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A realidade não convém
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A realidade não convém
Discutem os debates para não debater o resto.
Acabou a polémica dos cartazes e da incompetência associada e vivemos, a cinco semanas das eleições, sob o manto da inutilidade da "crise dos debates" na televisão. A esquerda esgrimiu argumentos para não discutir com a coligação representada por duas cabeças e Passos Coelho não aceitou que Paulo Portas fosse dispensado. Trata-se da recorrente querela em torno de uma tese e do seu contrário, conversa mole para entreter patego.
O que não entendo é que quem se julgue dono da razão tema confrontar as suas magníficas ideias seja com que macaco for e não anseie até por ver chegar os adversários mais duros para os transformar em pó. Certo é que enquanto nos tolhemos com tão magna questão, temas menores como a possibilidade de haver mais ou menos Estado na economia, a forma de travar o aumento das desigualdades ou a estratégia a adotar perante o avanço dos migrantes – que em breve cá chegarão para nos apanhar descalços – se mantêm na névoa. A realidade convém pouco à nossa política de terceira.
29.08.2015 00:30
ALEXANDRE PAIS
Correio da Manhã
Acabou a polémica dos cartazes e da incompetência associada e vivemos, a cinco semanas das eleições, sob o manto da inutilidade da "crise dos debates" na televisão. A esquerda esgrimiu argumentos para não discutir com a coligação representada por duas cabeças e Passos Coelho não aceitou que Paulo Portas fosse dispensado. Trata-se da recorrente querela em torno de uma tese e do seu contrário, conversa mole para entreter patego.
O que não entendo é que quem se julgue dono da razão tema confrontar as suas magníficas ideias seja com que macaco for e não anseie até por ver chegar os adversários mais duros para os transformar em pó. Certo é que enquanto nos tolhemos com tão magna questão, temas menores como a possibilidade de haver mais ou menos Estado na economia, a forma de travar o aumento das desigualdades ou a estratégia a adotar perante o avanço dos migrantes – que em breve cá chegarão para nos apanhar descalços – se mantêm na névoa. A realidade convém pouco à nossa política de terceira.
29.08.2015 00:30
ALEXANDRE PAIS
Correio da Manhã
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