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Mensagem por Admin Qua Out 21, 2015 10:34 am

O regime da colonização, que os ocidentais impuseram com designações variadas, ao que chamaram terceiro mundo, invocou sempre uma síntese de valores que consideraram legitimadores da intervenção, designadamente a evangelização, a difusão das luzes, o pesado fardo da civilização.


Não omitiam que pretendiam o domínio das matérias-primas, do mercado dos produtos acabados, e a livre disposição da mão-de-obra. Esta também foi uma prática coberta por designações que procuraram cobrir o esforço de acompanhar a mudança de realidade com o procurado resultado de que, mesmo não ficando tudo na mesma, os interesses não sofreriam limitações desagradáveis. Recentemente, também aparecem estudos sobre a quase esquecida antiga escravatura, o tráfego, e a surpresa de verificar que este não foi extinto, e que o chamado slave travel cheque continua provavelmente a existir. Nesta conjuntura é a Declaração Universal dos Direitos Humanos que aparece como a cobertura mais usada para as intervenções, sobretudo militares, que por vezes se demonstraram sem fundamento na origem e com um desastre nos resultados, como estamos a verificar dolorosamente, no caudal humano das deslocações de desesperados, porventura convencidos de que a terra é a morada comum dos homens. 

Esta torrente de migrantes, pacíficos, sem manifestações de violência, acrescenta a complexidade da sociedade de conflitos em que se transformou o ideal do mundo único. Para a "guerra em toda a parte", em que de facto nos encontramos, o grosso dos vários combates armados podem ser abrangidos pelo antigo conceito de "guerra civil", embora ao que foi chamado terceiro mundo lhe falte a realidade da nação, mas não a evidência de uma espécie de "indústria do risco", muito evidenciada pela "privatização da guerra", que goza da condescendente legalidade de soberanias legais. Um dos exemplos mais correntes é o da pirataria marítima, para alguns (Gayer), designadamente nas águas da Somália uma reação dos pescadores locais à incapacidade internacional de limitar a intervenção estrangeira nas suas áreas legítimas, fonte de sustentação da população local. Mas uma nova forma de contradições de interesses, que poderá ser incluída na complexa temática das "guerras em toda a parte", parece encontrar-se nas multidões que procuram os territórios europeus, como que usando o pacifismo de Gandhi para vencer as soberanias que defendem as fronteiras, enfrentando o conflito entre a segurança e os deveres humanitários, designadamente a "Declaração de Deveres" que nunca foi aprovada. Talvez seja exagerado chamar a esta deslocação de populações "uma guerra que não diz o seu nome", como já foi sugerido no debate internacional suscitado pela novidade, mas é evidente que o problema das fronteiras, dos Estados e da União, põem em evidência que a segurança passou a ser uma preocupação geral, com sanções mais ou menos humanas do que outras, e que o pacifismo dos já considerados invasores por várias organizações mais atentas e preocupadas com o pluralismo cultural, e os seus riscos eventuais, lembra que o pacifismo foi um desafio vencedor não obstante o número de vítimas que lhe custou a vitória. 

É por isso que a questão da "gestão dos fluxos imigratórios" tem finalmente como referência o Prémio Nobel atribuído ao chamado Quarteto pela Academia da Noruega, que é ao mesmo tempo um reconhecimento pela intervenção e recordação do exemplo: o que tudo se resume a afirmar que a questão só tem remédio na origem. Foi na Tunísia que nasceu a Primavera Árabe, o que não evitou as violências de que os próprios estrangeiros foram vítimas, mas o Quarteto não desistiu (Sindicato Geral do Trabalho, Confederação Tunisina da Indústria, Comércio e Artesanato, Liga Tunisina dos Direitos Humanos e Ordem dos Advogados) e os seus líderes foram justamente distinguidos. A questão só tem solução na origem, e nela é agravada, como talvez esteja a acontecer na Síria, por os ocidentais não terem acolhido a prudência de escolher o mal menor. Na Europa, o que desta vez também ficou talvez marcado foi a frustração dos estadistas que esperavam serem os escolhidos.

21 DE OUTUBRO DE 2015
00:01
ADRIANO MOREIRA
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