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A(nota)mento Espaços Museológicos e Turismo no Barreiro Da «Fábrica do Futebol» ao «Museu da Actividade Seguradora»
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A(nota)mento Espaços Museológicos e Turismo no Barreiro Da «Fábrica do Futebol» ao «Museu da Actividade Seguradora»
Vitor Alegria do «Clube Chapas» expressou o desejo de um dia conseguir concretizar a instalação, no Barreiro, de um «Museu da Actividade Seguradora», porque nada existe em Portugal sobre esta actividade.
Terá o Barreiro capacidade de acolher este sonho?
“Sabes outra ideia museológico que o Barreiro tinha todas as condições para dinamizar era criar um espaço que eu denomino – “Fábrica do Futebol do Barreiro».
Ontem, assisti à inauguração da exposição «A Império Nasceu Aqui», uma iniciativa do Clube CHAPAS - Clube História e Acervo Português da Atividade Seguradora, um espólio que permite recordar e obter uma ampla informação sobre este sector da economia nacional que, foi sublinhado, em Portugal teve como pioneiro e grande protagonista a figura de Alfredo d a Silva.
Por essa razão Vitor Alegria do «Clube Chapas» expressou o desejo de um dia conseguir concretizar a instalação, no Barreiro, de um «Museu da Actividade Seguradora», porque nada existe em Portugal sobre esta actividade.
Recordou o amplo espólio que o «Clube Chapas» possui, fruto de doações, por todo o país e sublinhou que muito mais material pode ser recolhido.
A propósito desta ideia de Vítor Alegria e do Clube Chapas ocorreu-me o debate que assisti sobre a apresentação do Plano Estratégico de Turismo e Visitação do Barreiro, coisas que foram ditas, nomeadamente sobre as potencialidades de implementar dinâmicas de turismo.
De facto o Barreiro não é uma terra de tradição turística, mas, de facto, isto de turismo ou visitação turística é algo que se constrói, desenvolve e para tal têm que existir «factos», «memórias», «motivações» e fundamentalmente «equipamentos âncora» que seja referência, elementos catalisadores da atractividade.
A exposição que está na Sala Multiusos da Biblioteca Municipal do Barreiro deve ser encarada, portanto, para além, muito para além de uma exposição de curiosos do colecionismo, que pelo que lá está, quer pelo que lá não está, tudo o que está exposto e escrito na cronologia histórica, é, sem dúvida o «portefólio» de um projecto que pode ficar no Barreiro, ou quem sabe, noutro qualquer concelho, quando a ideia de erguer um museu passar de um sonho para a fase de estudo e concretização.
Porque esta é uma ideia que pode e poderá ser construída com o apoio e envolvimento de empresas seguradoras, que dele podem obter projecção e afirmação de uma «cultura de promoção dos seguros», de acordo com dinâmicas que possam ser impulsionadas na implementação de uma actividade museológica que, nos dias de hoje, deve e tem que ser, mais que uma mera apresentação documental, porque, deve ser sempre acompanhada de dinâmicas direccionadas para o envolvimento de públicos alvo – da escola a dinâmicas sectoriais.
A ideia do «Clube Chapas» deve merecer a reflexão, avaliação, envolvendo parcerias que podem interessar-se na sua implementação.
Só estudando, programando, mesmo que de forma faseada, a implementação deste projecto, por exemplo no território da Baía do Tejo, com a análise de custos e sustentabilidade futura, será possível concluir e isto é uma ideia se tem ou não pernas para andar.
Será que as empresas seguradoras deste país não acreditam na importância e no potencial de preservação da memória da sua actividade e do valor acrescentado que esta ideia pode ter numa estratégia de marketing.
Terá o Barreiro capacidade de acolher este sonho? Ou será que um dia iremos ouvir falar que ele vai ser implementado noutro ponto qualquer da AML?
Fiquei com estas notas. O turismo e a visitação desenvolve-se com visões de futuro.
E quando comentava, isto, no decorrer da exposição, com um amigo, dizia-lhe: “Sabes outra ideia museológico que o Barreiro tinha todas as condições para dinamizar era criar um espaço que eu denomino – “Fábrica do Futebol do Barreiro».
E dizia-lhe que ao longo dos anos, e, ainda hoje, o futebol é uma actividade com grande dinâmica ao nível local.
O Barreiro sempre foi um «viveiro de futebolistas».
Imagina, dizia-lhe, se fosse construído um espaço visitável, único na AML - a «Fábrica do Futebol do Barreiro», com memórias, dados, espólio que existe imenso dando a conhecer a vida de tantos nomes do Barreiro, ou que começaram no Barreiro, para o mundo do futebol – jogadores, treinadores, árbitros e dirigentes.
Faço a referência a alguns nomes, mas há muitos mais – José Augusto, Quaresma, Pireza, Raul Jorge, Chalana, Bento, Carlos Gomes, Manuel Oliveira, Ezequiel Feijão, Carlos Manuel, Manuel Fernandes, Marques Pires, Pérides, Mário João, Corona, Paulo Fonseca, Sousa Marques, Inácio Almeida, e, tantso, tantos outros.
Ali a história centenária do Futebol Clube Barreirense, do Luso Futebol Clube, do Grupo Desportivo da CUF/Fabril e referências aos clubes que nasceram em torno dos JJB.
A «Fábrica do Futebol do Barreiro» outro elemento âncora, para os quais era necessário envolver parceiros, os clubes como Benfica, Sporting ou Belenenses, que durante décadas aqui, neste viveiro, obtiveram grandes valores que fazem parte da sua história e da história centenária do futebol em Portugal.
O meu amigo amigo olhava e eu entusiasmado interrogava: “Tem ou não tem o Barreiro condições para promover dinâmicas de atractividade turística?”.
É que, de facto, atrás destes «equipamentos âncora» outras actividade seriam criadas e desenvolvidas.
“Isto é só um sonho”, disse-lhe a terminar.
Mas, por vezes, os sonhos são o começo de projectos.
Por essa razão partilho, hoje a aqui, neste dia que começa a Primavera..esta conversa de um sonho que sonhei!
António Sousa Pereira
20.03.2016 - 20:08
ROSTOS.pt
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