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Estratégia de internacionalização em África
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Estratégia de internacionalização em África
Devido à dimensão reduzida da economia portuguesa e dos agentes económicos nacionais, as capacidades de Portugal nas redes globais são frágeis. Uma atitude de um certo isolamento e de um alto grau de individualismo - e não de cooperação entre os agentes económicos – tem constituído um ónus para a internacionalização das empresas portuguesas.
Por sua vez as economias africanas necessitam de assegurar a sua participação no processo de globalização competitiva - porque não têm mais condições para prosseguir apenas estratégias de substituição de importações - devendo rapidamente potenciar ligações ao processo de globalização em curso, através do uso das suas competências-chave e dos seus recursos energéticos, minerais, agrícolas e piscatórios. A estratégia de internacionalização das empresas portuguesas em África deve assim assentar:
- Num forte apoio de Portugal na condução do processo de globalização africano, com as empresas a ser o elemento-chave da internacionalização;
- Fazer com que a força de cada agente económico seja a resultante da sua capacidade em participar nas redes de cooperação internacionais e de estratégias de triangulação;
- Transformar em competência-chave ou vantagem competitiva o histórico conhecimento e relacionamento de Portugal com os Países africanos;
- Fazer com que os benefícios mútuos entre todos os parceiros do processo de cooperação seja um fator dominante do seu relacionamento e a gestão do risco, e de um ajustado faseamento do processo de internacionalização, sejam sempre fatores críticos de sucesso;
- As plataformas operacionais triangulares devem preferencialmente ser feitas entre agentes económicos de Portugal e Países da CPLP com agentes económicos terceiros (por exemplo a Espanha e a China), devendo sempre que possível satisfazer os objetivos e as políticas dos centros de racionalidade e instituições internacionais para África, como a União Europeia.
Ou seja: Portugal e as empresas portuguesas devem estruturar estratégias de triangulação preferencialmente com os países e as economias africanas de expressão portuguesa. A insuficiência de recursos financeiros eventualmente existentes nos processos de cooperação entre os agentes económicos portugueses e africanos podem ser preenchidos pela União Europeia.
Por outro lado, as economias africanas, em especial as da CPLP, podem representar para um grande leque de empresas um caminho para a internacionalização e globalização, através de estratégias de procura de volume, dimensão ou mercados.
00:05 h
Francisco Murteira Nabo
Económico
Por sua vez as economias africanas necessitam de assegurar a sua participação no processo de globalização competitiva - porque não têm mais condições para prosseguir apenas estratégias de substituição de importações - devendo rapidamente potenciar ligações ao processo de globalização em curso, através do uso das suas competências-chave e dos seus recursos energéticos, minerais, agrícolas e piscatórios. A estratégia de internacionalização das empresas portuguesas em África deve assim assentar:
- Num forte apoio de Portugal na condução do processo de globalização africano, com as empresas a ser o elemento-chave da internacionalização;
- Fazer com que a força de cada agente económico seja a resultante da sua capacidade em participar nas redes de cooperação internacionais e de estratégias de triangulação;
- Transformar em competência-chave ou vantagem competitiva o histórico conhecimento e relacionamento de Portugal com os Países africanos;
- Fazer com que os benefícios mútuos entre todos os parceiros do processo de cooperação seja um fator dominante do seu relacionamento e a gestão do risco, e de um ajustado faseamento do processo de internacionalização, sejam sempre fatores críticos de sucesso;
- As plataformas operacionais triangulares devem preferencialmente ser feitas entre agentes económicos de Portugal e Países da CPLP com agentes económicos terceiros (por exemplo a Espanha e a China), devendo sempre que possível satisfazer os objetivos e as políticas dos centros de racionalidade e instituições internacionais para África, como a União Europeia.
Ou seja: Portugal e as empresas portuguesas devem estruturar estratégias de triangulação preferencialmente com os países e as economias africanas de expressão portuguesa. A insuficiência de recursos financeiros eventualmente existentes nos processos de cooperação entre os agentes económicos portugueses e africanos podem ser preenchidos pela União Europeia.
Por outro lado, as economias africanas, em especial as da CPLP, podem representar para um grande leque de empresas um caminho para a internacionalização e globalização, através de estratégias de procura de volume, dimensão ou mercados.
00:05 h
Francisco Murteira Nabo
Económico
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