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Obviamente
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Obviamente
Para Monjardino, a prudente desaceleração da economia chinesa, de 7 para 5%, bem como os realinhamentos da paridade do yuan relativamente ao dólar e ao euro, eram previsíveis, mas esta intervenção de Pequim não afectará as economias ocidentais, mesmo aquelas que têm fortes ligações ao Oriente.
É presidente de uma fundação - a Fundação Oriente - e de um banco - o Banco Português de Gestão. Conhece como poucos as pontes que Portugal pode fazer com o Oriente, nomeadamente com a China, conhece a política e a economia chinesas e tem já meio século de vida activa ligada à actividade bancária.
Nas presidenciais de 2006, chegou a pensar candidatar-se à presidência da República, mas desistiu da ideia por ter chegado à conclusão - revelou recentemente - de que não era suficientemente conhecido para que a candidatura em que pensava pudesse desenvolver campanha com condições mínimas de sucesso.
Para ele, a prudente desaceleração da economia chinesa, de 7% para 5%, bem como os realinhamentos da paridade do yuan relativamente ao dólar e ao euro, eram previsíveis, mas esta intervenção de Pequim não afectará as economias ocidentais, mesmo aquelas que têm fortes ligações ao Oriente.
Reconhece que a dimensão e o crescimento demográfico da China obriga a um crescimento económico suficiente para gerar emprego capaz de responder às necessidades da população neste particular, sem as tensões de um desemprego demasiado elevado no país mais populoso do mundo.
Lembra que a China mantém, há muito, interesse em Portugal e não apenas por sermos um dos países da União Europeia cujo custo de vida é mais barato. Dão muita importância ao facto de termos sido os primeiros europeus a ter contactos com os chineses, dando também muita importância a estas particularidades históricas.
Reconhece a incerteza que paira sobre o sistema financeiro mundial e a má ideia dominante que os cidadãos dos países de economia de mercado vão tendo sobre este mundo e, por isso, aconselha todos aqueles que lhe pedem conselhos sobre como aplicar as respectivas poupanças que o façam no imobiliário.
“Vão para o imobiliário que é o que eu faço”, disse recentemente numa entrevista que teve muito impacto, acrescentando que estes investimentos, mesmo com o peso do IMI e com outras chatices (sic) não lhe tiram o sono. Ao contrário de outras situações que tem de enfrentar como gestor. Quem assim se confessa, com a sabedoria dos seus 75 anos, chama-se Carlos Monjardino.
00:05 h
Luís Lima
Económico
É presidente de uma fundação - a Fundação Oriente - e de um banco - o Banco Português de Gestão. Conhece como poucos as pontes que Portugal pode fazer com o Oriente, nomeadamente com a China, conhece a política e a economia chinesas e tem já meio século de vida activa ligada à actividade bancária.
Nas presidenciais de 2006, chegou a pensar candidatar-se à presidência da República, mas desistiu da ideia por ter chegado à conclusão - revelou recentemente - de que não era suficientemente conhecido para que a candidatura em que pensava pudesse desenvolver campanha com condições mínimas de sucesso.
Para ele, a prudente desaceleração da economia chinesa, de 7% para 5%, bem como os realinhamentos da paridade do yuan relativamente ao dólar e ao euro, eram previsíveis, mas esta intervenção de Pequim não afectará as economias ocidentais, mesmo aquelas que têm fortes ligações ao Oriente.
Reconhece que a dimensão e o crescimento demográfico da China obriga a um crescimento económico suficiente para gerar emprego capaz de responder às necessidades da população neste particular, sem as tensões de um desemprego demasiado elevado no país mais populoso do mundo.
Lembra que a China mantém, há muito, interesse em Portugal e não apenas por sermos um dos países da União Europeia cujo custo de vida é mais barato. Dão muita importância ao facto de termos sido os primeiros europeus a ter contactos com os chineses, dando também muita importância a estas particularidades históricas.
Reconhece a incerteza que paira sobre o sistema financeiro mundial e a má ideia dominante que os cidadãos dos países de economia de mercado vão tendo sobre este mundo e, por isso, aconselha todos aqueles que lhe pedem conselhos sobre como aplicar as respectivas poupanças que o façam no imobiliário.
“Vão para o imobiliário que é o que eu faço”, disse recentemente numa entrevista que teve muito impacto, acrescentando que estes investimentos, mesmo com o peso do IMI e com outras chatices (sic) não lhe tiram o sono. Ao contrário de outras situações que tem de enfrentar como gestor. Quem assim se confessa, com a sabedoria dos seus 75 anos, chama-se Carlos Monjardino.
00:05 h
Luís Lima
Económico
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