Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!

Participe do fórum, é rápido e fácil

Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!
Olhar Sines no Futuro
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.
Procurar
 
 

Resultados por:
 


Rechercher Pesquisa avançada

Entrar

Esqueci-me da senha

Palavras-chaves

2015  2023  2018  2014  2010  2013  cmtv  2011  cais  2016  2012  2019  tvi24  2017  

Últimos assuntos
» Sexo visual mental tens a olhar fixamente o filme e ouvi fixamente
AMÉRICA LATINA - As derrotas da esquerda radical na América Latina EmptyQui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin

» Apanhar o comboio
AMÉRICA LATINA - As derrotas da esquerda radical na América Latina EmptySeg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin

» O que pode Lisboa aprender com Berlim
AMÉRICA LATINA - As derrotas da esquerda radical na América Latina EmptySeg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin

» A outra austeridade
AMÉRICA LATINA - As derrotas da esquerda radical na América Latina EmptySeg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin

» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
AMÉRICA LATINA - As derrotas da esquerda radical na América Latina EmptySeg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin

» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
AMÉRICA LATINA - As derrotas da esquerda radical na América Latina EmptySeg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin

» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
AMÉRICA LATINA - As derrotas da esquerda radical na América Latina EmptySeg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin

» Pelos caminhos
AMÉRICA LATINA - As derrotas da esquerda radical na América Latina EmptySeg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin

» Alta velocidade: o grande assunto pendente
AMÉRICA LATINA - As derrotas da esquerda radical na América Latina EmptySeg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin

Galeria


AMÉRICA LATINA - As derrotas da esquerda radical na América Latina Empty
maio 2024
DomSegTerQuaQuiSexSáb
   1234
567891011
12131415161718
19202122232425
262728293031 

Calendário Calendário

Flux RSS


Yahoo! 
MSN 
AOL 
Netvibes 
Bloglines 


Quem está conectado?
67 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 67 visitantes

Nenhum

O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm

AMÉRICA LATINA - As derrotas da esquerda radical na América Latina

Ir para baixo

AMÉRICA LATINA - As derrotas da esquerda radical na América Latina Empty AMÉRICA LATINA - As derrotas da esquerda radical na América Latina

Mensagem por Admin Sáb Dez 12, 2015 5:08 pm

Ao mesmo tempo que as “forças progressistas e revolucionárias” fraquejam na Argentina e na Venezuela, controlam o destino do nosso governo. Ora nunca é demais recordar que as ideias têm consequências.

Nas últimas semanas houve duas importantes vitórias para a liberdade na América Latina. A primeira foi a derrota do socialismo kirchnerista nas eleições presidenciais na Argentina. A segunda, porventura ainda mais significativa, foi a histórica derrota eleitoral do socialismo chavista nas eleições parlamentares na Venezuela. Ambas deveriam ter merecido mais atenção e reflexão entre nós, não só pelo impacto directo nos respectivos países, mas também pelos ecos internacionais.

No caso da Argentina, a vitória de Mauricio Macri sobre Daniel Scioli na segunda volta das presidenciais coloca um ponto final a 12 anos de kirchnerismo. Seria injusto e inadequado fazer uma equivalência directa entre as presidências do casal Kirchner e a revolução imposta por Hugo Chávez na Venezuela. Não obstante todos os seus excessos, o kirchnerismo nunca assumiu o padrão de radicalização do chavismo. Ainda assim, houve marcas comuns e facilmente identificáveis como o populismo demagógico, as políticas económicas profundamente estatistas, a instrumentalização do Estado, a redução das liberdades dos cidadãos e a intimidação dos oponentes políticos.

Cristina Kirchner deixa um país com uma economia estagnada, finanças públicas desequilibradas e uma inflação galopante. O sucesso da presidência de Macri – que terá de lidar com um país profundamente dividido e condições económicas adversas – é incerto, mas a derrota do autoritarismo kirchnerista abre pelo menos um horizonte de esperança para a Argentina. Sintomático também foi o facto de Macri ter exprimido pouco depois de ser eleito uma mensagem de clara oposição ao regime liderado por Maduro na Venezuela, o que contrasta com a proximidade do kirchnerismo com o chavismo.

A histórica derrota eleitoral do chavismo nas eleições parlamentares na Venezuela foi ainda mais marcante do que a viragem política na Argentina. A oposição ao regime de Maduro, unida na coligação Mesa da Unidade Democrática (MUD), conseguiu uma impressionante maioria de dois terços na Assembleia Nacional. O colapso da economia venezuelana provocado pela revolução socialista desencadeada por Hugo Chávez contribuiu decisivamente para este resultado, mas ele não teria ainda sim sido possível sem a extraordinária coragem da oposição para enfrentar as pressões e intimidação do regime controlado pelo Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV).

Fiel ao legado liberticida de Chávez, Nicolás Maduro reagiu aos resultados eleitorais com uma declaração de guerra institucional à Assembleia Nacional: “A cada medida que a Assembleia tomar, teremos uma reação constitucional, revolucionária e, sobretudo, socialista.” No topo das prioridades está vetar a lei de amnistia prometida pela oposição com vista a libertar os presos políticos venezuelanos.

Entre nós, vale a pena destacar a nota de imprensa do PCP sobre a derrota eleitoral do chavismo na Venezuela: “Tendo-se realizado as eleições legislativas na República Bolivariana da Venezuela, onde após 17 anos (e 18 actos eleitorais em que foram derrotadas) as forças contra-revolucionárias alcançaram a maioria dos lugares no parlamento, o PCP expressa a sua solidariedade às forças reunidas no Grande Pólo Patriótico e, nomeadamente, ao Partido Socialista Unido da Venezuela e ao Partido Comunista da Venezuela, com a confiança de que as forças progressistas e revolucionárias venezuelanas encontrarão as soluções que defendam o processo revolucionário bolivariano e as suas históricas conquistas que tão importante repercussão têm tido na América Latina. (…) O PCP alerta para a tentativa do imperialismo utilizar os desfavoráveis resultados eleitorais na Venezuela para intensificar o seu combate aos processos de soberania e progresso social que tem subtraído o continente latino-americano ao seu domínio e apela à solidariedade com os povos e as forças progressistas e revolucionárias venezuelanas e de toda a América Latina.”

Se na América Latina, uma das regiões do mundo que mais tem sofrido com o socialismo, a esquerda radical está a recuar, já em Portugal temos pela primeira vez um governo assente numa base parlamentar de apoio que inclui comunistas. Ao mesmo tempo que as “forças progressistas e revolucionárias” fraquejam na Argentina e na Venezuela, controlam o destino do actual governo de Portugal. Esse é aliás outro tema que talvez devesse merecer maior reflexão entre nós, em especial na esquerda moderada. Seja na América Latina ou em Portugal, nunca é demais recordar que as ideias têm consequências.

Professor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa

André Azevedo Alves 
12/12/2015, 7:22
Observador
Admin
Admin
Admin

Mensagens : 16761
Pontos : 49160
Reputação : 0
Data de inscrição : 07/12/2013
Idade : 37
Localização : Sines

http://olharsinesnofuturo.criarforum.com.pt

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos