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O património, estúpido!
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O património, estúpido!
O património é um tesouro fundamental na coesão e desenvolvimento do País.
É a economia, estúpido!" foi a frase que popularizou, há mais de 20 anos, uma campanha eleitoral vitoriosa de Bill Clinton nos EUA.
O seu autor e estratega teve o mérito de perceber os verdadeiros interesses dos cidadãos americanos e a importância das expectativas de um "país real".
A atualidade lisboeta fez-me recordar este episódio. Enquanto o governo desespera no seu equilibrismo insustentável e se entrega a um circo mediático-semântico em torno do aumento de impostos, há um "país real" que existe e persiste. Há PME exportadoras que em esforço alimentam a economia e o emprego. E há cidades que aguardam uma política que se veja na valorização dos seus ativos. O património cultural é um deles – e é também uma das dimensões mais importantes no desenvolvimento económico e turístico do País. Infelizmente, nem o messiânico PORTUGAL 2020 (que não ata nem desata) parece reconhecer-lhe especial relevância.
Esta semana, em Viseu, lançámos um "plano de resgate" do património cultural de uma cidade com 2500 anos de história. Repito: 2500 anos! Património que significa uma identidade, mas também oportunidades de investimento, negócio e emprego, e de criatividade. Mais do que uma obsessão por selos da UNESCO (que serão muito bem- -vindos, se vierem), este plano visa conhecer a fundo as histórias, e proteger e reabilitar o riquíssimo património da cidade de Viriato, devolvendo-os às pessoas, à economia e ao turismo. Perdoem-me os leitores a pontinha de orgulho! A identidade cultural é o segredo para tornar as nossas cidades destinos únicos e livrá-las do "pronto-a-vestir" das modas passageiras de uma arquitetura sem alma. Mas enquanto olharmos para o património como uma "flor na lapela" ou através da indiferença míope do centralismo da capital, perderemos de vista o essencial: um tesouro fundamental na coesão e no desenvolvimento do País.
23.02.2016 00:30
ALMEIDA HENRIQUES
Presidente da Câmara Municipal de Viseu
Correio da Manhã
É a economia, estúpido!" foi a frase que popularizou, há mais de 20 anos, uma campanha eleitoral vitoriosa de Bill Clinton nos EUA.
O seu autor e estratega teve o mérito de perceber os verdadeiros interesses dos cidadãos americanos e a importância das expectativas de um "país real".
A atualidade lisboeta fez-me recordar este episódio. Enquanto o governo desespera no seu equilibrismo insustentável e se entrega a um circo mediático-semântico em torno do aumento de impostos, há um "país real" que existe e persiste. Há PME exportadoras que em esforço alimentam a economia e o emprego. E há cidades que aguardam uma política que se veja na valorização dos seus ativos. O património cultural é um deles – e é também uma das dimensões mais importantes no desenvolvimento económico e turístico do País. Infelizmente, nem o messiânico PORTUGAL 2020 (que não ata nem desata) parece reconhecer-lhe especial relevância.
Esta semana, em Viseu, lançámos um "plano de resgate" do património cultural de uma cidade com 2500 anos de história. Repito: 2500 anos! Património que significa uma identidade, mas também oportunidades de investimento, negócio e emprego, e de criatividade. Mais do que uma obsessão por selos da UNESCO (que serão muito bem- -vindos, se vierem), este plano visa conhecer a fundo as histórias, e proteger e reabilitar o riquíssimo património da cidade de Viriato, devolvendo-os às pessoas, à economia e ao turismo. Perdoem-me os leitores a pontinha de orgulho! A identidade cultural é o segredo para tornar as nossas cidades destinos únicos e livrá-las do "pronto-a-vestir" das modas passageiras de uma arquitetura sem alma. Mas enquanto olharmos para o património como uma "flor na lapela" ou através da indiferença míope do centralismo da capital, perderemos de vista o essencial: um tesouro fundamental na coesão e no desenvolvimento do País.
23.02.2016 00:30
ALMEIDA HENRIQUES
Presidente da Câmara Municipal de Viseu
Correio da Manhã
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