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REN adia terceira interligação de gás a Espanha para 2019
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REN adia terceira interligação de gás a Espanha para 2019
Primeira fase do projecto custa 137 milhões e a decisão de investimento será tomada em 2016.
A Redes Energéticas Nacionais (REN) adiou em três anos, para final de 2019, a data de entrada em operação da primeira fase da terceira interligação de gás natural entre Portugal e o território espanhol, em Zamora. A segunda e terceira fases encontram-se agora programadas para 2022 e 2025.
O futuro gasoduto Celorico da Beira – Vale de Frades, em Trás os Montes, destinado a reforçar a segurança de abastecimento interna, visa ainda posicionar a Península Ibérica como uma das principais portas de entrada de gás natural no mercado europeu, reduzindo a dependência da Rússia.
Pela primeira vez, a REN contempla, no entanto, no seu plano de investimento em infra-estruturas de gás natural, para 2016-2025, três alternativas possíveis à terceira interligação por Vale de Frades, reagindo assim a uma das críticas que ditou o chumbo do plano apresentado em 2013 por parte das entidades oficiais. É o caso do reforço de capacidade por Campo Maior, por Valença do Minho e um traçado por Vilar Formoso.
A rede nacional de gasodutos conta actualmente com duas ligações a Espanha através de Braga-Tui e Campo Maior- Badajoz, infra-estruturas que estão ligadas ao gasoduto proveniente do Magreb. No porto de Sines, a REN dispõe ainda de um terminal de gás natural liquefeito que permite trazer, através de barco, este combustível de vários pontos do globo.
A primeira fase do novo gasoduto Celorico da Beira-Vale de Frades está orçada em 137 milhões de euros, devendo a decisão final de investimento ser tomada em 2016, segundo a REN. Já a segunda fase, que implica a instalação de uma estação de compressão de gás natural no Lote 6, custará 30 milhões de euros, encontrando-se a terceira fase avaliada em 58,3 milhões de euros. Uma verba destinada à construção de um troço de gasoduto paralelo, entre Cantanhede e Mangualde.
O total do projecto sobe assim para cerca de 226 milhões, o mesmo valor anunciado em 2013, quando a gestora das infra-estruturas nacionais de electricidade e gás natural sujeitou à aprovação da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) e do Governo o seu plano de investimento, a 10 anos, para a área do gás natural.
A questão do financiamento tem sido um dos pontos mais críticos para a fixação da data de arranque desta infra-estrutura.
O Governo, regulador e operadores energéticos nacionais querem garantias concretas de que não será o sistema nacional de gás natural, ou seja os consumidores, a pagarem integralmente esta factura.
Em causa está o facto dos investimentos realizados passarem a integrar a base de activos regulados da REN após a sua entrada em exploração, sendo, deste modo, o seu financiamento garantido por aplicação das tarifas de acesso à rede.
Apesar de ser apontado como prioritário pela Comissão Europeia, este carece ainda da sua classificação como projecto de interesse comum, bem como de uma articulação precisa com as várias outras infra-estruturas que serão construídas em Espanha e França.
É, no entanto, dado como muito provável que o investimento venha a beneficiar de apoios comunitários através de juros bonificados do Banco Europeu de Investimento, Fundos Estruturais e Fundos de Coesão.
A ERSE, no documento sujeito a consulta pública, realça igualmente que o Quadro Financeiro Plurianual 2014-2020 da União Europeia prevê a atribuição de subsídios ao investimento em projectos classificados de interesse comum.
00:05 h
Ana Maria Gonçalves
Económico
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