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Estudo da Drewry: megacontentores longe de megalucro
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Estudo da Drewry: megacontentores longe de megalucro
Navio Porta - Contentores Vasco da Gama no TransPacifico em China - EUA
Estudo da Drewry alerta para os ganhos marginais decrescentes dos portacontentores, de e acima de, 18 000 TEU
A conhecida consultora internacional na área do transporte, a Drewry, acaba de publicar um estudo sobre os impactos operacionais e financeiros sobre toda a cadeia logística, dos armadores aos portos e outros elementos da cadeia, concluindo que os ganhos económicos, afinal, poderão não passar de ilusão.
De facto, toda a evolução das principais linhas de transporte marítimo de contentores têm vindo a construir navios cada vez com maior porte tendo em vista uma diminuição de custos por unidade transportada e a aumentarem, consequentemente, a respectiva rendibilidade. Todavia, se é certo que os custos de transporte por unidade têm diminuído, os custos dos portos e de movimentação de carga têm vindo a aumentar, estando, a pouco e pouco, a erodir os respectivos ganhos.
Embora se esperem 53 novos meganavios para serem entregues ainda em 2016, o estudo acentua o facto de os novos megaportaconteentores exigirem canais mais profundos, mais equipamento em terra para manuseamento da carga e mesmo mais espaço para armazenem da carga, o que conduz também a maiores custos e, po isso mesmo, a parcos ganhos em toda a cadeia logística.
Para além disso, o aumento esperado do número desses navios não deixará de conduzir igualmente a um aumento da pressão sobre os portos, sobretudo em momentos de pico, adicional contribuição dos respectivos ganhos económicos.
Nesse enquadramento, o estudo da Drewry não prevê que os potenciais ganhos possam vir a ser superiores a 5%, no total, com a agravante de obrigarem a significativos investimentos por parte dos portos para receberem os novos navios, a menos que seja possível aumentos de eficiência além do que será possível prever neste momento.
Por outro lado, entre outras conclusões, o estudo aponta igualmente para as perigos ambientais decorrentes da necessidade de dragagens a maiores profundidades, para a concentração de carga num número cada vez menor de navios, bem como a redução da frequência dos serviços.
Jornal da Economia do Mar
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