Procurar
Tópicos semelhantes
Entrar
Últimos assuntos
Tópicos mais visitados
Quem está conectado?
Há 89 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 89 visitantes Nenhum
O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm
Não há fome que dê voto
Página 1 de 1
Não há fome que dê voto
O impedimento da realização de uma conferência de Jaime Nogueira Pinto na Universidade Nova de Lisboa é o exemplo acabado da intolerância e da cegueira ideológica em Portugal?
O impedimento da realização de uma conferência de Jaime Nogueira Pinto na Universidade Nova de Lisboa é o exemplo acabado da intolerância e da cegueira ideológica em Portugal?
Não, infelizmente. Num episódio que passaria despercebido não fosse ter sido descrito por Francisco José Viegas e Alberto Gonçalves, as bancadas do BE, do PCP e do PEV, acompanhadas por três deputados do PS, votaram contra um texto, proposto pelo PSD, a condenar o "regime comunista totalitário de Estaline, que terá causado a morte a cerca de sete milhões de cidadãos ucranianos".
Aquilo a que na Ucrânia se chama holodomor ocorreu entre 1932 e 1933, quando Moscovo impôs de forma (ainda mais) musculada a coletivização das terras, confiscando todos os cereais e prendendo ou matando milhares. Esses foram poupados ao tifo ou à prática do canibalismo.
Que representantes eleitos dos portugueses sejam incapazes de condenar essa atrocidade - por negacionismo ou tacanhez - é muito mais grave do que aquilo que duas dúzias de aprendizes de totalitário decidiram numa reunião geral de alunos a que a maioria dos colegas teve o louvável bom senso de faltar.
Por Leonardo Ralha|00:30
Correio da Manhã
O impedimento da realização de uma conferência de Jaime Nogueira Pinto na Universidade Nova de Lisboa é o exemplo acabado da intolerância e da cegueira ideológica em Portugal?
Não, infelizmente. Num episódio que passaria despercebido não fosse ter sido descrito por Francisco José Viegas e Alberto Gonçalves, as bancadas do BE, do PCP e do PEV, acompanhadas por três deputados do PS, votaram contra um texto, proposto pelo PSD, a condenar o "regime comunista totalitário de Estaline, que terá causado a morte a cerca de sete milhões de cidadãos ucranianos".
Aquilo a que na Ucrânia se chama holodomor ocorreu entre 1932 e 1933, quando Moscovo impôs de forma (ainda mais) musculada a coletivização das terras, confiscando todos os cereais e prendendo ou matando milhares. Esses foram poupados ao tifo ou à prática do canibalismo.
Que representantes eleitos dos portugueses sejam incapazes de condenar essa atrocidade - por negacionismo ou tacanhez - é muito mais grave do que aquilo que duas dúzias de aprendizes de totalitário decidiram numa reunião geral de alunos a que a maioria dos colegas teve o louvável bom senso de faltar.
Por Leonardo Ralha|00:30
Correio da Manhã
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|
Qui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin
» Apanhar o comboio
Seg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin
» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Seg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin
» A outra austeridade
Seg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin
» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Seg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin
» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Seg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin
» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Seg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin
» Pelos caminhos
Seg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin
» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Seg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin