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Lisboa continua no ‘vermelho’
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Lisboa continua no ‘vermelho’
A actividade na capital recuou em 2015, período em que ocorreram greves dos estivadores.
O último ano foi mais um exercício negativo para o porto da capital. A infra-estrutura de Lisboa fechou 2015 outra vez em terreno negativo, com uma quebra de 2,3% na movimentação de mercadorias face ao ano anterior. No total, o porto da capital registou cerca de 11,6 milhões de toneladas.
Os números da actividade do último exercício acabam por colocar o porto da capital a valer somente 13% do total do sector portuário nacional no Continente. O porto de Lisboa conseguiu, assim, apenas reforçar a sua terceira posição no ‘ranking’ nacional. Isto porque a quarta infra-estrutura a nível nacional, o porto de Setúbal, registou uma quebra ainda superior: perdeu 7% na quantidade de mercadorias movimentadas em relação ao exercício anterior.
Mas nem em todos os segmentos se verificou uma quebra de actividade. O único segmento em que o porto lisboeta melhorou face ao ano precedente foi no da carga geral, com um ligeiro crescimento de 0,4%. Nos restantes segmentos foi sempre a descer: queda de 4,7% nos granéis sólidos e de 3,1% nos granéis líquidos.
Já no segmento de contentores o panorama da infra-estrutura da capital não foi melhor. No ano passado, registou-se uma redução de 4,1%, para cerca de 481 mil TEU (medida-padrão equivalente a contentores com vinte pés de comprimento). Este valor significa que o porto de Lisboa representou, no exercício de 2015, 18,6%, menos de um quinto, do total de contentores movimentados nos maiores portos do Continente.
A normalidade da actividade do porto de Lisboa tem sido abalada, durante o último ano, por vagas de greves por parte dos estivadores. Em causa está a caducidade do contrato colectivo de trabalho, a par das críticas à anunciada venda da Tertir aos turcos da Yildrim. Os estivadores, publicamente representados pelo Sindicato dos Estivadores, Trabalhadores do Tráfego e Conferentes Marítimos do Centro e Sul de Portugal, têm criticado as “negociatas” pelos operadores.
Estão, entretanto, ainda a decorrer negociações entre o sindicato e os operadores do porto da capital, no sentido de se encontrar a paz social. Na passada segunda-feira, o sindicato dos estivadores anunciou que o prazo das negociações para um acordo com os operadores foi adiado um mês, sendo agora a nova data o final de Março.
00:05 h
Nuno Miguel Silva e Patrícia Silva Dias
Económico
O último ano foi mais um exercício negativo para o porto da capital. A infra-estrutura de Lisboa fechou 2015 outra vez em terreno negativo, com uma quebra de 2,3% na movimentação de mercadorias face ao ano anterior. No total, o porto da capital registou cerca de 11,6 milhões de toneladas.
Os números da actividade do último exercício acabam por colocar o porto da capital a valer somente 13% do total do sector portuário nacional no Continente. O porto de Lisboa conseguiu, assim, apenas reforçar a sua terceira posição no ‘ranking’ nacional. Isto porque a quarta infra-estrutura a nível nacional, o porto de Setúbal, registou uma quebra ainda superior: perdeu 7% na quantidade de mercadorias movimentadas em relação ao exercício anterior.
Mas nem em todos os segmentos se verificou uma quebra de actividade. O único segmento em que o porto lisboeta melhorou face ao ano precedente foi no da carga geral, com um ligeiro crescimento de 0,4%. Nos restantes segmentos foi sempre a descer: queda de 4,7% nos granéis sólidos e de 3,1% nos granéis líquidos.
Já no segmento de contentores o panorama da infra-estrutura da capital não foi melhor. No ano passado, registou-se uma redução de 4,1%, para cerca de 481 mil TEU (medida-padrão equivalente a contentores com vinte pés de comprimento). Este valor significa que o porto de Lisboa representou, no exercício de 2015, 18,6%, menos de um quinto, do total de contentores movimentados nos maiores portos do Continente.
A normalidade da actividade do porto de Lisboa tem sido abalada, durante o último ano, por vagas de greves por parte dos estivadores. Em causa está a caducidade do contrato colectivo de trabalho, a par das críticas à anunciada venda da Tertir aos turcos da Yildrim. Os estivadores, publicamente representados pelo Sindicato dos Estivadores, Trabalhadores do Tráfego e Conferentes Marítimos do Centro e Sul de Portugal, têm criticado as “negociatas” pelos operadores.
Estão, entretanto, ainda a decorrer negociações entre o sindicato e os operadores do porto da capital, no sentido de se encontrar a paz social. Na passada segunda-feira, o sindicato dos estivadores anunciou que o prazo das negociações para um acordo com os operadores foi adiado um mês, sendo agora a nova data o final de Março.
00:05 h
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