” e o promotor só tem direito aos incentivos se cumprir os compromissos que assume no contrato de investimento.
O projeto da Volstad Maritime tem o mérito suplementar de ser de raiz, num momento em que o investimento externo é escasso. Como nota Pedro Ferraz da Costa, presidente do Fórum da Competitividade, o país “falha na atração de novo investimento, mas as companhias estrangeiras, como a Bosch, Siemens ou Volkswagen, já instaladas, não se inibem de investir por já estarem habituadas aos nossos princípios e rotinas”.
ABÍLIO FERREIRA
25.07.2015 14h00
Expresso
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Os maiores projetos de Portas não passaram de promessas
As maiores apostas na indústria não se concretizaram. Prometiam-se 406 postos de trabalho e 391 milhões de euros de investimento. Mas o balanço é bem inferior.
Corria o mês de junho de 2014 quando sete projetos anunciados por Paulo Portas, já no período pós-troika, davam sinal de que a economia estava a recuperar.
Contavam-se, segundo o Expresso, 391 milhões de euros que tinham como destino a indústria – desde expansões à criação da fábricas de raiz – e 406 postos de trabalho que prometiam ser ocupados. Contudo, um ano volvido, foram poucos os projetos que saíram da gaveta, de acordo com o semanário.
A maior aposta, um investimento norueguês em Sines, está ainda reduzida a uma caixa postal em Sines, devido aos impasses provocados pela burocracia de Bruxelas. A Atlantikfuror (do grupo Volstad Maritime) tencionava investir 226 milhões de euros na instalação de uma base de operações de apoio à indústria petrolífera, criando 150 empregos.
Ao Expresso, o Ministério da Economia justifica: “O contrato foi assinado em 30 de junho, permanece válido mas ainda não está em vigor. A empresa aguarda o parecer positivo da Comissão Europeia”.
Já a segunda maior operação acabou por ser anulada. A instalação de destilarias de álcool etílico em Idanha-a-Nova e Tomar por parte da Aaditya International (32 milhões de investimento e 100 empregos) não se concretizou porque o contrato “não chegou a ser assinado e a candidatura foi anulada”, como explica o ministério sob a alçada de Pires de Lima.
Feito o balanço, o investimento fica-se pelos 130 milhões de euros em expansões e eficiência fabril. Já no emprego, foram ocupadas 160 vagas.
18 horas
POR NOTÍCIAS AO MINUTO
A maior aposta, um investimento norueguês em Sines, está ainda reduzida a uma caixa postal em Sines, devido aos impasses provocados pela burocracia de Bruxelas. A Atlantikfuror (do grupo Volstad Maritime) tencionava investir 226 milhões de euros na instalação de uma base de operações de apoio à indústria petrolífera, criando 150 empregos.
Ao Expresso, o Ministério da Economia justifica: “O contrato foi assinado em 30 de junho, permanece válido mas ainda não está em vigor. A empresa aguarda o parecer positivo da Comissão Europeia”.
Já a segunda maior operação acabou por ser anulada. A instalação de destilarias de álcool etílico em Idanha-a-Nova e Tomar por parte da Aaditya International (32 milhões de investimento e 100 empregos) não se concretizou porque o contrato “não chegou a ser assinado e a candidatura foi anulada”, como explica o ministério sob a alçada de Pires de Lima.
Feito o balanço, o investimento fica-se pelos 130 milhões de euros em expansões e eficiência fabril. Já no emprego, foram ocupadas 160 vagas.
18 horas
POR NOTÍCIAS AO MINUTO
Tópicos semelhantes
» Receitas do Canal do Panamá ficaram abaixo do esperado
» Marketing nos projetos de infraestruturas
» 30 monumentos vão ser projetos turísticos. Saiba quais
» Marketing nos projetos de infraestruturas
» 30 monumentos vão ser projetos turísticos. Saiba quais
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|
Qui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin
» Apanhar o comboio
Seg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin
» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Seg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin
» A outra austeridade
Seg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin
» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Seg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin
» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Seg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin
» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Seg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin
» Pelos caminhos
Seg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin
» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Seg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin