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Swaps: um caso revelador que arriscamos pagar
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Swaps: um caso revelador que arriscamos pagar
Segue em Londres a batalha jurídica que opõe o banco Santander a quatro empresas portuguesa, públicas, na área dos transportes.
A informação a que o Económico vai tendo acesso sobre as estratégias de defesa dos dois lados ilustra o risco para as empresas do Estado. É verdade que o argumento do Santander de que os gestores das empresas públicas sabiam o que estavam a assinar é meramente formal - no meio financeiro português é bem conhecida a atroz impreparação dos gestores da praça.
Mas a verdade é que esses gestores subscreveram de livre vontade contratos complexos e altamente especulativos - e tiveram várias oportunidades para cancelá-los quando começavam a acumular perdas. A demora em reagir - fruto aparente de um claro défice de gestão e das circunstâncias políticas e financeiras entre 2008 e 2013 - são mais uma prova da incúria e falta de transparência com que o dinheiro público foi sendo gerido no sector empresarial do Estado.
Agora, num tribunal estrangeiro, os advogados tentam evitar uma perda para os contribuintes de cerca de 1,4 mil milhões de euros. A avaliar pela argumentação do lado das empresas públicas - ou seja, do lado do contribuinte - é melhor o ministério das Finanças ir arranjando espaço para mais uma responsabilidade tirada da gaveta do passado para aumentar o já elevado rácio de dívida pública.
00:05 h
Diário Económico
A informação a que o Económico vai tendo acesso sobre as estratégias de defesa dos dois lados ilustra o risco para as empresas do Estado. É verdade que o argumento do Santander de que os gestores das empresas públicas sabiam o que estavam a assinar é meramente formal - no meio financeiro português é bem conhecida a atroz impreparação dos gestores da praça.
Mas a verdade é que esses gestores subscreveram de livre vontade contratos complexos e altamente especulativos - e tiveram várias oportunidades para cancelá-los quando começavam a acumular perdas. A demora em reagir - fruto aparente de um claro défice de gestão e das circunstâncias políticas e financeiras entre 2008 e 2013 - são mais uma prova da incúria e falta de transparência com que o dinheiro público foi sendo gerido no sector empresarial do Estado.
Agora, num tribunal estrangeiro, os advogados tentam evitar uma perda para os contribuintes de cerca de 1,4 mil milhões de euros. A avaliar pela argumentação do lado das empresas públicas - ou seja, do lado do contribuinte - é melhor o ministério das Finanças ir arranjando espaço para mais uma responsabilidade tirada da gaveta do passado para aumentar o já elevado rácio de dívida pública.
00:05 h
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