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Portugal é um peão na guerra das resoluções
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Portugal é um peão na guerra das resoluções
O economista Simon Johnson diz, na página 24 desta edição, que “não se deve fazer tudo o que os mercados querem”. Os mercados, esse ser sem rosto, até têm um rosto, aliás, têm vários.
E muitos deles estiveram ontem reunidos em Londres para decidir se, em retaliação pelo facto de alguns deles terem sofrido perdas com as obrigações no BES, tentarão ou não detonar uma bomba atómica sobre o Banco de Portugal e o Novo Banco. Sejamos claros: estamos perante uma chantagem de um dos mais poderosos lóbis mundiais.
Tal como Portugal está a ser o laboratório dos esquemas de resolução bancária da Europa, é também aqui que se pode criar “jurisprudência” sobre o tratamento futuro que será dado aos investidores, depositantes e detentores de obrigações nos bancos que sofram intervenções.
O lóbi, legítimo, dos grandes investidores financeiros não está preocupado com as perdas que sofreram com o BES. Gastam bem mais do que isso em bónus milionários para os seus gestores. Este caso não vale por si, mas sim enquanto símbolo de um movimento, e a forma como as partes reagirem pode ditar até mexidas nas regras.
O que estes investidores querem é uma maior clareza das regras - e isso aceita-se - mas querem mais do que isso. Querem, na prática, demonstrar que podem gerar o caos se lhes forem infligidas perdas relevantes. Esta ameaça não é séria, mas deve ser levada a sério. Porque Portugal e este caso são pequenos o suficiente para serem usados novamente como cobaia. Para que ninguém lhes toque, quando for mesmo a doer.
00:05 h
Diário Económico
E muitos deles estiveram ontem reunidos em Londres para decidir se, em retaliação pelo facto de alguns deles terem sofrido perdas com as obrigações no BES, tentarão ou não detonar uma bomba atómica sobre o Banco de Portugal e o Novo Banco. Sejamos claros: estamos perante uma chantagem de um dos mais poderosos lóbis mundiais.
Tal como Portugal está a ser o laboratório dos esquemas de resolução bancária da Europa, é também aqui que se pode criar “jurisprudência” sobre o tratamento futuro que será dado aos investidores, depositantes e detentores de obrigações nos bancos que sofram intervenções.
O lóbi, legítimo, dos grandes investidores financeiros não está preocupado com as perdas que sofreram com o BES. Gastam bem mais do que isso em bónus milionários para os seus gestores. Este caso não vale por si, mas sim enquanto símbolo de um movimento, e a forma como as partes reagirem pode ditar até mexidas nas regras.
O que estes investidores querem é uma maior clareza das regras - e isso aceita-se - mas querem mais do que isso. Querem, na prática, demonstrar que podem gerar o caos se lhes forem infligidas perdas relevantes. Esta ameaça não é séria, mas deve ser levada a sério. Porque Portugal e este caso são pequenos o suficiente para serem usados novamente como cobaia. Para que ninguém lhes toque, quando for mesmo a doer.
00:05 h
Diário Económico
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