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Vale a pena estudar
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Vale a pena estudar
Queria começar esta minha colaboração com o JN, agora que se iniciaram as candidaturas ao Ensino Superior, abordando um tema da maior importância para as pessoas e para o futuro do país: a qualificação dos portugueses. Até este momento há mais candidatos do que em igual período do ano passado. É fundamental que assim continue e que haja um aumento de novos estudantes nas universidades e politécnicos.
De facto, Portugal continua longe da média europeia no que se refere a pessoas com formação superior: 30% contra 38%, se olharmos para quem tem entre 30 e 34 anos. E estamos a recuperar o nosso atraso crónico muito devagar: apenas 3 pontos percentuais nos últimos 8 anos. É hoje claro que não vamos atingir uma das metas 2020 fixadas para a UE: ter 40% da população, na faixa etária mencionada, com um diploma superior.
É, pois, com enorme preocupação que observamos que dois terços dos jovens que terminam o Ensino Básico não chegam ao Superior. Uma situação paradoxal e muito negativa quando caminhamos para uma sociedade onde o conhecimento é cada vez mais determinante para o sucesso individual e colectivo.
As razões para a diminuição, no passado recente, dos candidatos ao Ensino Superior são múltiplas. Mas sublinho uma: a percepção instalada em largos sectores da sociedade de que não vale a pena estudar. Nada de mais erróneo! Não só vale a pena, actualmente, como constitui um investimento firme para o futuro. A taxa de desemprego de quem tem um curso superior é muito menor (10% contra 16%); o tempo de espera por emprego é bastante inferior; as remunerações auferidas são melhores; e as oportunidades e possibilidades de escolha à disposição de quem é qualificado superiormente são muito mais vastas. Já sem falar do bem social e do acréscimo de cidadania que advêm de termos mais gente com melhor formação e educação.
Claro está que a situação que o país atravessa impõe aos estudantes e às respectivas famílias uma escolha criteriosa do curso a que querem aceder. O valor antecipável da formação é muito variável e encerra incertezas várias. Compete, por isso, a cada um fazer a sua opção, tendo em conta competências, gostos e sonhos. Mas seja qual for essa opção uma coisa é certa: vale a pena estudar!
REITOR DA UNIVERSIDADE DE AVEIRO
28.07.2015
MANUEL ANTÓNIO ASSUNÇÃO
Jornal de Notícias
De facto, Portugal continua longe da média europeia no que se refere a pessoas com formação superior: 30% contra 38%, se olharmos para quem tem entre 30 e 34 anos. E estamos a recuperar o nosso atraso crónico muito devagar: apenas 3 pontos percentuais nos últimos 8 anos. É hoje claro que não vamos atingir uma das metas 2020 fixadas para a UE: ter 40% da população, na faixa etária mencionada, com um diploma superior.
É, pois, com enorme preocupação que observamos que dois terços dos jovens que terminam o Ensino Básico não chegam ao Superior. Uma situação paradoxal e muito negativa quando caminhamos para uma sociedade onde o conhecimento é cada vez mais determinante para o sucesso individual e colectivo.
As razões para a diminuição, no passado recente, dos candidatos ao Ensino Superior são múltiplas. Mas sublinho uma: a percepção instalada em largos sectores da sociedade de que não vale a pena estudar. Nada de mais erróneo! Não só vale a pena, actualmente, como constitui um investimento firme para o futuro. A taxa de desemprego de quem tem um curso superior é muito menor (10% contra 16%); o tempo de espera por emprego é bastante inferior; as remunerações auferidas são melhores; e as oportunidades e possibilidades de escolha à disposição de quem é qualificado superiormente são muito mais vastas. Já sem falar do bem social e do acréscimo de cidadania que advêm de termos mais gente com melhor formação e educação.
Claro está que a situação que o país atravessa impõe aos estudantes e às respectivas famílias uma escolha criteriosa do curso a que querem aceder. O valor antecipável da formação é muito variável e encerra incertezas várias. Compete, por isso, a cada um fazer a sua opção, tendo em conta competências, gostos e sonhos. Mas seja qual for essa opção uma coisa é certa: vale a pena estudar!
REITOR DA UNIVERSIDADE DE AVEIRO
28.07.2015
MANUEL ANTÓNIO ASSUNÇÃO
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