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Mensagem por Admin Seg Out 26, 2015 1:15 pm

A crise financeira parece longínqua, agora que temos uma política monetária que permite a emissão de dívida portuguesa em condições excepcionais.

A festa vai continuar, com o BCE a anunciar que em Dezembro equaciona baixar ainda mais a taxa de juro, já de si negativa. A ordem é para gastar primeiro e perguntar depois, que o diga Mário Draghi que defendeu um investimento em infra- estruturas europeias como forma de criar emprego, no que é uma mudança face ao apelo feito até aqui para o equilíbrio das contas públicas.

Fica por saber quem paga a factura das constantes mudanças de opinião.

No sistema financeiro, as alterações têm sido ainda mais marcantes e culminaram na tentativa da Inglaterra aprovar uma regra onde todos os responsáveis por instituições financeiras são culpados até serem dados como inocentes – ‘Guilty until proven innocent’. Dei por mim a pensar o que aconteceria se esta regra fosse alargada a toda a sociedade, nomeadamente às decisões políticas que afectam o futuro dos países. O bom senso, acabou por substituir esta regra por outra também estranha – dever de responsabilidade. Poucos colocaram em causa os objectivos de Mark Carney, governador do banco de Inglaterra, já que ninguém está isento de ter a seu cargo colaboradores menos éticos, especialmente em instituições com milhares de colaboradores. É grave quando se acham normais, decisões cuja origem é duvidosa, como é provavelmente neste caso e que deriva da incapacidade do banco central inglês supervisionar o sistema. 

Na Europa continental, discute-se o aprofundamento da União Bancária, nomeadamente a criação de um fundo de garantia e depósitos comum. Lá diz o ditado, casa arrombada, trancas à porta. Esta discussão irá levar dois anos e a sua implementação outros tantos. Entretanto a concorrência desleal prolifera, com os grandes bancos a poderem vender aos seus depositantes a solidez do seu balanço, por contrapartida dos que têm mais dificuldades. Exemplo é a contribuição para o fundo de resolução português. Alguns bancos estrangeiros, a operarem em Portugal através de sucursais, não contribuem para o fundo de resolução que irá precisar de dinheiro para pagar o prejuízo com a venda do Novo Banco. Esta é mais uma enorme falha na arquitectura bancaria europeia. Ao não terem esse ónus futuro, obtém uma vantagem concorrencial face aos bancos que têm sede em Portugal, podendo oferecer melhores condições de depósito e/ou crédito. Por seu turno, os depositantes, que são aliciados com soluções mais rentáveis, têm agora a responsabilidade e a obrigação de conhecerem o estado da saúde da sua instituição financeira – serão também estes culpados?

O populismo parece estar para ficar. Mas mais grave é a sua aceitação com consequências imprevisíveis; afinal a “ditadura” está sempre à espera de uma oportunidade.

Nota: 18 dias depois das eleições, caiu o último tabu. Ficou claro que nenhum partido tem uma base de apoio alargada e que se avizinha uma batalha campal pelo poder, com pouco respeito pela opinião dos portugueses. A factura chegará a seu tempo, seja qual for o governo, já que o precedente foi aberto – a omissão dos reais objectivos dos partidos, na campanha e nas negociações. As diferenças entre norte e sul da Europa espelham-se neste triste espectáculo.

00:05 h
Pedro Lino
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