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Natureza em férias
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Natureza em férias
A educação ambiental entra de férias com a escola? Nem por isso. Não esquecemos a reciclagem do lixo, a poupança da água, o desperdício de energia elétrica. Mas queremos ir mais além e provar-lhe que a maneira mais eficaz de respeitar a natureza é começar por conhecê-la.
O sol ao alto, a piscina, os gelados. Por momentos, as rotinas ficam guardadas na pasta da escola, os problemas com a educação arrumados na memória, as preocupações pedagógicas adormecidas na sala de aula. E o ambiente? O mundo não para para férias e, todos os dias da nossa vida, há sempre mais um bocadinho para fazer pela natureza. Para começar, podemos aprender a conhecê-la melhor. De norte a sul do país, onde quer que estejamos, as propostas de ecoturismo são abundantes.
Parque Nacional da Peneda-Gerês
O único parque nacional do país já é um clássico para os amantes de turismo ecológico, ainda que Gerês seja, igualmente, ponto de atração de quem goste de descanso. As termas da ila chamam, anualmente, famílias inteiras ao parque, que é também pouso certo de grupos de campistas. O fogo e o sobrepastoreio são ameaças reais à Natureza que, do granito da Peneda (concelho de Melgaço) à exuberância da mata de Albergaria (Terras de Bouro), é sempre irresistível. Pode ser que, numa caminhada pelo Soajo, sejamos surpreendidos pelos garranos, os cavalos que por lá se passeiam. Dos mais suaves aos mais corajosos, não escasseiam propostas de percursos a pé. Um dos possíveis: nos carris, junto à Portela do Homem. São 18 quilómetros de caminhada, abençoados por mergulhos refrescantes nas lagoas que vão dando ânimo ao caminhante. Menos exigente é o percurso da mata de Albergaria, que pode ser feito a pé ou de bicicleta. No antigo caminho romano, que ligava Braga a Astorga, os regatos alimentam medronheiros, árvores de azevinho e fetos.
Parque Natural de Montesinho
O Noroeste de Portugal não guarda apenas para os visitantes verões quentes e invernos rigorosos. O conjunto das serras de Montesinho e Coroa forma o Parque Natural de Montesinho. As povoações de Bragança e Vinhais reservam ao viajante 7500 hectares de montanhas de formas arredondadas, por onde se foram fixando aldeias de xisto. Encostado à fronteira com Espanha, o parque chama a si quem gosta das alturas (a serra de Montesinho é o ponto mais alto, com 1481 metros) e de natureza em estado bruto. A população vive do que a terra dá, tirando proveito dos cursos de água (atravessam Montesinho os rios Rabaçal, Tuela, Sabor, Maçãs), criando gado e produzindo o fumeiro. A pé ou de carro, as paisagens – por vezes graníticas, outras vezes pontuadas por pombais característicos desta zona – impõem-se ao visitante, que se pode estender para Rio de Onor (uma aldeia comunitária no extremo nordeste do parque, junto a Espanha), para as aldeias de Montesinho, França e Portelo, na orla setentrional, ou para Guadramil, na rota dos cervídeos.
Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina
O Parque Nacional do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina estende-se por 110 quilómetros, de praias e mar, que começam em Sines e se prolongam até Vila do Bispo. Para além dos encantos mais badalados de Zambujeira do Mar ou de Porto Covo, toda a costa é propícia a quem procura uma combinação de mar e natureza. Só para citar alguns exemplos: Arrifana, Vale dos Homens, Monte Clérigo. A equipa do parque facilita a vida aos forasteiros, com a indicação de percursos pedestres um pouco por toda a costa e nas freguesias interiores. O sudoeste é cobiçado por amantes do surf, por naturistas, observadores de aves, quem quer que busque uma pausa da confusão. Por ali passeiam-se a águia-pesqueira, o corvo-marinho e a cegonha-branca. O parque impressiona, sobretudo, pelas arribas e falésias que abrigam praias semi desertas. Nas rochas fazem ninho corvos, gralhas e gaivotas, enquanto que os ribeiros são habitados por garças, guardas-rios e galinhas d’água. Em 75 mil hectares vivem 750 tipos de plantas, 200 espécies de aves, 460 espécies de animais, além de campos de regadio a perder de vista e matas produtivas.
Parque da Reserva Natural da Ria Formosa
O Parque da Reserva Natural da Ria Formosa ocupa 60 quilómetros e 18 400 hectares da costa algarvia, numa faixa que se estende de Olhão a Vila Real de Santo António. Classificada como Zona Húmida de Interesse Internacional em 1971, a Ria Formosa é um labirinto de sapais, ilhas e penínsulas, que se prestam a bons descansos de praia e quilómetros de caminhadas. Nestes percursos, os visitantes mais atentos podem cruzar-se com o camaleão ou o caimão, espécies raras ou em vias de extinção. E, no inverno, as aves europeias, como o pato-trombeteiro, o marrequinho-comum e tarambola-cinzenta, vêm em busca de paragens mais amenas. Mas o interesse da Ria Formosa não está apenas nos fascínios da Natureza. Na órbita destes sistemas lagunares instalaram-se povoações que vivem da extração do sal, do peixe, do polvo e da amêijoa. Para além do sol e da praia, a ria esconde preciosidades marítimas como o cavalo-marinho e a cipreia. Ligada a terra pelas penínsulas do Ancão e de Cacela, pela Ria Formosa espalham-se as ilhas da Barreta, Deserta, Farol-Culatra, Armona-Fuseta, Tavira e Cabanas.
Parque Natural do Vale do Guadiana
Criado em 1995, o Parque Natural do Vale do Guadiana estende-se pelos concelhos de Serpa e Mértola, entre culturas de sequeiro e escarpas de flora mediterrânica. Estamos no reino dos aromas, rosmaninho, alecrim, murta, orégãos e poejo, que saltam da terra para a cozinha alentejana. Se o vale do Guadiana encanta pela natureza, não podemos, por outro lado, ficar indiferentes às marcas da presença humana nesta região do país. A influência do rio ao longo dos tempos é visível nos açudes e moinhos da zona ribeirinha do Guadiana. E a vila de Mértola, com vivências árabes a cada esquina, é um museu vivo que vale a pena conhecer. Imperdível é o acidente geológico do Pulo do Lobo, uma queda de água que quase junta as margens do rio que já foi um dos mais importantes pontos comerciais da Península Ibérica.
Teresa Sousa
13-08-2015
Educar.pt - Site de Educação
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