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A Análise de Sines como um Estratégico Ativos: Um Cluster Compatível com o Cadeia Marítima

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Mensagem por Admin Ter Abr 15, 2014 3:02 pm

A Análise de Sines como um Estratégico Ativos: Um Cluster Compatível com o Cadeia Marítima Sines_13




RESUMO - A competição atual em termos portuários não se resume apenas a uma competição entre os portos mas sim em termos de redes logísticas aos quais pertencem. Se o espaço geográfico da competição corresponde ao hinterland competitivo, a fase correspondente, a de regionalização portuária do hinterland, passa obrigatoriamente pela eficiência e fiabilidade dos fluxos de mercadorias transportados, o que obriga ao investimento nas ligações ferroviárias, o elemento terrestre, sem descurar o desenvolvimento do seu foreland, o elemento marítimo. Esta premissa orienta a análise de Sines ao longo deste trabalho, numa perspetiva sistémica assente na sua tripla valência como interface marítimo-terrestre, plataforma logística e zona de atração de atividade industrial que permita constituir-se em cluster regional. Apenas analisado nesta perspetiva holística se pode aspirar a descrever uma análise profunda, direcionada para o futuro, daquele que surge como um dos grandes ativos estratégicos para Portugal. O alargamento do Canal do Panamá é referido como uma grande oportunidade de crescimento para Sines, da economia regional e da economia nacional. Mas até que ponto isso será verdade e como é que Sines, derivado do seu posicionamento, se poderá tornar efetivamente num grande porto da fachada atlântica da Europa? Acima de tudo, e talvez mais importante, será preparar o caminho para fazer de Sines uma referência no mercado portuário mundial, um desafio que é também uma oportunidade e que o país não pode perder. O desempenho, medido em termos de eficiência e de eficácia, surge como fulcral para lograr tal objetivo, não apenas em termos microeconómicos, mas também porque o bom ou mau desempenho portuário influencia, em última instância, o bom ou mau desempenho de uma economia. 






SUMÁRIO EXECUTIVO 
 
No mar tanta tormenta e tanto dano, 
Tantas vezes a morte apercebida! 
Na terra tanta guerra, tanto engano, 
Tanta necessidade avorrecida! 






A gesta marítima dos portugueses marcou o início da expansão europeia e uma primeira experiência de trocas comerciais diretas com potências distantes. Essa iniciativa arrojada não quebrou apenas com o monopólio veneziano sobre a entrada de pimenta preta ou noz-moscada na Europa; as novas fragrâncias e o exotismo de outras cores permitiram que se alargassem os horizontes culturais e, ao se desmitificarem tantas efabulações, possibilitou a Portugal obter antes de outras nações europeias, uma visão global do mundo. Atualmente já não se trata de descobrir novos “mundos” mas sim novos mercados de exportação, agora que reemerge de novo na análise económica, a importância da “economia do mar”. A opção pelo mar surge assim como uma inevitabilidade e como um desafio à adoção de uma política, global, para um setor que se apresenta como estratégico. Neste sentido, Sines configura-se como um ativo fundamental no contexto económico nacional decorrente do processo de globalização, de tal forma que, parafraseando a APS: “se o porto de Sines parasse, parava o país”. 


No atual estado da economia nacional em que o setor exportador é alvo de redobrada atenção como forma de diminuir o défice externo e o endividamento, em que se valorizam empresas cada vez mais competitivas e inovadoras, tal desígnio passa necessariamente por identificar quais (as empresas), como (lograr tal objetivo) e onde (se localizam). Isso é parte do contributo que se propõe oferecer ao longo deste documento, pretendendo-se identificar o caminho a prosseguir e propor a forma, para a discussão de Sines como um cluster constituído por empresas capazes de incorporar alto valor transacionável. 


O destino económico de Sines e talvez mesmo de todo o Sul do país, está na verdade ligado à dinâmica do seu porto devendo este produzir forças centrífugas que estimulem, por efeito de arrastamento, os benefícios para lá da fronteira natural contrariando o nível de desconexão que possa vir a existir, principalmente numa região em que o litoral continua a ser a principal zona de interface. O acesso ao interior será certamente melhorado, o que implica que grande parte das atividades económicas ficarão localizadas mais para o interior e não, como convencionalmente tem sido o caso, nas proximidades dos seus terminais portuários. Com o acréscimo da influência do porto sobre o tecido socioeconómico regional e, em conformidade com o exposto por Notteboom e Rodrigue (2005), a fase que se anuncia será a de regionalização portuária do hinterland (Anexo 1), processo que descreve o alargamento da importância da atividade marítimo-portuária ao seu hinterland principal. De acordo com este modelo, a regionalização expande a atividade portuária através da adoção de várias estratégias, ligando-a de modo mais forte aos centros logísticos de distribuição de cargas no inland, o que aumenta a escala geográfica da atividade portuária para lá do perímetro do porto. Esta nova condição e novo protagonismo acrescentam ao porto uma dimensão superior em termos geoestratégicos o que pressupõe falar das infraestruturas portuárias, da cadeia logística e dos modos de transporte associados. É pois inserido no âmbito da geoestratégia dos espaços económicos e das redes mundiais da cadeia marítima, entendendo-se por cadeia marítima, o mercado marítimo, portuário e logístico, que Sines é colocado em análise, no pressuposto que as sinergias entre as partes contam mais que a sua soma individual. 


Com o advento do alargamento do Canal do Panamá e perante um possível incremento das rotas marítimas trans-Atlântico por essa via, convirá antecipar qual o potencial em termos de atração de fluxos de carga para o porto de Sines, sem que este se transforme num simples hub intermédio de transhipment. Nessa perspetiva e procurando situar Sines no sistema marítimo nacional e ibérico, foram efetuadas três tipos diferentes de análises comparativas: uma que procura saber qual o nível correspondente de especialização de cargas para definir em que ponto da escala da diversificação Sines se encontra, (uma vez que a um maior nível de variedade de cargas, corresponde um maior valor e maiores resultados financeiros); uma que mede o crescimento do volume de negócio em comparação com os seus principais competidores ibéricos (de modo a situar Sines no mapa da rede marítima mundial) e, por fim, uma análise qualitativa baseada nos fatores condicionantes da competitividade inter-portuária, pois convirá igualmente comparar quais as potencialidades e fraquezas que reúne num cenário marcado pela capacidade de atração de carga com que se defrontará com estes competidores. 


Ausente não poderia estar a análise do nível de governance portuária que na prática se traduz em fazer as coisas bem – eficiência -, medida em termos de produtividade, e as coisas certas – eficácia -, medida em termos de criação de valor para os clientes. Como os portos concorrem num mercado aberto, como qualquer outra indústria, apresentam-se sugestões para a elaboração de um plano estratégico e de um plano de marketing.


Documento a ler mais dado do estudo tem uma visão importação no mundo económico : 
http://mpra.ub.uni-muenchen.de/47694/3/MPRA_paper_47694.pdf o código portal no Internet da Alemanha(.de)  


Segundo Ducruet, Koster e Van der Beek (2010), a especialização pode ser definida como o peso relativo de algumas atividades proporcionalmente a outros portos, em média. Estes autores que, na obra mencionada procederam a uma exaustiva revisão de literatura sobre este tópico, concluíram que o desempenho e a variedade de carga estão relacionados, seja por impacto unilateral, seja por causação circular. 




Por exemplo: http://www.oske.net/en/centres_of_expertise/satakunta/, este site dá-nos a conhecer a realidade 


do cluster marítimo de Satakunta. 
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