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A gula sem limites
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A gula sem limites
Será que a marmórea afirmação 'ai, aguenta, aguenta!' do banqueiro Ulrich tem razão de ser?
Parece que os banqueiros andam apavorados com a hispanização da Banca. Não é de espantar que assim seja. O dinheiro não tem pátria e a gula não possui limites.
Quando uns altaneiros criaram a União Europeia deram à luz uma hidra de mil cabeças que se alimenta com a desgraça alheia, sendo que a ‘alheia’ somos nós, os mais débeis e desprotegidos. Inculcaram-nos a ideia de que a generosidade presidiu à criação da União Europeia. Vê-se.
O Marcelo já demonstrou uma preocupação aparentemente genuína com esta história da Banca. Agora, um assim dito manifesto, encabeçado por dois consideráveis cidadãos, os proeminentes Drs. João Salgueiro e Manuel Pinto Barbosa, adverte que a coisa está má e até mesmo péssima.
Não se sabe muito bem (o documento é, nesse aspecto, omisso) para que gente a coisa está má. Para a Nação?, para o povo?, para o mundo do trabalho?, agora votado a um esquecimento tão atroz que atinge a fronteira do desprezo?
O sistema bancário em Portugal chegou ao grau zero da dignidade. Creditados estabelecimentos do género entram em insolvência, fecham as portas ou mudam de nome e de dono, ninguém vai preso, e quem paga as favas são todos aqueles esmifrados das poupanças, a quem chamam, eufemisticamente, de ‘lesados’.
A quem importa, realmente, que a Banca vá parar às mãos de Espanha ou de outro país qualquer?, se as coisas foram projectadas e programadas para que assim mesmo sejam. Tudo indica que o ‘sistema’ se auto-devora, com uma ferocidade imprevisível. A União desfaz-se aos poucos e tenta-se descortinar o sexo dos anjos.
O manifesto defende quem e o quê? E um país aguenta viver com um sistema bancário defeituoso, inçado de anomalias, e protector de criminosos? Será que a marmórea afirmação ‘Ai, aguenta, aguenta!’, do distinto banqueiro Ulrich, tem razão de ser?
23.03.2016 01:45
BAPTISTA-BASTOS
Jornalista
Correio da Manhã
Parece que os banqueiros andam apavorados com a hispanização da Banca. Não é de espantar que assim seja. O dinheiro não tem pátria e a gula não possui limites.
Quando uns altaneiros criaram a União Europeia deram à luz uma hidra de mil cabeças que se alimenta com a desgraça alheia, sendo que a ‘alheia’ somos nós, os mais débeis e desprotegidos. Inculcaram-nos a ideia de que a generosidade presidiu à criação da União Europeia. Vê-se.
O Marcelo já demonstrou uma preocupação aparentemente genuína com esta história da Banca. Agora, um assim dito manifesto, encabeçado por dois consideráveis cidadãos, os proeminentes Drs. João Salgueiro e Manuel Pinto Barbosa, adverte que a coisa está má e até mesmo péssima.
Não se sabe muito bem (o documento é, nesse aspecto, omisso) para que gente a coisa está má. Para a Nação?, para o povo?, para o mundo do trabalho?, agora votado a um esquecimento tão atroz que atinge a fronteira do desprezo?
O sistema bancário em Portugal chegou ao grau zero da dignidade. Creditados estabelecimentos do género entram em insolvência, fecham as portas ou mudam de nome e de dono, ninguém vai preso, e quem paga as favas são todos aqueles esmifrados das poupanças, a quem chamam, eufemisticamente, de ‘lesados’.
A quem importa, realmente, que a Banca vá parar às mãos de Espanha ou de outro país qualquer?, se as coisas foram projectadas e programadas para que assim mesmo sejam. Tudo indica que o ‘sistema’ se auto-devora, com uma ferocidade imprevisível. A União desfaz-se aos poucos e tenta-se descortinar o sexo dos anjos.
O manifesto defende quem e o quê? E um país aguenta viver com um sistema bancário defeituoso, inçado de anomalias, e protector de criminosos? Será que a marmórea afirmação ‘Ai, aguenta, aguenta!’, do distinto banqueiro Ulrich, tem razão de ser?
23.03.2016 01:45
BAPTISTA-BASTOS
Jornalista
Correio da Manhã
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