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A demagogia da esquerda no tema da emigração
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A demagogia da esquerda no tema da emigração
Foi recentemente editado pela Bertrand um estudo intitulado “Fuga de cérebros. Retrato da emigração qualificada portuguesa” do qual destaco 2 conclusões: (i) este tipo de emigração aumentou ao longo da última década, registando uma taxa de crescimento de 87,5% entre 2001 e 2011; e (ii) os destinos são Reino Unido, Alemanha e França. Ora essa, então a emigração massiva não se tinha iniciado com a chegada da troika? Afinal, este movimento fez já parte da época em que os socialistas desgovernaram Portugal, entre 2005 e 2011. Pelo que podemos concluir que a retórica da emigração é mais uma marca demagógica da esquerda com Alzheimer e do imediatismo com que analisa a realidade.
Parte da emigração recente, qualificada, é uma consequência inevitável do ajustamento, mas uma certa higiene política deveria levar a que o PS tivesse o pudor de não atacar aquilo que é uma consequência da sua desgovernação e seria bom que visse além do óbvio. É que chega a ser esquizofrénico: os mesmos que nos integraram na moeda única, que celebraram tratados europeus, que fomentam a liberdade de circulação, que alimentam desde tenra idade o contacto com redes universitárias, programas Erasmus, ensino reconhecido com Bolonha, são incapazes de separar aquilo que é o efeito natural da globalização nos fluxos migratórios, a existência de um mercado profissional global altamente competitivo, a atracção inevitável dos centros urbanos mais cosmopolitas, daquilo que são as causas específicas do nosso atraso relativo face ao mundo mais evoluído.
A circulação no espaço global veio para ficar. A minha geração dispensa políticos “calimero”, mas precisa de políticos que, em vez de falirem constantemente o país, se preocupem em fazer de Portugal um país estruturalmente atractivo para a geração qualificada, com menos fardo para as gerações futuras, com uma Segurança Social geracionalmente equilibrada, com menos impostos e menos dívida. Se fizerem isso, nós faremos a nossa parte.
Blogger
Escreve à terça-feira
Graça Canto Moniz
15/09/2015 08:00
Jornal i
Parte da emigração recente, qualificada, é uma consequência inevitável do ajustamento, mas uma certa higiene política deveria levar a que o PS tivesse o pudor de não atacar aquilo que é uma consequência da sua desgovernação e seria bom que visse além do óbvio. É que chega a ser esquizofrénico: os mesmos que nos integraram na moeda única, que celebraram tratados europeus, que fomentam a liberdade de circulação, que alimentam desde tenra idade o contacto com redes universitárias, programas Erasmus, ensino reconhecido com Bolonha, são incapazes de separar aquilo que é o efeito natural da globalização nos fluxos migratórios, a existência de um mercado profissional global altamente competitivo, a atracção inevitável dos centros urbanos mais cosmopolitas, daquilo que são as causas específicas do nosso atraso relativo face ao mundo mais evoluído.
A circulação no espaço global veio para ficar. A minha geração dispensa políticos “calimero”, mas precisa de políticos que, em vez de falirem constantemente o país, se preocupem em fazer de Portugal um país estruturalmente atractivo para a geração qualificada, com menos fardo para as gerações futuras, com uma Segurança Social geracionalmente equilibrada, com menos impostos e menos dívida. Se fizerem isso, nós faremos a nossa parte.
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Escreve à terça-feira
Graça Canto Moniz
15/09/2015 08:00
Jornal i
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