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Rede portuguesa eletrificada quase na totalidade até 2021
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Rede portuguesa eletrificada quase na totalidade até 2021
A execução do PETI3+, ontem reconfirmada pelo Ministro do Planeamento e pelo Presidente da Infraestruturas de Portugal, aprofundará a aposta da rede nacional na eletrificação total. Com efeito, as intervenções previstas vão permitir no horizonte do ano 2021 contar com uma rede eletrificada em mais de 90% da sua extensão.
Esta aposta, que vem no seguimento das últimas duas décadas onde a rede eletrificada portuguesa se expandiu de forma muito expressiva (conta já com mais de 1600 quilómetros eletrificados, num total de 2450 quilómetros em serviço), terá agora uma nova fase que irá alargar decisivamente a cobertura elétrica da rede até se atingir um ponto de quase total eletrificação – que continua a ser o objetivo final, agora já de médio prazo.
Entre as intervenções previstas, há a destacar a construção de 214 quilómetros novos, que estarão naturalmente eletrificados, mas o grande destaque neste particular vai para as linhas convencionais existentes e ainda dependentes de tracção autónoma. Serão assim objeto desta aposta:
No horizonte de 2021, a rede portuguesa contará com pouquíssimos troços por eletrificar, a saber:
Para o transporte de passageiros, acabam por ser satisfeitas praticamente todos os desejos que a CP vinha formulando nos últimos anos, e de forma mais expressiva com a atual gerência, sendo de destacar o fim do impasse na linha do Algarve que era geradora de grandes dúvidas face ao real avanço da eletrificação. Nesta linha, não será de descartar, uma vez concluída a eletrificação, a expansão dos serviços de Longo Curso pelo menos em direção ao Sotavento e a Vila Real de Santo António, recuperando uma realidade que existia até 2004, quando a eletrificação foi concluída até Faro e passaram a terminar nesta estação os novos serviços Alfa Pendular e Intercidades.
Todas as eletrificações serão efetuadas à tensão de 25.000V / 50 Hz, como toda a restante rede – a exceção única é a linha de Cascais, eletrificada a 1500V contínuos desde 1926. Neste último caso, tendo em conta que a linha de Cascais será objeto de uma intervenção pesada na infraestrutura, não é ainda claro mas é provável que venha também a ser reeletrificada a 25.000V, acabando assim com o seu isolamento elétrico na rede e facilitando as escolhas ao nível do material circulante a utilizar. Esta opção vem sendo estudada de há vários anos a esta parte e é motivada pela obsolescência das infraestruturas de abastecimento elétrico e do material circulante utilizando, sendo por isso uma boa oportunidade para pensar mais além e integrar plenamente a linha de Cascais na rede 25.000V.
13 FEVEREIRO, 2016
Portugal Ferroviário
Esta aposta, que vem no seguimento das últimas duas décadas onde a rede eletrificada portuguesa se expandiu de forma muito expressiva (conta já com mais de 1600 quilómetros eletrificados, num total de 2450 quilómetros em serviço), terá agora uma nova fase que irá alargar decisivamente a cobertura elétrica da rede até se atingir um ponto de quase total eletrificação – que continua a ser o objetivo final, agora já de médio prazo.
Entre as intervenções previstas, há a destacar a construção de 214 quilómetros novos, que estarão naturalmente eletrificados, mas o grande destaque neste particular vai para as linhas convencionais existentes e ainda dependentes de tracção autónoma. Serão assim objeto desta aposta:
- Linha do Minho, entre Nine e a fronteira em Tuy, Espanha;
- Linha do Douro, entre Marco de Canaveses e Pocinho;
- Linha do Oeste, entre Meleças e Caldas da Rainha;
- Linha da Beira Baixa, entre Covilhã e Guarda
- Linha do Algarve em toda a sua extensão (troço Tunes – Faro já eletrificado);
- Linha do Leste, entre Elvas e Badajoz;
- Ramal de Neves Corvo;
- Ramais de mercadorias vários – porto de Setúbal, porto da Figueira da Foz, entre outros.
No horizonte de 2021, a rede portuguesa contará com pouquíssimos troços por eletrificar, a saber:
- Linha do Oeste, entre Caldas da Rainha e Louriçal;
- Linha do Leste, entre Abrantes e Elvas;
- Linha do Alentejo, entre Casa Branca e Beja.
Os pantógrafos, utilizados para captar corrente da linha aérea, vão estar presentes em quase toda a rede.
Com a massiva eletrificação da rede nacional, os custos operacionais está previsto baixarem muito substancialmente, quer no tranporte de passageiros quer no de mercadorias. Para se ter uma ideia do que pode representar por exemplo para a CP, basta dizer que a operação de comboios regionais elétricos se faz a um custo inferior a 1/3 do custo de operação de comboios regionais em tracção diesel – isto é muito motivado também pela falta de material diesel de nova geração, mas ainda assim não há dúvidas que mesmo em patamares de igualdade a escolha da tracção elétrica resulta não só em inequívocas vantagens ambientais, como também se materializa em claros ganhos de eficiência económica.
Para o transporte de passageiros, acabam por ser satisfeitas praticamente todos os desejos que a CP vinha formulando nos últimos anos, e de forma mais expressiva com a atual gerência, sendo de destacar o fim do impasse na linha do Algarve que era geradora de grandes dúvidas face ao real avanço da eletrificação. Nesta linha, não será de descartar, uma vez concluída a eletrificação, a expansão dos serviços de Longo Curso pelo menos em direção ao Sotavento e a Vila Real de Santo António, recuperando uma realidade que existia até 2004, quando a eletrificação foi concluída até Faro e passaram a terminar nesta estação os novos serviços Alfa Pendular e Intercidades.
Todas as eletrificações serão efetuadas à tensão de 25.000V / 50 Hz, como toda a restante rede – a exceção única é a linha de Cascais, eletrificada a 1500V contínuos desde 1926. Neste último caso, tendo em conta que a linha de Cascais será objeto de uma intervenção pesada na infraestrutura, não é ainda claro mas é provável que venha também a ser reeletrificada a 25.000V, acabando assim com o seu isolamento elétrico na rede e facilitando as escolhas ao nível do material circulante a utilizar. Esta opção vem sendo estudada de há vários anos a esta parte e é motivada pela obsolescência das infraestruturas de abastecimento elétrico e do material circulante utilizando, sendo por isso uma boa oportunidade para pensar mais além e integrar plenamente a linha de Cascais na rede 25.000V.
13 FEVEREIRO, 2016
Portugal Ferroviário
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