Procurar
Tópicos semelhantes
Entrar
Últimos assuntos
Tópicos mais visitados
Quem está conectado?
Há 45 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 45 visitantes :: 1 motor de buscaNenhum
O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm
A menina cigana e o cérebro de Einstein
Página 1 de 1
A menina cigana e o cérebro de Einstein
Os estudos ao cérebro de Einstein que se fizeram de 1955 em diante revelaram que não diferia tanto dos da maioria das pessoas como era esperado. Há, de resto, outro dado muito curioso: só pesava 1230 gramas, cerca de menos 200 g que o cérebro normal de um adulto do sexo masculino (1400 g).
Após a morte de Albert Einstein, em 1955 – e de acordo com as instruções deixadas pelo próprio –, o seu corpo foi reduzido a cinzas numa cerimónia de cremação. Um órgão particular, porém, escapou a esse destino. Thomas Stoltz Harvey, o médico que conduziu a autópsia, extraiu o cérebro do génio da física, pesou-o e fotografou-o a partir de todos os ângulos possíveis. Mais tarde cortou-o em 240 segmentos e guardou-os em dois boiões de vidro, onde permaneceram durante mais de 20 anos. Hoje, o que resta do cérebro de Einstein encontra-se dividido por vários locais, desde instituições como museus a, com toda a probabilidade, residências de particulares.
O que me leva a recordar o estranho destino desta relíquia? Uma notícia recente. Há poucos dias, órgãos de informação de todo o mundo anunciaram a descoberta de uma menina de 12 anos que tem um QI superior ao do pai da teoria da relatividade. A história possui outro ingrediente saboroso: a menina é de ascendência cigana e vive numa caravana com o pai e uma meia-irmã ainda bebé.
“Ela sempre adorou números e puzzles e foi sempre excelente aluna a Matemática”, declarou o pai, orgulhoso. “Também gostamos de aparecer nas notícias por bons motivos, para variar”, disse ainda o progenitor, numa alusão à sua etnia.
Os estudos ao cérebro de Einstein que se fizeram de 1955 em diante revelaram que não diferia tanto dos da maioria das pessoas como era esperado. Há, de resto, outro dado muito curioso: só pesava 1230 gramas, cerca de menos 200 g que o cérebro normal de um adulto do sexo masculino (1400 g).
Da mesma forma que não foram encontradas nesse pedaço de matéria evidências concludentes do brilhantismo de Einstein, também não creio que o QI da menina cigana faça dela necessariamente um génio. A tendência agora será para que estude com alunos mais velhos, de forma a desenvolver todas as suas capacidades. Deverá tornar-se adulta muito depressa quando, pelo contrário, muitos génios se caracterizam justamente por uma falta de maturidade desarmante.
José Cabrita Saraiva
11/08/2015 08:01
Jornal i
Após a morte de Albert Einstein, em 1955 – e de acordo com as instruções deixadas pelo próprio –, o seu corpo foi reduzido a cinzas numa cerimónia de cremação. Um órgão particular, porém, escapou a esse destino. Thomas Stoltz Harvey, o médico que conduziu a autópsia, extraiu o cérebro do génio da física, pesou-o e fotografou-o a partir de todos os ângulos possíveis. Mais tarde cortou-o em 240 segmentos e guardou-os em dois boiões de vidro, onde permaneceram durante mais de 20 anos. Hoje, o que resta do cérebro de Einstein encontra-se dividido por vários locais, desde instituições como museus a, com toda a probabilidade, residências de particulares.
O que me leva a recordar o estranho destino desta relíquia? Uma notícia recente. Há poucos dias, órgãos de informação de todo o mundo anunciaram a descoberta de uma menina de 12 anos que tem um QI superior ao do pai da teoria da relatividade. A história possui outro ingrediente saboroso: a menina é de ascendência cigana e vive numa caravana com o pai e uma meia-irmã ainda bebé.
“Ela sempre adorou números e puzzles e foi sempre excelente aluna a Matemática”, declarou o pai, orgulhoso. “Também gostamos de aparecer nas notícias por bons motivos, para variar”, disse ainda o progenitor, numa alusão à sua etnia.
Os estudos ao cérebro de Einstein que se fizeram de 1955 em diante revelaram que não diferia tanto dos da maioria das pessoas como era esperado. Há, de resto, outro dado muito curioso: só pesava 1230 gramas, cerca de menos 200 g que o cérebro normal de um adulto do sexo masculino (1400 g).
Da mesma forma que não foram encontradas nesse pedaço de matéria evidências concludentes do brilhantismo de Einstein, também não creio que o QI da menina cigana faça dela necessariamente um génio. A tendência agora será para que estude com alunos mais velhos, de forma a desenvolver todas as suas capacidades. Deverá tornar-se adulta muito depressa quando, pelo contrário, muitos génios se caracterizam justamente por uma falta de maturidade desarmante.
José Cabrita Saraiva
11/08/2015 08:01
Jornal i
Tópicos semelhantes
» O mito de Einstein
» O cérebro adapta-se à desonestidade
» CRÓNICA: A menina da secretaria guiando o povo
» O cérebro adapta-se à desonestidade
» CRÓNICA: A menina da secretaria guiando o povo
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|
Qui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin
» Apanhar o comboio
Seg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin
» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Seg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin
» A outra austeridade
Seg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin
» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Seg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin
» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Seg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin
» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Seg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin
» Pelos caminhos
Seg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin
» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Seg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin