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Costa voltou às promessas. Passos foi mais realista
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Costa voltou às promessas. Passos foi mais realista
O programa económico da coligação é mais duro mas mais realista. Isto é, prevê progressividade na redução de impostos, na restituição das pensões, na redução do IRS. E a progressividade é muito mais sustentável do que o que António Costa defende. O líder do PS quer cortar o IVA da restauração, reduzir a intensidade do IRS, aumentar as prestações sociais, diminuir as taxas moderadoras. Mas como o fará? Com este debate - como acontece também com o programa eleitoral do PS - não foi possível perceber como se fará esta descida tão grande nos impostos em todas as áreas e, em simultâneo, se aumentará a despesa com subsídios. Fica por explicar como fazer o financiamento. É um regresso à política de promessas - que dificilmente as instituições permitirão que aconteça, dados os efeitos que teria. O Banco Central Europeu está a comprar dívida dos países e aumentou a fasquia para ir até aos 32% da dívida emitida. Se um país entrar em espiral despesista ou mesmo se o BCE achar que um país deixou de ser credível, imediatamente porá fim a esses movimentos. O que teria efeitos dramáticos na credibilidade do país e no acesso ao financiamento. Em relação à dívida, António Costa recorreu a uma comparação impossível: a realidade autárquica não é comparável com a dívida pública. Sobretudo quando a realidade era a de um país falido que pediu um resgate à troika. São os credores que impõem as regras, há uma recessão interna e uma mundial e Portugal precisou de fazer um ajustamento enorme. No caso da câmara, o corte essencial na despesa foi conseguido com uma transferência do governo central, com a entrada de uma quantia excecional. Nem os números nem a realidade - do outro lado tínhamos um país à beira do abismo, a poder deixar de ter condições para pagar salários e pensões a qualquer momento - são comparáveis. O desemprego é o único tema em que existe proximidade: Passos e Costa têm o objetivo de criar o máximo de empregos possível. Mas só o mercado poderá gerá-los e é preciso que as contas sejam credíveis. Perante a abordagem económica de Passos e Costa, há alguma possibilidade de aproximação? Como políticos responsáveis, tem de haver essa capacidade de aproximação, sob pena de Portugal perder viabilidade.
por TIAGO CAIADO GUERREIRO
Diário de Notícias
por TIAGO CAIADO GUERREIRO
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