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Grande produtor mundial de cenouras quer vir para Odemira
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Grande produtor mundial de cenouras quer vir para Odemira
Microclima da região permite a produção durante todo o ano
Rodrigo Cabrita
Associação de Horticultores do Sudoeste Alentejano quer atrair mais investidores para a região.
O microclima, a qualidade e a abundância de água no concelho de Odemira estão a chamar cada vez mais a atenção dos investidores internacionais. Estas foram algumas das razões que levaram um grupo empresarial californiano, maior produtor mundial de cenoura, a analisar a possibilidade de instalar uma unidade fabril e de produção de cenoura neste concelho. Para já, não há garantias de que o projecto vai receber luz verde do investidor estrangeiro, mas, se avançar, só na unidade industrial serão criados cerca de 200 postos de trabalho.
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Há quatro anos que a região norte-americana da Califórnia vive um período de seca extrema, com as reservas de água praticamente esgotadas, o que acaba por criar grandes restrições à actividade agrícola, com várias empresas no sector a cessar mesmo actividade. Os próprios californianos foram obrigados, em Abril passado, a reduzir 25% o consumo de água urbana para tentar minimizar o impacto da seca no estado.
Devido a estas dificuldades, o interesse dos investidores neste território português é considerado “natural” por vários responsáveis agrícolas ouvidos pelo i, uma vez que a região sudoeste já é considerada a “Califórnia da Europa” devido às semelhanças do microclima dos dois locais.
A verdade é que os investidores estrangeiros não esconderam o interesse pelas potencialidades do sudoeste alentejano, já que esta região oferece a vantagem de não sofrer actualmente restrições na utilização da água, uma vez que o Perímetro de Rega do Mira (Barragem de Santa Clara) fornece água em quantidade e de elevada qualidade. Um critério importante para os investidores californianos poderem avançar com a sua produção. Já a unidade industrial deverá ser fixada numa zona mais próxima dos centros urbanos.
Aliás, estes são alguns dos argumentos que têm sido utilizados pela Associação de Horticultores do Sudoeste Alentejano (AHSA) para tentar atrair outras empresas hortícolas para “o melhor lugar da Europa para a horticultura”. No entender da associação, o microclima da região permite a produção durante todo o ano, criando nesta zona condições únicas na Europa para este sector e apresentando condições muito atractivas para a agricultura, principalmente a horticultura.
Outros investimentos O certo é que a região tem vindo a apostar no crescimento neste sector, a par do turismo (ver texto ao lado). Um desses exemplos é o recente investimento por parte de um grupo francês para plantar 35 hectares de vinha no concelho, em Brejão. O investimento já arrancou, com a aquisição da propriedade e a mobilização do solo e a plantação está prevista para o próximo ano. A ideia passa ainda pela construção de uma adega no local para comercializar directamente o vinho.
Mas as apostas não se ficam por aqui. O ano passado foram investidos cerca de 2 milhões de euros no lagar de azeite da Herdade Vale da Casca, que tem como objectivo potenciar o crescimento do sector olivícola no interior do concelho. Estão também a ser realizados investimentos agrícolas no perímetro de Rega do Mira na ordem dos 10 milhões de euros em áreas como a produção dos pequenos frutos, hortícolas, flores de corte e batata-doce. Ao todo estão a ser utilizados 1800 hectares desta zona e foram criados mais de 2 mil empregos directos. A Câmara de Odemira chama a atenção para o facto de a abundância da água e das condições climáticas acabar por representar “um trunfo muito forte, que está a gerar a procura dos novos investidores e que ainda pode crescer”. No entanto, admite que o peso desta actividade pode ser ainda maior se existir “maior apoio na celeridade das políticas públicas e maior abertura do financiamento bancário”.
SÓNIA PERES PINTO
17/11/2015 11:32
Jornal i
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