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Portugal e o desafio do ‘nearshoring’
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Portugal e o desafio do ‘nearshoring’
Nos últimos cinco anos, Portugal foi reconhecido como um dos países mais atractivos para serviços de tecnologias de informação e ‘outsourcing’.
Nos próximos três anos Lisboa será uma das capitais mundiais da web. Em novembro de 2016, 2017 e 2018, decorrerá na cidade o Web Summit, um evento global que captará a atenção de investidores, técnicos, empreendedores, media, decisores e ‘marketers'. A atribuição desta "responsabilidade" à cidade de Lisboa e a Portugal é um passo de gigante na consolidação da "cultura tecnológica" que o país de há muito vem desenvolvendo.
Dados referentes a 2013 e publicados no site do Pólo das Tecnologias de Informação, Comunicação e Electrónica (TICE) indicam que o sector das tecnologias de informação, comunicação e eletrónica empregava cerca de 80.000 pessoas. Nos últimos cinco anos, Portugal foi reconhecido pela consultora Gartner como um dos países mais atractivos para serviços de tecnologias de informação e ‘outsourcing'. É daqui que resulta a variante do ‘nearshoring' que visa superar as barreiras de comunicação e de gestão de projectos associadas à transferência de processos de negócio e de desenvolvimento de software aplicacional para países remotamente localizados (tipicamente a Índia) dispondo de técnicos especializados de baixo custo ('offshoring').
Neste domínio, o nosso país pode tornar-se num ‘player' de referência. Porquê? Porque dispõe de recursos humanos qualificados, boa localização geográfica e infraestrutura de comunicações de qualidade, bem como condições que se vão tornando mais atrativas para o investimento estrangeiro. O nearshoring - procurando superar as limitações do ‘offshoring' acima mencionadas - envolve a transferência de processos de negócio e das TIC de grandes empresas multinacionais para países próximos e com capacidade de resposta a exigentes critérios de qualidade, rigor, ‘performance' e rentabilidade. Esta "disciplina" do ‘outsourcing' está diretamente ligada à prestação de serviços na área das TIC, um mercado que em Portugal tem vindo a crescer de forma significativa. Segundo a IDC Portugal, o valor total do mercado de serviços de ‘outsourcing' no nosso país já vale aproximadamente 1070 milhões de euros.
As empresas, as universidades, o poder político e as autarquias têm desenvolvido alguns esforços no sentido de promover as capacidades do país na prestação de serviços de ‘outsourcing' na área das TIC. Isso também permitirá posicionar Portugal como um dos destinos mais apetecidos na área do ‘nearshoring'. Além de promover a formação de recursos humanos de excelência nas TIC, o ‘nearshoring' estimula ainda a criação de emprego qualificado - predominantemente jovem - e contribui naturalmente para o reforço das exportações. Trata-se de uma aposta que tem de ser ganha.
00:05 h
Jorge Jordão
Económico
Nos próximos três anos Lisboa será uma das capitais mundiais da web. Em novembro de 2016, 2017 e 2018, decorrerá na cidade o Web Summit, um evento global que captará a atenção de investidores, técnicos, empreendedores, media, decisores e ‘marketers'. A atribuição desta "responsabilidade" à cidade de Lisboa e a Portugal é um passo de gigante na consolidação da "cultura tecnológica" que o país de há muito vem desenvolvendo.
Dados referentes a 2013 e publicados no site do Pólo das Tecnologias de Informação, Comunicação e Electrónica (TICE) indicam que o sector das tecnologias de informação, comunicação e eletrónica empregava cerca de 80.000 pessoas. Nos últimos cinco anos, Portugal foi reconhecido pela consultora Gartner como um dos países mais atractivos para serviços de tecnologias de informação e ‘outsourcing'. É daqui que resulta a variante do ‘nearshoring' que visa superar as barreiras de comunicação e de gestão de projectos associadas à transferência de processos de negócio e de desenvolvimento de software aplicacional para países remotamente localizados (tipicamente a Índia) dispondo de técnicos especializados de baixo custo ('offshoring').
Neste domínio, o nosso país pode tornar-se num ‘player' de referência. Porquê? Porque dispõe de recursos humanos qualificados, boa localização geográfica e infraestrutura de comunicações de qualidade, bem como condições que se vão tornando mais atrativas para o investimento estrangeiro. O nearshoring - procurando superar as limitações do ‘offshoring' acima mencionadas - envolve a transferência de processos de negócio e das TIC de grandes empresas multinacionais para países próximos e com capacidade de resposta a exigentes critérios de qualidade, rigor, ‘performance' e rentabilidade. Esta "disciplina" do ‘outsourcing' está diretamente ligada à prestação de serviços na área das TIC, um mercado que em Portugal tem vindo a crescer de forma significativa. Segundo a IDC Portugal, o valor total do mercado de serviços de ‘outsourcing' no nosso país já vale aproximadamente 1070 milhões de euros.
As empresas, as universidades, o poder político e as autarquias têm desenvolvido alguns esforços no sentido de promover as capacidades do país na prestação de serviços de ‘outsourcing' na área das TIC. Isso também permitirá posicionar Portugal como um dos destinos mais apetecidos na área do ‘nearshoring'. Além de promover a formação de recursos humanos de excelência nas TIC, o ‘nearshoring' estimula ainda a criação de emprego qualificado - predominantemente jovem - e contribui naturalmente para o reforço das exportações. Trata-se de uma aposta que tem de ser ganha.
00:05 h
Jorge Jordão
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