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Costa desdramatiza saída de operador de Lisboa e acusa Portas de "alergia" a greves
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Costa desdramatiza saída de operador de Lisboa e acusa Portas de "alergia" a greves
"Não vejo a deslocalização [da Maersk de Lisboa para Leixões) como uma partida do operador para o estrangeiro", respondeu o primeiro-ministro a Paulo Portas. O centrista queixou-se das greves marcadas, Costa acusou-o de "alergia" às paralisações.
António Costa desdramatiza a decisão da Maersk de abandonar as escalas no porto de Lisboa, trocando-o essencialmente por Leixões. Para o primeiro-ministro, essa não é uma saída para o estrangeiro.
"Sobre o anúncio de que um operador importante deixou o porto de Lisboa para concentrar a actividade no porto de Leixões, deixe-me dizer que não vejo a deslocalização como uma partida do operador para o estrangeiro. O porto de Leixões é um porto nacional", respondeu o primeiro-ministro a Paulo Portas no debate quinzenal desta quarta-feira, 16 de Dezembro.
Na segunda-feira, a Maersk anunciou a suspensão das escalas em Lisboa, utilizadas para a ligação a Angola, Cabo Verde e Guiné-Bissau. As cargas de exportação vão ser divididas por Leixões e Sines e as de importação estarão concentradas em Leixões. São decisões que a empresa dinamarquesa justificou com a greve dos estivadores - ideia rejeitada pelos visados. Estas paralisações mereceram a crítica de Paulo Portas.
Para o antigo vice-primeiro-ministro, há "greves marcadas" com "carácter sistemático", criticando a classe profissional por protestar apesar de dispor de um modelo de rendimento médio acima da média do trabalhador português. Daí que tenha pedido ao PS para dispor da "colaboração leal" do PCP, para que este pedisse "aos camaradas da intersindical" para impedir o "suicídio económico" que diz resultar das greves, devido ao peso "significativo" das exportações saídas dos portos nacionais.
Costa começou por não responder a pergunta, optando por dizer a Portas que "há limites para a alergia à greve, ao direito à greve e à função dos sindicatos em Portugal". Incitado pelo deputado do CDS, acabou depois por justificar que não respondeu ao apelo de Portas, para pedir ajuda aos comunistas para acabar com as greves marcadas, porque a pergunta "pressupunha um insulto ao movimento sindical, ao PCP e ao Governo". De qualquer forma, lembrou, "nenhum governo nas próximas décadas, conseguirá bater o recorde de dias de greves nos portos, em particular nos portos de Lisboa, [do Executivo de Passos Coelho, onde Portas era vice-primeiro-ministro]".
16 Dezembro 2015, 16:49 por Diogo Cavaleiro | diogocavaleiro@negocios.pt
Negócios
António Costa desdramatiza a decisão da Maersk de abandonar as escalas no porto de Lisboa, trocando-o essencialmente por Leixões. Para o primeiro-ministro, essa não é uma saída para o estrangeiro.
"Sobre o anúncio de que um operador importante deixou o porto de Lisboa para concentrar a actividade no porto de Leixões, deixe-me dizer que não vejo a deslocalização como uma partida do operador para o estrangeiro. O porto de Leixões é um porto nacional", respondeu o primeiro-ministro a Paulo Portas no debate quinzenal desta quarta-feira, 16 de Dezembro.
Na segunda-feira, a Maersk anunciou a suspensão das escalas em Lisboa, utilizadas para a ligação a Angola, Cabo Verde e Guiné-Bissau. As cargas de exportação vão ser divididas por Leixões e Sines e as de importação estarão concentradas em Leixões. São decisões que a empresa dinamarquesa justificou com a greve dos estivadores - ideia rejeitada pelos visados. Estas paralisações mereceram a crítica de Paulo Portas.
Para o antigo vice-primeiro-ministro, há "greves marcadas" com "carácter sistemático", criticando a classe profissional por protestar apesar de dispor de um modelo de rendimento médio acima da média do trabalhador português. Daí que tenha pedido ao PS para dispor da "colaboração leal" do PCP, para que este pedisse "aos camaradas da intersindical" para impedir o "suicídio económico" que diz resultar das greves, devido ao peso "significativo" das exportações saídas dos portos nacionais.
Costa começou por não responder a pergunta, optando por dizer a Portas que "há limites para a alergia à greve, ao direito à greve e à função dos sindicatos em Portugal". Incitado pelo deputado do CDS, acabou depois por justificar que não respondeu ao apelo de Portas, para pedir ajuda aos comunistas para acabar com as greves marcadas, porque a pergunta "pressupunha um insulto ao movimento sindical, ao PCP e ao Governo". De qualquer forma, lembrou, "nenhum governo nas próximas décadas, conseguirá bater o recorde de dias de greves nos portos, em particular nos portos de Lisboa, [do Executivo de Passos Coelho, onde Portas era vice-primeiro-ministro]".
16 Dezembro 2015, 16:49 por Diogo Cavaleiro | diogocavaleiro@negocios.pt
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