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Viajar a caminho da morte na fúria de viver
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Viajar a caminho da morte na fúria de viver
Por muito que possa ofender mentes mais sensíveis, a verdade é essa. São muitos os jovens que morrem – e tiram a vida a outros condutores – quando vão embriagados e adormecem ou fazem ultrapassagens fatais.
No fim da década de 80 dizia-se que na Marginal, que liga Lisboa a Cascais – num dos percursos mais emblemáticos para o turismo –, morriam mais pessoas do que em qualquer outra estrada portuguesa. Falava-se que na parte mais perigosa, na célebre curva do Mónaco, a inclinação do pavimento estava feita ao contrário, provocando o despiste de muitos motards. Morreu lá muita gente, muita vinda directamente da discoteca 2001 ou de outras paragens onde o álcool movia vontades. Três factores foram determinantes para a Marginal passar a ser uma das estradas mais seguras de Portugal: semáforos limitadores de velocidade; separadores centrais em quase todo o trajecto; e, finalmente, a abertura da A5.
O que se passa no Algarve – e mais concretamente na EN125 – não é muito diferente do que acontecia na Marginal, com a agravante de que a sul o tráfego de carros deve aumentar em mais de dez vezes nos meses de Julho e Agosto. Mas nos troços onde há limitadores de velocidade e separadores centrais, o número de acidentes mortais deve ser diminuto. Além desses dois aspectos importantíssimos, há um outro factor que baralha completamente os números: a condução sob o efeito do álcool. Dizer-se que a partir do momento que a Via do Infante passou a ser paga aumentou o número de casos mortais na EN125 parece-me um pouco exagerado, como o confessam as próprias autoridades policiais.
O que se passa é que muitos dos milhares de jovens que estão de férias andam “montados” em carros de alta cilindrada, e com muito álcool e outros derivados no corpo, tornando as suas vidas e as dos outros num inferno. Diga-se o que se disser, é completamente diferente um condutor com anos de experiência andar com um “copito” a mais do que um miúdo que tem menos de dois anos de carta de condução. Por muito que possa ofender mentes mais sensíveis, a verdade é essa. São muitos os jovens que morrem – e tiram a vida a outros condutores – quando vão embriagados e adormecem ou fazem ultrapassagens fatais.
Vítor Rainho
19/08/2015 08:01
Jornal i
No fim da década de 80 dizia-se que na Marginal, que liga Lisboa a Cascais – num dos percursos mais emblemáticos para o turismo –, morriam mais pessoas do que em qualquer outra estrada portuguesa. Falava-se que na parte mais perigosa, na célebre curva do Mónaco, a inclinação do pavimento estava feita ao contrário, provocando o despiste de muitos motards. Morreu lá muita gente, muita vinda directamente da discoteca 2001 ou de outras paragens onde o álcool movia vontades. Três factores foram determinantes para a Marginal passar a ser uma das estradas mais seguras de Portugal: semáforos limitadores de velocidade; separadores centrais em quase todo o trajecto; e, finalmente, a abertura da A5.
O que se passa no Algarve – e mais concretamente na EN125 – não é muito diferente do que acontecia na Marginal, com a agravante de que a sul o tráfego de carros deve aumentar em mais de dez vezes nos meses de Julho e Agosto. Mas nos troços onde há limitadores de velocidade e separadores centrais, o número de acidentes mortais deve ser diminuto. Além desses dois aspectos importantíssimos, há um outro factor que baralha completamente os números: a condução sob o efeito do álcool. Dizer-se que a partir do momento que a Via do Infante passou a ser paga aumentou o número de casos mortais na EN125 parece-me um pouco exagerado, como o confessam as próprias autoridades policiais.
O que se passa é que muitos dos milhares de jovens que estão de férias andam “montados” em carros de alta cilindrada, e com muito álcool e outros derivados no corpo, tornando as suas vidas e as dos outros num inferno. Diga-se o que se disser, é completamente diferente um condutor com anos de experiência andar com um “copito” a mais do que um miúdo que tem menos de dois anos de carta de condução. Por muito que possa ofender mentes mais sensíveis, a verdade é essa. São muitos os jovens que morrem – e tiram a vida a outros condutores – quando vão embriagados e adormecem ou fazem ultrapassagens fatais.
Vítor Rainho
19/08/2015 08:01
Jornal i
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