Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!

Participe do fórum, é rápido e fácil

Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!
Olhar Sines no Futuro
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.
Procurar
 
 

Resultados por:
 


Rechercher Pesquisa avançada

Entrar

Esqueci-me da senha

Palavras-chaves

cmtv  2011  2010  cais  2016  2013  2015  2012  2019  2017  2014  2018  tvi24  2023  

Últimos assuntos
» Sexo visual mental tens a olhar fixamente o filme e ouvi fixamente
A armadilha do espartilho EmptyQui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin

» Apanhar o comboio
A armadilha do espartilho EmptySeg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin

» O que pode Lisboa aprender com Berlim
A armadilha do espartilho EmptySeg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin

» A outra austeridade
A armadilha do espartilho EmptySeg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin

» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
A armadilha do espartilho EmptySeg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin

» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
A armadilha do espartilho EmptySeg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin

» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
A armadilha do espartilho EmptySeg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin

» Pelos caminhos
A armadilha do espartilho EmptySeg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin

» Alta velocidade: o grande assunto pendente
A armadilha do espartilho EmptySeg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin

Galeria


A armadilha do espartilho Empty
novembro 2024
DomSegTerQuaQuiSexSáb
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930

Calendário Calendário

Flux RSS


Yahoo! 
MSN 
AOL 
Netvibes 
Bloglines 


Quem está conectado?
387 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 387 visitantes :: 1 motor de busca

Nenhum

O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm

A armadilha do espartilho

Ir para baixo

A armadilha do espartilho Empty A armadilha do espartilho

Mensagem por Admin Ter Out 27, 2015 4:42 pm

A armadilha do espartilho 496639
Shutterstock

Os fatos das personagens que vestimos convertem-se, muitas vezes, em espartilhos que tanto constrangem de dentro como de fora.

1. Muitas pessoas inventam e obrigam--se a representar durante toda uma vida a sua própria personagem.

Esta cola-se-lhes de tal maneira que, mesmo que queiram, dificilmente conseguem depois sentir, pensar e actuar fora da personagem que criaram em determinado momento e em função de circunstâncias específicas e cenários determinados.

É-lhes difícil, e penoso mesmo, contrariar atitudes que julgam coerentes com a personagem que decidiram encarnar, mesmo quando têm a percepção de que, agindo em sintonia com o que julgam ser congruente com ela, não contribuem para a resolução dos problemas que devem resolver, incluindo os seus próprios. 

Por outro lado, olhando de fora, muitos esperam também que quem sempre encarnou uma personagem – uma ficção, portanto – de modo muito vincado e vivo actue sempre de acordo com ela.

Assim, quando alguém, num esforço de adequação à realidade e de contribuição efectiva para resolver problemas prementes, decide ajustar, um pouco que seja, a sua leitura dos factos e o seu comportamento de modo a poder responder com eficiência a questões novas, muitos – porventura os menos interessados – são os que os acusam de incoerência.

Os fatos das personagens que vestimos convertem-se, assim e muitas vezes, em espartilhos que tanto constrangem de dentro como, depois, de fora.

Eles podem tornar-se, inclusive, verdadeiras armadilhas, habilmente usadas do exterior.

2. Quem, em razão de funções judiciárias, teve a possibilidade de observar as pessoas que, em algum momento da sua vida, tiveram de se confrontar com a justiça em virtude dos mais variados acontecimentos – familiares, laborais, comerciais e criminais – sabe bem como os fatos que vestiram enquanto personagens os podem obrigar a comportamentos que, racionalmente, gostariam de ter evitado.

Essa dificuldade leva, muitas vezes, a resultados dramáticos, em que os que julgam sentir-se obrigados a desempenhar um dado papel acabam por sacrificar os valores e os interesses que sempre quiseram defender, sacrificando-se a si mesmos e sacrificando os outros que, verdadeiramente, sempre quiseram salvar.

Vi, demasiadas vezes, homens e mulheres que agiram contra si e sacrificando os outros, apenas porque não conseguiram defraudar as expectativas comportamentais que eles próprios criaram e que – julgavam eles – os outros deles exigiam. 

Cientes dos erros que iam cometer, não conseguiram – qual escorpião da fábula – contrariar, não a própria natureza, mas simplesmente a imagem que dela sempre quiseram dar.

A coragem para, no momento certo, alguém ser capaz de se libertar dos espartilhos – quase sempre artificiais – que tolhem uma aproximação competente à realidade e impedem a adopção de uma atitude eficaz e condicente com ela é rara e, também por isso, louvável, sobretudo quando ocorre sem que nada do que é essencial no papel que cada um atribuiu a si próprio mude, verdadeiramente, de sentido.

Acresce que, demasiadas vezes, a compreensão que o outro tem de uma dada personagem não é exactamente aquela que o próprio tem dela e, na verdade, muitos esperam, afinal, a atitude corajosa – o golpe de asa – que permite salvar a situação em que se encontram todos os que nela sempre confiaram. 

3. A vida das instituições assemelha--se, muitas vezes, à das pessoas.

É em momentos difíceis que se avalia a sua capacidade para servirem os propósitos que as inspiraram e que as justificam ante aqueles cujos interesses querem defender. 

Jurista
Escreve à terça-feira 

António Cluny 
Jornal i
Admin
Admin
Admin

Mensagens : 16761
Pontos : 49160
Reputação : 0
Data de inscrição : 07/12/2013
Idade : 37
Localização : Sines

http://olharsinesnofuturo.criarforum.com.pt

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos