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O sindicalismo a preto e branco
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O sindicalismo a preto e branco
Regularmente, os estivadores dão um ar da sua graça.
Seja pela presença intimidatória - ainda que totalmente legítima - em manifestações, seja pela frequência das suas greves.
O essencial do problema está no porto de Lisboa, cujos sindicatos recusam o exacto mesmo tratamento que foi adoptado no que toca aos trabalhadores dos outros portos portugueses. Em causa está a caducidade do contrato colectivo em vigor, que consagra condições mais favoráveis para os estivadores, perante um novo cenário mais flexível e mais desregulado.
Perante este cenário, a luta é compreensível. Mas, como sempre acontece se não vislumbrarmos o mundo a preto e branco, o grau também é importante, bem como os objectivos de longo prazo.
Os sindicatos lutam para manter direitos e privilégios para os seus representados, e o nicho dos estivadores e dos trabalhadores portuários constituem um grupo profissional com uma série de regalias e condições específicas que boa parte do resto do país já abandonou. No porto de Lisboa a história é outra, e luta-se contra a História. Se é legítimo que o sindicato defenda os direitos dos seus filiados, não é sequer inteligente que o faça desta forma, asfixiando a actividade da empresa que lhes paga. Dois enormes operadores marítimos mundiais já se foram embora do porto de Lisboa, beneficiando os concorrentes. Quando o negócio minguar ainda mais e não houver dinheiro para pagar aos funcionários, a quem vão culpar os sindicatos?
00:05 h
Económico
Seja pela presença intimidatória - ainda que totalmente legítima - em manifestações, seja pela frequência das suas greves.
O essencial do problema está no porto de Lisboa, cujos sindicatos recusam o exacto mesmo tratamento que foi adoptado no que toca aos trabalhadores dos outros portos portugueses. Em causa está a caducidade do contrato colectivo em vigor, que consagra condições mais favoráveis para os estivadores, perante um novo cenário mais flexível e mais desregulado.
Perante este cenário, a luta é compreensível. Mas, como sempre acontece se não vislumbrarmos o mundo a preto e branco, o grau também é importante, bem como os objectivos de longo prazo.
Os sindicatos lutam para manter direitos e privilégios para os seus representados, e o nicho dos estivadores e dos trabalhadores portuários constituem um grupo profissional com uma série de regalias e condições específicas que boa parte do resto do país já abandonou. No porto de Lisboa a história é outra, e luta-se contra a História. Se é legítimo que o sindicato defenda os direitos dos seus filiados, não é sequer inteligente que o faça desta forma, asfixiando a actividade da empresa que lhes paga. Dois enormes operadores marítimos mundiais já se foram embora do porto de Lisboa, beneficiando os concorrentes. Quando o negócio minguar ainda mais e não houver dinheiro para pagar aos funcionários, a quem vão culpar os sindicatos?
00:05 h
Económico
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