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PORTUGAL VAI A VOTOS / O crescimento do país está no bom caminho?
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PORTUGAL VAI A VOTOS / O crescimento do país está no bom caminho?
PORTUGAL VAI A VOTOS / O crescimento do país está no bom caminho? - Económico
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Todos os dias, novos indicadores mostram a evidência do crescimento económico em Portugal; este deve-se a três factores essenciais e em grande parte disjuntos: à acção do Governo, tutelado pela ‘troika’, à evolução positiva de envolventes externas, e principalmente à resiliência e insistência do povo português.
Se vivemos agora dias de maior esperança, devemo-lo a esta trindade de razões. Por isso, é compreensível que a coligação governamental faça destes indicadores a sua melhor bandeira eleitoral. Mas faríamos talvez melhor em reflectir e aceitar que, se bem que estejamos a crescer, ainda precisamos de algum tempo para festejar.
É que Portugal, nos últimos anos, assistiu a uma contracção severa do produto interno, e o crescimento a que assistimos nos últimos tempos apenas chegou para compensá-la. Melhor que publicitar o crescimento, seria publicitar que estes anos foram de recuperação, e mostrar o que ainda falta fazer. Essa sinceridade poderia ser muito vantajosa para poder assegurar a confiança de um povo que nunca deixou de acreditar no seu país.
00:04 h
António Chagas Dias
A pergunta é sintomática: o assunto já não é como saímos do resgate mas o caminho que está a levar o crescimento português.
É este: a taxa de desemprego é menor do que a registada quando a legislatura de Passos Coelho iniciou com o resgate às costas, 11,9%; a economia está a crescer há sete trimestres consecutivos, no último o PIB aumentou 1,5%, dentro das previsões do Governo no Programa de Estabilidade e Crescimento, 1,6% para todo o ano, e mais depressa do que a média europeia, 1,2%, pelo segundo trimestre consecutivo; as exportações estão a aumentar, o emprego também, tendo feito um ‘shift’ para camadas mais qualificadas e novas áreas.
O consumo obviamente aumentou, só que o crescimento da economia não assenta mais nele mas em investimento privado, exportações e internacionalização de empresas. Estamos a recuperar, com crescimento sobre crescimento. Posto isto Costa, ministro e número dois de Sócrates, no governo e depois no PS, durante a “década perdida” e até ao resgate, e Galamba, então deputado e hoje porta-voz socialista para as questões económicas, estão preocupados com a taxa de crescimento que dizem aquém das previsões e mostrar que Portugal não acompanha a Europa.
Na tentativa de que os portugueses se esqueçam da sua responsabilidade até 2011 agem em estado de negação.
00:04 h
Sandra Clemente
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Quatro anos de dose reforçada de austeridade não transformaram a principal debilidade estrutural da economia portuguesa - o défice externo.
Para a coligação, os portugueses consomem demais e isso traduz-se no aumento das importações e desequilíbrio da balança comercial. Ora, reduzir o rendimento disponível dos particulares, através do aumento dos impostos, não só eliminaria o défice orçamental, como reduziria também o défice externo.
Pretender resolver o problema do Estado (défice) à custa da economia (aumento de impostos) não resultou. Não só a dívida continuou a aumentar como a economia marca passoe o défice comercial persiste. Não se elimina duradouramente o défice externo retirando rendimento às pessoas e asfixiando o consumo privado. A raiz do problema reside na debilidade do nosso tecido produtivo - como não produzimos muito do que necessitamos, acabamos por importar.
A economia cresceu no segundo trimestre 1,5% em termos homólogos e 0,4% em cadeia. Mas as importações cresceram mais do que as exportações. E Espanha cresceu quase o dobro de Portugal no primeiro trimestre (2,6% face a 1,4%). Não podemos voltar a ser governados por contabilistas que não conhecem a economia nem têm uma visão de futuro para o país.
00:04 h
João Dias
Quanto do andamento da economia nacional aquando da maior crise económica mundial dos últimos 80 anos é imputável a quem governava na altura?
O poder e a responsabilidade dos governos sobre pequenas economias abertas e sem moeda própria será menor do que o que se reconhece mas não é estável ao longo da história. A verdade é que a resposta à crise de 2008 se centrou num forte intervencionismo do Estado, atingindo o seu auge em 2012-2013, período de perfeita comunhão entre o nosso governo e a ‘troika'.
Esse intervencionismo empenhado do qual foram marcantes o enorme aumento de impostos, a instabilidade orçamental, a precarização laboral e a enorme contracção do investimento (desproporcionada face à de outros países) contribuiu para, Grécia à parte, registarmos o pior desempenho da zona euro.
Ir mais ao fundo não nos garantiu, contudo, uma recuperação mais fulgurante quando o ciclo económico mundial mudou. Ameaça esgotar-se o período em que tivemos o alinhamento perfeito (acesso a dinheiro e combustíveis historicamente baratos e taxa de câmbio muito favorável) e vemos o crescimento das importações a superar o das exportações e o nosso maior parceiro a crescer a mais do dobro da nossa velocidade. Porquê?
00:04 h
Rui Cerdeira Branco
Económico
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Da Capo
Todos os dias, novos indicadores mostram a evidência do crescimento económico em Portugal; este deve-se a três factores essenciais e em grande parte disjuntos: à acção do Governo, tutelado pela ‘troika’, à evolução positiva de envolventes externas, e principalmente à resiliência e insistência do povo português.
Se vivemos agora dias de maior esperança, devemo-lo a esta trindade de razões. Por isso, é compreensível que a coligação governamental faça destes indicadores a sua melhor bandeira eleitoral. Mas faríamos talvez melhor em reflectir e aceitar que, se bem que estejamos a crescer, ainda precisamos de algum tempo para festejar.
É que Portugal, nos últimos anos, assistiu a uma contracção severa do produto interno, e o crescimento a que assistimos nos últimos tempos apenas chegou para compensá-la. Melhor que publicitar o crescimento, seria publicitar que estes anos foram de recuperação, e mostrar o que ainda falta fazer. Essa sinceridade poderia ser muito vantajosa para poder assegurar a confiança de um povo que nunca deixou de acreditar no seu país.
00:04 h
António Chagas Dias
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“Good Bye Lenin”
A pergunta é sintomática: o assunto já não é como saímos do resgate mas o caminho que está a levar o crescimento português.
É este: a taxa de desemprego é menor do que a registada quando a legislatura de Passos Coelho iniciou com o resgate às costas, 11,9%; a economia está a crescer há sete trimestres consecutivos, no último o PIB aumentou 1,5%, dentro das previsões do Governo no Programa de Estabilidade e Crescimento, 1,6% para todo o ano, e mais depressa do que a média europeia, 1,2%, pelo segundo trimestre consecutivo; as exportações estão a aumentar, o emprego também, tendo feito um ‘shift’ para camadas mais qualificadas e novas áreas.
O consumo obviamente aumentou, só que o crescimento da economia não assenta mais nele mas em investimento privado, exportações e internacionalização de empresas. Estamos a recuperar, com crescimento sobre crescimento. Posto isto Costa, ministro e número dois de Sócrates, no governo e depois no PS, durante a “década perdida” e até ao resgate, e Galamba, então deputado e hoje porta-voz socialista para as questões económicas, estão preocupados com a taxa de crescimento que dizem aquém das previsões e mostrar que Portugal não acompanha a Europa.
Na tentativa de que os portugueses se esqueçam da sua responsabilidade até 2011 agem em estado de negação.
00:04 h
Sandra Clemente
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Falhanço
Quatro anos de dose reforçada de austeridade não transformaram a principal debilidade estrutural da economia portuguesa - o défice externo.
Para a coligação, os portugueses consomem demais e isso traduz-se no aumento das importações e desequilíbrio da balança comercial. Ora, reduzir o rendimento disponível dos particulares, através do aumento dos impostos, não só eliminaria o défice orçamental, como reduziria também o défice externo.
Pretender resolver o problema do Estado (défice) à custa da economia (aumento de impostos) não resultou. Não só a dívida continuou a aumentar como a economia marca passoe o défice comercial persiste. Não se elimina duradouramente o défice externo retirando rendimento às pessoas e asfixiando o consumo privado. A raiz do problema reside na debilidade do nosso tecido produtivo - como não produzimos muito do que necessitamos, acabamos por importar.
A economia cresceu no segundo trimestre 1,5% em termos homólogos e 0,4% em cadeia. Mas as importações cresceram mais do que as exportações. E Espanha cresceu quase o dobro de Portugal no primeiro trimestre (2,6% face a 1,4%). Não podemos voltar a ser governados por contabilistas que não conhecem a economia nem têm uma visão de futuro para o país.
00:04 h
João Dias
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Futuro
Quanto do andamento da economia nacional aquando da maior crise económica mundial dos últimos 80 anos é imputável a quem governava na altura?
O poder e a responsabilidade dos governos sobre pequenas economias abertas e sem moeda própria será menor do que o que se reconhece mas não é estável ao longo da história. A verdade é que a resposta à crise de 2008 se centrou num forte intervencionismo do Estado, atingindo o seu auge em 2012-2013, período de perfeita comunhão entre o nosso governo e a ‘troika'.
Esse intervencionismo empenhado do qual foram marcantes o enorme aumento de impostos, a instabilidade orçamental, a precarização laboral e a enorme contracção do investimento (desproporcionada face à de outros países) contribuiu para, Grécia à parte, registarmos o pior desempenho da zona euro.
Ir mais ao fundo não nos garantiu, contudo, uma recuperação mais fulgurante quando o ciclo económico mundial mudou. Ameaça esgotar-se o período em que tivemos o alinhamento perfeito (acesso a dinheiro e combustíveis historicamente baratos e taxa de câmbio muito favorável) e vemos o crescimento das importações a superar o das exportações e o nosso maior parceiro a crescer a mais do dobro da nossa velocidade. Porquê?
00:04 h
Rui Cerdeira Branco
Económico
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