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Capitalismo em excesso de velocidade
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Capitalismo em excesso de velocidade
Martin Winterkorn foi, em 2014, o segundo CEO que mais dinheiro ganhou na Alemanha, qualquer coisa como 15,86 milhões de euros.
Quase 90% da remuneração do responsável da Volkswagen foi de componente variável, conseguida à custa de factores como a evolução dos resultados operacionais e das vendas.
Após a demissão poderá ainda ter direito a uma pensão e uma indemnização milionária. Um incentivo para que se venda motores a ‘diesel’ como se fossem purificadores de ar.
Produz-se ao menor custo possível. Vende-se gato por lebre. Maximizam-se os resultados financeiros e engordam-se as remunerações aos accionistas para que estes aprovem políticas mais generosas de bónus aos gestores. Uma estratégia que aparenta estar em excesso de velocidade. Nos últimos seis anos os lucros das cotadas dos EUA, por exemplo, duplicaram. À custa de corte de custos e da estagnação dos salários dos trabalhadores. Já a remuneração dos CEO é cada vez maior. Na década de 70 recebiam cerca de 30 vezes mais que a média dos funcionários. Agora, ganham 300 vezes mais.
Talvez, a bem do sistema, seja altura para tirar o pé do acelerador.
00:05 h
Rui Barroso
rui.barroso@economico.pt
Económico
Quase 90% da remuneração do responsável da Volkswagen foi de componente variável, conseguida à custa de factores como a evolução dos resultados operacionais e das vendas.
Após a demissão poderá ainda ter direito a uma pensão e uma indemnização milionária. Um incentivo para que se venda motores a ‘diesel’ como se fossem purificadores de ar.
Produz-se ao menor custo possível. Vende-se gato por lebre. Maximizam-se os resultados financeiros e engordam-se as remunerações aos accionistas para que estes aprovem políticas mais generosas de bónus aos gestores. Uma estratégia que aparenta estar em excesso de velocidade. Nos últimos seis anos os lucros das cotadas dos EUA, por exemplo, duplicaram. À custa de corte de custos e da estagnação dos salários dos trabalhadores. Já a remuneração dos CEO é cada vez maior. Na década de 70 recebiam cerca de 30 vezes mais que a média dos funcionários. Agora, ganham 300 vezes mais.
Talvez, a bem do sistema, seja altura para tirar o pé do acelerador.
00:05 h
Rui Barroso
rui.barroso@economico.pt
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