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A mudança começa sempre na América
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A mudança começa sempre na América
A generalidade dos especialistas entende que não há risco imediato, ou sequer a médio prazo, no próprio mercado norte-americano, quanto mais noutros mercados, desde os chamados mercados maduros, como o português, até aos emergentes como os sul-africanos, os asiáticos ou os africanos. Mas há um sinal e a situação está a ser seguida com a máxima atenção. Alguns analistas não têm medo das palavras - "existe um pânico escondido com o impacto do fenómeno da desconexão". Eis o que se passa: nos Estados Unidos, 600 mil subscritores de cabo e plataformas (convencionais) de telecomunicações desligaram os seus serviços. Isso passou-se num período de apenas três meses - entre março e junho, de acordo com um estudo da empresa de pesquisas SNL Kagan. São 600 mil em 100,4 milhões e convém, por isso, pôr os números em perspectiva. Este decréscimo da televisão paga dita convencional está a acontecer devido ao crescimento em larga escala de plataformas como o Netflix, Hulu ou Amazon.
Como já aqui se escreveu noutras ocasiões, o número de espectadores que deseja escolher o que quer ver, a hora a que o quer fazer e em que suporte é cada vez maior.
Ora esta tendência, que inevitavelmente caminhará para outras latitudes, coloca às empresas de media tal como as conhecemos - e elas já não são hoje o que eram há dez anos - um enorme desafio: como vão manter-se na televisão generalista e temática, gerar receitas no digital e, mais ou menos ao mesmo tempo, migrar para outras plataformas.
Como em outras alturas, esse movimento far-se-á a partir de fusões e aquisições. Toda a indústria americana dos media, com extensão à produção e em alguns casos até ao cinema, está já hoje organizada em torno de quatro ou cinco grandes companhias, mesmo que se salvaguardem várias marcas, perfis editoriais bem definidos e equipas de gestão distintas. Na Europa, e em Portugal ainda mais, há sempre uma grande resistência perante essas soluções, mas provavelmente desta vez não haverá outra alternativa.
Fátima
Contratada com estrondo pela TVI faz agora cinco anos, Fátima Lopes tem cumprido sem mácula a sua principal missão: é a cara de um programa diário líder de audiência num horário, o da tarde, que é chave para a TV generalista. Num canal onde brilham Teresa Guilherme, Manuel Luís Goucha ou Cristina Ferreira talvez se entenda até que Fátima nunca tenha tido uma real oportunidade no horário nobre. No entanto, como se viu no domingo ao atingir quase dois milhões e meio de pessoas com a estreia de Pequenos Gigantes, ela é o que sempre foi - uma das melhores e mais apreciadas pelo público! A TVI deve tê-la sempre na equação.
Futebol
Os canais de informação por cabo estão numa espécie de caminho sem regresso com a oferta da sua programação noturna. Se um tem debate sobre futebol e atinge boas audiências, os outros programam debates sobre futebol em busca dos números. É um exagero. Uma miopia. Lamento muito porque neste verão houve boas ideias, bem executadas, como o Mais Transferências da TVI24. As eleições vão alterar o panorama, mas a pressão para atingir resultados nunca foi tão grande.
por NUNO SANTOS
Diário de Notícias
Como já aqui se escreveu noutras ocasiões, o número de espectadores que deseja escolher o que quer ver, a hora a que o quer fazer e em que suporte é cada vez maior.
Ora esta tendência, que inevitavelmente caminhará para outras latitudes, coloca às empresas de media tal como as conhecemos - e elas já não são hoje o que eram há dez anos - um enorme desafio: como vão manter-se na televisão generalista e temática, gerar receitas no digital e, mais ou menos ao mesmo tempo, migrar para outras plataformas.
Como em outras alturas, esse movimento far-se-á a partir de fusões e aquisições. Toda a indústria americana dos media, com extensão à produção e em alguns casos até ao cinema, está já hoje organizada em torno de quatro ou cinco grandes companhias, mesmo que se salvaguardem várias marcas, perfis editoriais bem definidos e equipas de gestão distintas. Na Europa, e em Portugal ainda mais, há sempre uma grande resistência perante essas soluções, mas provavelmente desta vez não haverá outra alternativa.
Fátima
Contratada com estrondo pela TVI faz agora cinco anos, Fátima Lopes tem cumprido sem mácula a sua principal missão: é a cara de um programa diário líder de audiência num horário, o da tarde, que é chave para a TV generalista. Num canal onde brilham Teresa Guilherme, Manuel Luís Goucha ou Cristina Ferreira talvez se entenda até que Fátima nunca tenha tido uma real oportunidade no horário nobre. No entanto, como se viu no domingo ao atingir quase dois milhões e meio de pessoas com a estreia de Pequenos Gigantes, ela é o que sempre foi - uma das melhores e mais apreciadas pelo público! A TVI deve tê-la sempre na equação.
Futebol
Os canais de informação por cabo estão numa espécie de caminho sem regresso com a oferta da sua programação noturna. Se um tem debate sobre futebol e atinge boas audiências, os outros programam debates sobre futebol em busca dos números. É um exagero. Uma miopia. Lamento muito porque neste verão houve boas ideias, bem executadas, como o Mais Transferências da TVI24. As eleições vão alterar o panorama, mas a pressão para atingir resultados nunca foi tão grande.
por NUNO SANTOS
Diário de Notícias
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