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Ignorâncias e problemas
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Ignorâncias e problemas
A primeira coisa que um político deveria saber é que qualquer contrato que estabeleça com o eleitorado está sujeito à condicionalidade da evolução das circunstâncias.
A FRASE...
"A primeira coisa que um político tem de saber é que palavra dada tem de ser palavra honrada e é com base nisto que nós reconstruímos a confiança na democracia."
António Costa, Comício em Vizela, Diário de Notícias, 13 de Setembro de 2015.
A ANÁLISE...
Uma parte das quais será determinada pelo que for o êxito ou o fracasso das suas decisões, mas havendo sempre uma outra parte que dependerá das oscilações da sorte, do azar e das heranças. Um político que saiba o que deve saber não projecta as suas circunstâncias futuras com pressupostos que fazem desaparecer os problemas que caracterizam o campo de possibilidades em que irá operar se conquistar o poder.
Num contexto como é o actual (condicionado pelas tendências de estagnação, de perda de vitalidade demográfica, com endividamento excessivo e sem ter a ajuda da inflação para desvalorizar a dívida, com taxas de juro reais demasiado altas para estimular o investimento e demasiado baixas para remunerar depósitos e reservas), apresentar programas quantificados em que se prevê o crescimento anual de 3% será uma palavra dada, mas não é uma palavra fundamentada em qualquer coisa de mais sólido do que a fé em Deus – vale para os crentes, mas só para eles.
A questão da Segurança Social (um dispositivo de políticas públicas ou de gestão de produtos de seguros que é estritamente dependente da configuração da sociedade e da taxa de juro aplicável às reservas acumuladas) está para o regime democrático como a questão do império esteve para o regime autoritário. Não podem ser apresentadas em bases realistas e objectivas porque fazem ruir alicerces essenciais para esses regimes e são resolvidas pelo poder da realidade contra o poder dos políticos – da pior maneira e com o maior prejuízo. Há ignorâncias que são do tamanho do problema, nem se apercebem do que têm de resolver.
Este artigo de opinião integra A Mão Visível - Observações sobre as consequências directas e indirectas das políticas para todos os sectores da sociedade e dos efeitos a médio e longo prazo por oposição às realizadas sobre os efeitos imediatos e dirigidas apenas para certos grupos da sociedade.
maovisivel@gmail.com
14 Setembro 2015, 18:16 por Joaquim Aguiar
Negócios
A FRASE...
"A primeira coisa que um político tem de saber é que palavra dada tem de ser palavra honrada e é com base nisto que nós reconstruímos a confiança na democracia."
António Costa, Comício em Vizela, Diário de Notícias, 13 de Setembro de 2015.
A ANÁLISE...
Uma parte das quais será determinada pelo que for o êxito ou o fracasso das suas decisões, mas havendo sempre uma outra parte que dependerá das oscilações da sorte, do azar e das heranças. Um político que saiba o que deve saber não projecta as suas circunstâncias futuras com pressupostos que fazem desaparecer os problemas que caracterizam o campo de possibilidades em que irá operar se conquistar o poder.
Num contexto como é o actual (condicionado pelas tendências de estagnação, de perda de vitalidade demográfica, com endividamento excessivo e sem ter a ajuda da inflação para desvalorizar a dívida, com taxas de juro reais demasiado altas para estimular o investimento e demasiado baixas para remunerar depósitos e reservas), apresentar programas quantificados em que se prevê o crescimento anual de 3% será uma palavra dada, mas não é uma palavra fundamentada em qualquer coisa de mais sólido do que a fé em Deus – vale para os crentes, mas só para eles.
A questão da Segurança Social (um dispositivo de políticas públicas ou de gestão de produtos de seguros que é estritamente dependente da configuração da sociedade e da taxa de juro aplicável às reservas acumuladas) está para o regime democrático como a questão do império esteve para o regime autoritário. Não podem ser apresentadas em bases realistas e objectivas porque fazem ruir alicerces essenciais para esses regimes e são resolvidas pelo poder da realidade contra o poder dos políticos – da pior maneira e com o maior prejuízo. Há ignorâncias que são do tamanho do problema, nem se apercebem do que têm de resolver.
Este artigo de opinião integra A Mão Visível - Observações sobre as consequências directas e indirectas das políticas para todos os sectores da sociedade e dos efeitos a médio e longo prazo por oposição às realizadas sobre os efeitos imediatos e dirigidas apenas para certos grupos da sociedade.
maovisivel@gmail.com
14 Setembro 2015, 18:16 por Joaquim Aguiar
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