Procurar
Tópicos semelhantes
Entrar
Últimos assuntos
Tópicos mais visitados
Quem está conectado?
Há 352 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 352 visitantes :: 1 motor de buscaNenhum
O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm
A TAP é nossa?
Página 1 de 1
A TAP é nossa?
Como portuense, deputado e vice-coordenador do PSD na Comissão de Economia e Inovação, acompanho com especial cuidado e atenção o dossiê TAP.
Ora, opinião minha e só minha, não me revejo em muito do que ouço, por entre a incompreensão genuína, o ruído, a hipocrisia e o mais rasteiro populismo.Se valorizo a posição firme e focada da Associação Comercial do Porto, já não me revejo na postura histriónica de Rui Moreira - mais preocupado em brilhar sozinho do que em gerir este dossiê regional no local próprio: a Área Metropolitana do Porto -, como não acompanho aqueles que tentam gerar mais ruído ou gritar mais alto para "aparecer na fotografia"... enquanto o PS Porto se refugia num silêncio de chumbo.
Este processo belisca o Norte naquele que é o seu maior atributo: a resiliência e a capacidade de ultrapassar obstáculos e constrangimentos, e, se a TAP não valoriza o Porto e o Norte, bem saberemos encontrar uma - de preferência, várias - alternativas e responder eficazmente a este ato que nos penaliza e apouca.
Mas questão bem diferente é a tão propalada renacionalização da TAP, que nos (?) garantiu uma "maioria de 50% do capital" (com um voto de qualidade no Conselho de Administração que, adivinho, será declarado ilegal...) para defesa dos invocados interesses estratégicos lusos.
Quem não se recorda de António Costa a comparar os aviões da TAP com as caravelas dos Descobrimentos? Enfim, o ridículo não mata... mas mói!
Se privada fosse a maioria da TAP, privadas seriam as suas decisões e cá estaríamos para esse combate, pelos interesses da região, das nossas empresas e dos nossos cidadãos. Mas não é o caso!Para que fiquemos todos esclarecidos, esta decisão/capricho vai contra o que o PS defendia e colocou no Memorando de Entendimento, e custará nunca menos de 32 milhões de euros aos contribuintes, tudo para proteção dos ditos "interesses estratégicos".
Pergunta-se então ao Governo:
a) Em que plano e em que medida os interesses económicos, turísticos e de afirmação da região Norte se incluem nos interesses estratégicos que o Estado promete garantir?
b) Se a gestão executiva será autónoma das decisões estratégicas, que instruções receberão os administradores nomeados pelo Estado no que se refere à defesa do interesse público que os 50% do capital garantem?
Cereja em cima do bolo: o regulador da aviação civil (ANAC) invoca falta de informação e impõe limitações à gestão da TAP...
DEPUTADO NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA
22.02.2016
PAULO RIOS DE OLIVEIRA
Jornal de Notícias
Ora, opinião minha e só minha, não me revejo em muito do que ouço, por entre a incompreensão genuína, o ruído, a hipocrisia e o mais rasteiro populismo.Se valorizo a posição firme e focada da Associação Comercial do Porto, já não me revejo na postura histriónica de Rui Moreira - mais preocupado em brilhar sozinho do que em gerir este dossiê regional no local próprio: a Área Metropolitana do Porto -, como não acompanho aqueles que tentam gerar mais ruído ou gritar mais alto para "aparecer na fotografia"... enquanto o PS Porto se refugia num silêncio de chumbo.
Este processo belisca o Norte naquele que é o seu maior atributo: a resiliência e a capacidade de ultrapassar obstáculos e constrangimentos, e, se a TAP não valoriza o Porto e o Norte, bem saberemos encontrar uma - de preferência, várias - alternativas e responder eficazmente a este ato que nos penaliza e apouca.
Mas questão bem diferente é a tão propalada renacionalização da TAP, que nos (?) garantiu uma "maioria de 50% do capital" (com um voto de qualidade no Conselho de Administração que, adivinho, será declarado ilegal...) para defesa dos invocados interesses estratégicos lusos.
Quem não se recorda de António Costa a comparar os aviões da TAP com as caravelas dos Descobrimentos? Enfim, o ridículo não mata... mas mói!
Se privada fosse a maioria da TAP, privadas seriam as suas decisões e cá estaríamos para esse combate, pelos interesses da região, das nossas empresas e dos nossos cidadãos. Mas não é o caso!Para que fiquemos todos esclarecidos, esta decisão/capricho vai contra o que o PS defendia e colocou no Memorando de Entendimento, e custará nunca menos de 32 milhões de euros aos contribuintes, tudo para proteção dos ditos "interesses estratégicos".
Pergunta-se então ao Governo:
a) Em que plano e em que medida os interesses económicos, turísticos e de afirmação da região Norte se incluem nos interesses estratégicos que o Estado promete garantir?
b) Se a gestão executiva será autónoma das decisões estratégicas, que instruções receberão os administradores nomeados pelo Estado no que se refere à defesa do interesse público que os 50% do capital garantem?
Cereja em cima do bolo: o regulador da aviação civil (ANAC) invoca falta de informação e impõe limitações à gestão da TAP...
DEPUTADO NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA
22.02.2016
PAULO RIOS DE OLIVEIRA
Jornal de Notícias
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
Qui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin
» Apanhar o comboio
Seg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin
» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Seg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin
» A outra austeridade
Seg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin
» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Seg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin
» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Seg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin
» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Seg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin
» Pelos caminhos
Seg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin
» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Seg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin