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Fisco mete medo a quem quer investir
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Fisco mete medo a quem quer investir
Os empresários andam apavorados.
Os empresários andam apavorados. Têm milhões de euros nos bancos e não se atrevem a investi-los nas empresas. Este aparente paradoxo tem uma razão de ser: sempre que um empresário decide fazer um investimento com fundos próprios na sua empresa, é surpreendido uns dias depois com o Fisco a bater-lhe à porta pedindo as declarações de IRS dos últimos anos, e explicações sobre a origem do dinheiro investido.
Trata-se de uma situação que já ocorreu não uma, mas dezenas de vezes, e que está a deixar os bancos numa pilha de nervos. São centenas os empresários que, com medo das Finanças, preferem ter o dinheiro em depósitos bancários com remunerações irrisórias do que converter essa poupança em capital próprio das suas sociedades.
O apelo para uma mudança nesta situação já chegou ao novo primeiro-ministro. O que se pretende é uma solução que incentive os empresários a tirarem o dinheiro dos bancos e a colocá-lo nas empresas. Algo que as próprias instituições financeiras aplaudem, uma vez que reduzem a necessidade de provisões e ganham oportunidade para conceder crédito novo.
A ideia não é aplicar um "novo perdão fiscal", mas criar mecanismos que facilitem a entrada de dinheiro nos cofres das empresas sem obstáculos tributários. Uma ideia que é querida pela nova equipa das Finanças, que conta com o efeito de vários "incentivos" para dar o impulso que falta ao crescimento da economia portuguesa.
Como alguém com responsabilidades no atual governo diria: "com a atual carga fiscal a economia não cresce. Isso vem nos livros e é a primeira coisa que se aprende!"
- - - - -
Secretário de Estado tem mais fotos do que dias no Governo
O ex-secretário de Estado da Administração Local, João Taborda da Gama, conseguiu um feito inédito. O filho de Jaime Gama tirou, num só dia, mais fotografias do que os dias que esteve no governo. Na cerimónia de entrega das bandeiras verdes que distinguem as autarquias familiarmente mais responsáveis, o ex-governante fez-se fotografar 39 vezes. O XX Governo a que pertenceu durou apenas...27 dias. É obra!
O cromo da semana
O novo ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, nos Jogos Olímpicos de Londres.
26.11.2015 00:30
MIGUEL ALEXANDRE GANHÃO
Subchefe de Redação
Correio da Manhã
Os empresários andam apavorados. Têm milhões de euros nos bancos e não se atrevem a investi-los nas empresas. Este aparente paradoxo tem uma razão de ser: sempre que um empresário decide fazer um investimento com fundos próprios na sua empresa, é surpreendido uns dias depois com o Fisco a bater-lhe à porta pedindo as declarações de IRS dos últimos anos, e explicações sobre a origem do dinheiro investido.
Trata-se de uma situação que já ocorreu não uma, mas dezenas de vezes, e que está a deixar os bancos numa pilha de nervos. São centenas os empresários que, com medo das Finanças, preferem ter o dinheiro em depósitos bancários com remunerações irrisórias do que converter essa poupança em capital próprio das suas sociedades.
O apelo para uma mudança nesta situação já chegou ao novo primeiro-ministro. O que se pretende é uma solução que incentive os empresários a tirarem o dinheiro dos bancos e a colocá-lo nas empresas. Algo que as próprias instituições financeiras aplaudem, uma vez que reduzem a necessidade de provisões e ganham oportunidade para conceder crédito novo.
A ideia não é aplicar um "novo perdão fiscal", mas criar mecanismos que facilitem a entrada de dinheiro nos cofres das empresas sem obstáculos tributários. Uma ideia que é querida pela nova equipa das Finanças, que conta com o efeito de vários "incentivos" para dar o impulso que falta ao crescimento da economia portuguesa.
Como alguém com responsabilidades no atual governo diria: "com a atual carga fiscal a economia não cresce. Isso vem nos livros e é a primeira coisa que se aprende!"
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Secretário de Estado tem mais fotos do que dias no Governo
O ex-secretário de Estado da Administração Local, João Taborda da Gama, conseguiu um feito inédito. O filho de Jaime Gama tirou, num só dia, mais fotografias do que os dias que esteve no governo. Na cerimónia de entrega das bandeiras verdes que distinguem as autarquias familiarmente mais responsáveis, o ex-governante fez-se fotografar 39 vezes. O XX Governo a que pertenceu durou apenas...27 dias. É obra!
O cromo da semana
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26.11.2015 00:30
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