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Manifesto da CCIP. Empresários apelam à estabilidade política
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Manifesto da CCIP. Empresários apelam à estabilidade política
Estamos a viver um momento muito delicado da nossa vida política. Depois de vários anos de estabilidade governativa, o resultado das últimas legislativas e as sucessivas negociações entre partidos estão a deixar todos inquietos, nomeadamente as empresas que representamos, perante o risco de poder ser desperdiçado o enorme esforço que tem sido feito para bem do país. Este horizonte de grande incerteza é nefasto para Portugal. Há que rapidamente encontrar uma situação governativa estável, sob pena de termos nova intervenção externa, ainda mais violenta do que a que acabámos de ultrapassar. Vimos por este meio dar voz aos associados da Câmara de Comércio e acredito que também a milhares de empresas que não sendo associadas certamente comungam das nossas preocupações. As empresas desejam acima de tudo estabilidade. As empresas precisam que seja solidificado o expressivo trabalho de recuperação que tem vindo a ser feito, nomeadamente no que diz respeito à nossa credibilidade no exterior, que muito melhorou recentemente, em grande parte, devido ao trabalho de empresários e trabalhadores.
Nos últimos anos, Portugal fez um percurso muito duro com custos para todos os portugueses. Chegados a uma fase de maior estabilização, e já com sinais reais de crescimento, não podemos interromper este percurso. Não se podem desperdiçar os sacrifícios dos portugueses, sacrifícios realizados durante quatro anos em nome das contas públicas e da credibilidade externa do país. As empresas portuguesas querem manter o caminho seguido de responsabilidade e estão, como sempre, disponíveis e com vontade de continuar a investir, criar emprego e apoiar um Estado social que não esgote a sua energia. Queremos um Estado que exista para servir os portugueses - incentivando e facilitando a produção de riqueza pelos privados - e que não sejam os portugueses a servir o Estado. Precisamos de uma solução governativa responsável e duradoura - que una e não divida. Não queremos um país dividido entre privado e público.
Precisamos de um país coeso e unido, em que os políticos devem dar o exemplo, servindo de farol para todos. É nesta altura que precisamos, mais do que nunca, que os políticos que, como nós, defendem a economia de mercado e o Estado social cooperem e estejam à altura de quem, apesar de todas as dificuldades, nomeadamente uma carga fiscal que é das maiores da União Europeia, tem criado riqueza e postos de trabalho. Tenho a certeza de que o enorme esforço que as empresas têm feito não será desperdiçado. Seria um crime que as gerações futuras não compreenderiam.
04 DE NOVEMBRO DE 2015
00:05
Bruno Bobone
Diário de Notícias
Nos últimos anos, Portugal fez um percurso muito duro com custos para todos os portugueses. Chegados a uma fase de maior estabilização, e já com sinais reais de crescimento, não podemos interromper este percurso. Não se podem desperdiçar os sacrifícios dos portugueses, sacrifícios realizados durante quatro anos em nome das contas públicas e da credibilidade externa do país. As empresas portuguesas querem manter o caminho seguido de responsabilidade e estão, como sempre, disponíveis e com vontade de continuar a investir, criar emprego e apoiar um Estado social que não esgote a sua energia. Queremos um Estado que exista para servir os portugueses - incentivando e facilitando a produção de riqueza pelos privados - e que não sejam os portugueses a servir o Estado. Precisamos de uma solução governativa responsável e duradoura - que una e não divida. Não queremos um país dividido entre privado e público.
Precisamos de um país coeso e unido, em que os políticos devem dar o exemplo, servindo de farol para todos. É nesta altura que precisamos, mais do que nunca, que os políticos que, como nós, defendem a economia de mercado e o Estado social cooperem e estejam à altura de quem, apesar de todas as dificuldades, nomeadamente uma carga fiscal que é das maiores da União Europeia, tem criado riqueza e postos de trabalho. Tenho a certeza de que o enorme esforço que as empresas têm feito não será desperdiçado. Seria um crime que as gerações futuras não compreenderiam.
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