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Os riscos políticos mundiais em 2016
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Os riscos políticos mundiais em 2016
O novo ano contem riscos diversos: a instabilidade económica e social crónica; os ataques terroristas; o falhanço dos sistemas políticos internos.
“As guerras demoradas terminam sempre com a destruição ou com a desgraça dos dois beligerantes.”
Xenofonte
Ano Novo. Novos desafios. Novos riscos. Sobretudo à escala mundial do ponto de vista político e consequentemente económico. Para o mundo, para a Europa e sobretudo para países, como o nosso. Para Portugal. Num mundo cada vez mais pequeno, interdependente, onde quase tudo é cada vez mais dependente da relação política com os elementos económicos e sociais. E nesse particular, faz todo o sentido que se tenha presente, quais poderão ser os principais riscos políticos mundiais em 2016. Desde logo, avaliando-os, continente a continente, região a região, território a território. Num quadro em que é cada vez mais certo, que os riscos geopolíticos, têm vindo a aumentar exponencialmente no mundo e a condicionar significativamente o desenvolvimento económico e social. No caso português, vários estudos e avaliações recentes, atestam-nos que cerca de 60% do valor das exportações portuguesas, têm sido concretizadas, em territórios e países, com elevados riscos políticos. Em territórios de vários continentes.
Desde logo europeu, africano, americano e até asiático. Aliás à escala mundial, tem sido percepcionado que cerca de 40% dos países (dos cerca de 200 países que o mundo tem) oferecem risco político acumulado. Sim. Risco que não é só o previsto para 2016. Mas antes pelo contrário. Muito desse risco já vem desde 2012, 2013, 2014 e 2015. No caso português, considerando a diversificação positiva do perfil das exportações nos últimos anos, podemos com precisão dizer que a manterem-se muitos destes riscos políticos em 2016, poderão estar em causa mais de 50% das exportações portuguesas acumuladas. Nuns casos com riscos médios e noutros com riscos grandes.
Tal não sucede só em países como Portugal. Antes pelo contrário. Sucede com a generalidade dos países com economias abertas, atrativas e competitivas. E nesse desiderato com maiores vulnerabilidades há o risco derivado da geopolítica e geoeconomia. Riscos diversos. Desde logo a instabilidade económica e social crónica. Os ataques terroristas. O falhanço dos sistemas políticos internos. O acentuar das consequências das alterações climáticas. De entre muitos outros.
Num mundo cada vez mais pequeno, interdependente, onde se assiste a catástrofes, guerras e vários acontecimentos em direto é cada vez mais perceptível, o quanto os riscos políticos e as suas consequentes instabilidades acumuladas, podem pôr em causa muito do planeado, em termos de governança, de vários Estados. Riscos ampliados pelos velhos e novos Media. E com um cardápio de problemas que outrora estavam (estiveram) nas exclusivas mãos dos governos nacionais. Antes assim fosse. Por quanto em pleno século XXI cada vez mais a dependência destes riscos, interage com a boa ou má governança de países, como Portugal. Daí fazer sentido, que na percepção do que será (ou não) Portugal em 2016, se deva ter presente, muitos destes riscos, e em particular, se muitos deles se virão a materializar ou não.
Daí fazer todo o sentido que ao nível das políticas politicas publicas que a política externa portuguesa seja fator de unidade, por parte dos vários órgãos de soberania e de todos os agentes económicos de carácter associativo e empresarial. Tendo presente que um país como Portugal, compete todos os dias com outros países não só na captação de investimento externo mas também na procura de novos mercados para as empresas portuguesas. Uma política externa onde a diplomacia económica deve continuar a ser uma prioridade e deve proporcionar às empresas portuguesas não só a continuidade da diversificação do perfil exportador nacional, bem como a colaboração estreita do Estado português no apoio não só à internacionalização da nossa economia mas também no ultrapassar, de todas as eventuais contrariedades derivadas de alguns dos riscos políticos mundiais, que se venham a colocar a Portugal e aos empresários portugueses, que tão bom trabalho têm vindo a fazer nos mercados externos.
Escreve à segunda-feira
Feliciano Barreiras Duarte
Jornal i
“As guerras demoradas terminam sempre com a destruição ou com a desgraça dos dois beligerantes.”
Xenofonte
Ano Novo. Novos desafios. Novos riscos. Sobretudo à escala mundial do ponto de vista político e consequentemente económico. Para o mundo, para a Europa e sobretudo para países, como o nosso. Para Portugal. Num mundo cada vez mais pequeno, interdependente, onde quase tudo é cada vez mais dependente da relação política com os elementos económicos e sociais. E nesse particular, faz todo o sentido que se tenha presente, quais poderão ser os principais riscos políticos mundiais em 2016. Desde logo, avaliando-os, continente a continente, região a região, território a território. Num quadro em que é cada vez mais certo, que os riscos geopolíticos, têm vindo a aumentar exponencialmente no mundo e a condicionar significativamente o desenvolvimento económico e social. No caso português, vários estudos e avaliações recentes, atestam-nos que cerca de 60% do valor das exportações portuguesas, têm sido concretizadas, em territórios e países, com elevados riscos políticos. Em territórios de vários continentes.
Desde logo europeu, africano, americano e até asiático. Aliás à escala mundial, tem sido percepcionado que cerca de 40% dos países (dos cerca de 200 países que o mundo tem) oferecem risco político acumulado. Sim. Risco que não é só o previsto para 2016. Mas antes pelo contrário. Muito desse risco já vem desde 2012, 2013, 2014 e 2015. No caso português, considerando a diversificação positiva do perfil das exportações nos últimos anos, podemos com precisão dizer que a manterem-se muitos destes riscos políticos em 2016, poderão estar em causa mais de 50% das exportações portuguesas acumuladas. Nuns casos com riscos médios e noutros com riscos grandes.
Tal não sucede só em países como Portugal. Antes pelo contrário. Sucede com a generalidade dos países com economias abertas, atrativas e competitivas. E nesse desiderato com maiores vulnerabilidades há o risco derivado da geopolítica e geoeconomia. Riscos diversos. Desde logo a instabilidade económica e social crónica. Os ataques terroristas. O falhanço dos sistemas políticos internos. O acentuar das consequências das alterações climáticas. De entre muitos outros.
Num mundo cada vez mais pequeno, interdependente, onde se assiste a catástrofes, guerras e vários acontecimentos em direto é cada vez mais perceptível, o quanto os riscos políticos e as suas consequentes instabilidades acumuladas, podem pôr em causa muito do planeado, em termos de governança, de vários Estados. Riscos ampliados pelos velhos e novos Media. E com um cardápio de problemas que outrora estavam (estiveram) nas exclusivas mãos dos governos nacionais. Antes assim fosse. Por quanto em pleno século XXI cada vez mais a dependência destes riscos, interage com a boa ou má governança de países, como Portugal. Daí fazer sentido, que na percepção do que será (ou não) Portugal em 2016, se deva ter presente, muitos destes riscos, e em particular, se muitos deles se virão a materializar ou não.
Daí fazer todo o sentido que ao nível das políticas politicas publicas que a política externa portuguesa seja fator de unidade, por parte dos vários órgãos de soberania e de todos os agentes económicos de carácter associativo e empresarial. Tendo presente que um país como Portugal, compete todos os dias com outros países não só na captação de investimento externo mas também na procura de novos mercados para as empresas portuguesas. Uma política externa onde a diplomacia económica deve continuar a ser uma prioridade e deve proporcionar às empresas portuguesas não só a continuidade da diversificação do perfil exportador nacional, bem como a colaboração estreita do Estado português no apoio não só à internacionalização da nossa economia mas também no ultrapassar, de todas as eventuais contrariedades derivadas de alguns dos riscos políticos mundiais, que se venham a colocar a Portugal e aos empresários portugueses, que tão bom trabalho têm vindo a fazer nos mercados externos.
Escreve à segunda-feira
Feliciano Barreiras Duarte
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