Procurar
Tópicos semelhantes
Entrar
Últimos assuntos
Tópicos mais visitados
Quem está conectado?
Há 51 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 51 visitantes :: 1 motor de buscaNenhum
O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm
Um banco por um voto
Página 1 de 1
Um banco por um voto
A coligação deixou de se sentir obrigada a apresentar contas.
Não o fez no programa de Governo e recusa fazê-las no caso do Novo Banco.
Na ausência de números, estamos a falar de convicções. Falemos então delas. A 3 de Agosto de 2014 a resolução foi apresentada como a melhor solução porque era a única que protegia os contribuintes. Afinal não: o défice e a dívida sobem e a CGD contribuiria com 850 milhões.
A ministra das Finanças acreditava que a venda ficasse concluída antes do tempo. Afinal não. Depois, os dogmas de fé do Banco de Portugal. A resolução protegia o sistema financeiro. Afinal não: os bancos que foram chamados para sustentar o fundo não tiveram uma palavra a dizer sobre a venda e vão passar as próximas décadas a pagar a factura. O Novo Banco ficava com o activos bons do BES e seria um activo interessante. Afinal não. Havia 14 interessados. Afinal não, só havia três. E depois nenhum. Uma frase repetida muitas vezes quase que se torna verdade. Afinal não. Os custos estão aí e para todos, contribuintes e bancos. Como o plano em que tudo isto é discutido passou a ser o das convicções, que dispensa a prova dos números, talvez a única que a coligação tivesse no dia 3 de Agosto é a de que queria vencer as eleições. Veremos se os números lhe dão razão.
00:05 h
Alexandra de Almeida Ferreira
Económico
Não o fez no programa de Governo e recusa fazê-las no caso do Novo Banco.
Na ausência de números, estamos a falar de convicções. Falemos então delas. A 3 de Agosto de 2014 a resolução foi apresentada como a melhor solução porque era a única que protegia os contribuintes. Afinal não: o défice e a dívida sobem e a CGD contribuiria com 850 milhões.
A ministra das Finanças acreditava que a venda ficasse concluída antes do tempo. Afinal não. Depois, os dogmas de fé do Banco de Portugal. A resolução protegia o sistema financeiro. Afinal não: os bancos que foram chamados para sustentar o fundo não tiveram uma palavra a dizer sobre a venda e vão passar as próximas décadas a pagar a factura. O Novo Banco ficava com o activos bons do BES e seria um activo interessante. Afinal não. Havia 14 interessados. Afinal não, só havia três. E depois nenhum. Uma frase repetida muitas vezes quase que se torna verdade. Afinal não. Os custos estão aí e para todos, contribuintes e bancos. Como o plano em que tudo isto é discutido passou a ser o das convicções, que dispensa a prova dos números, talvez a única que a coligação tivesse no dia 3 de Agosto é a de que queria vencer as eleições. Veremos se os números lhe dão razão.
00:05 h
Alexandra de Almeida Ferreira
Económico
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|
Qui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin
» Apanhar o comboio
Seg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin
» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Seg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin
» A outra austeridade
Seg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin
» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Seg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin
» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Seg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin
» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Seg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin
» Pelos caminhos
Seg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin
» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Seg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin