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Novos retornados
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Novos retornados
Sem o peso e muito menos sem o sentido pejorativo que, em parte, marcou aqueles que, injustamente, assim eram chamados há 40 anos, há de novo alguns portugueses que podem voltar a Portugal, agora sim, como verdadeiros “retornados”, sem dinheiro e sem emprego.
Partiram de aqui em busca de outras condições de vida, com as respectivas artes na bagagem, mas os países que os acolheram, nomeadamente de África e da América Latina estão a passar por dificuldades que se reflectem nestes emigrantes.
Grande parte destes potenciais novos retornados são profissionais dos ofícios da construção que não podem aguentar mais tempo sem receber os salários que os levaram para fora do país. Um país que, neste momento, tem de fazer jus à ideia de que está realmente a recuperar e tem de acolher os que regressam, preferencialmente com uma oferta de trabalho nesta área, o que significa continuar a apostar na reabilitação urbana, no turismo residencial e recomeçar, com a prudência necessária, a promover as obras públicas que são ainda necessárias.
Não será necessário reanimar o Instituto de Apoio ao Retorno de Nacionais (IARN) criado em 1975 para apoiar a integração dos portugueses que voltaram a Portugal, alguns já com familiares nascidos fora do país, numa operação, globalmente bem sucedida, que ergueu uma das maiores pontes aéreas da História, mas é necessário olhar para os novos “retornados”, em muito menor número dos que protagonizaram o retorno de há 40 anos, pessoas igualmente merecedoras do esforço da chamada retaguarda.
Felizmente que o sector da Construção registou, no primeiro semestre de 2015, uma inversão positiva no que respeita ao investimento no sector e no valor acrescentado bruto, quebrando um ciclo recessivo que se verificava há oito anos. Tudo isto ajudará a receber os que estão de regresso e merecem ser bem recebidos, desde, evidentemente, que não se caia no radicalismo de anular programas tão importantes para o sector como são os dos vistos ‘gold’ ou do regime fiscal especial para residentes não habituais.
Programas que geram mais riqueza, que mantém e que criam empregos.
00:05 h
Luís Lima
Económico
Partiram de aqui em busca de outras condições de vida, com as respectivas artes na bagagem, mas os países que os acolheram, nomeadamente de África e da América Latina estão a passar por dificuldades que se reflectem nestes emigrantes.
Grande parte destes potenciais novos retornados são profissionais dos ofícios da construção que não podem aguentar mais tempo sem receber os salários que os levaram para fora do país. Um país que, neste momento, tem de fazer jus à ideia de que está realmente a recuperar e tem de acolher os que regressam, preferencialmente com uma oferta de trabalho nesta área, o que significa continuar a apostar na reabilitação urbana, no turismo residencial e recomeçar, com a prudência necessária, a promover as obras públicas que são ainda necessárias.
Não será necessário reanimar o Instituto de Apoio ao Retorno de Nacionais (IARN) criado em 1975 para apoiar a integração dos portugueses que voltaram a Portugal, alguns já com familiares nascidos fora do país, numa operação, globalmente bem sucedida, que ergueu uma das maiores pontes aéreas da História, mas é necessário olhar para os novos “retornados”, em muito menor número dos que protagonizaram o retorno de há 40 anos, pessoas igualmente merecedoras do esforço da chamada retaguarda.
Felizmente que o sector da Construção registou, no primeiro semestre de 2015, uma inversão positiva no que respeita ao investimento no sector e no valor acrescentado bruto, quebrando um ciclo recessivo que se verificava há oito anos. Tudo isto ajudará a receber os que estão de regresso e merecem ser bem recebidos, desde, evidentemente, que não se caia no radicalismo de anular programas tão importantes para o sector como são os dos vistos ‘gold’ ou do regime fiscal especial para residentes não habituais.
Programas que geram mais riqueza, que mantém e que criam empregos.
00:05 h
Luís Lima
Económico
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