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Economia/Capitalismo
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Economia/Capitalismo
Transformação. Uma palavra cada vez mais repetida na análise das principais tendências do mundo moderno, nomeadamente na evolução do sistema de economia de mercado.
Tudo evoluiu: a taxa de câmbio; o comércio internacional; o crescimento económico; a finança e a política económica. Evoluíram, também, questões como a relação do dólar com o Euro e com a liquidez do mundo e o equilíbrio das balanças de pagamentos.
Uma das transformações do capitalismo, foram os grandes negócios e a concentração do sector financeiro, que permitiu caminhar para a idade dourada do capitalismo, com a emergência das grandes empresas e do Estado-Providência.
Transformação que acarretou outras, como a desindustrialização/terciarização e a perda de influência do trabalho, para culminar na actual integração dos mercados e a secundarização do Estado Nação.
Esta globalização, dominada pelas multinacionais, vem questionar e impor, a partir dos seus conflitos, a refundação do capitalismo. E é esta necessidade de recriar, de reinventar o sistema económico que vem possibilitar a transformação do mundo económico/financeiro. Por isso, as fórmulas liberais continuam a colocar o desafio da grande transformação, apesar das mentalidades obsoletas que comandam os métodos e as opções das mudanças.
Apesar de todos os dias a imprensa nos trazer novidades contraditórias do mundo financeiro, pode-se considerar a Banca negócio de confiança? O negócio bancário passou a ser constituído, fundamentalmente, por informação/valor de alguma coisa e está em processo de reconversão que implica uma mudança radical dos procedimentos de gestão e de práticas de comercialização, para que se possa voltar a restabelecer uma relação de confiança e de fidelidade.
Têm sido inúmeras as alterações organizativas no sector bancário, especialmente no sector dos novos canais de distribuição, proporcionados pela informática associada á banca telefónica. Digamos que as novas tecnologias vieram para ficar. Seria bom que as entidades de supervisão lhes dessem uma boa atenção.
A banca tem muito para mudar. As instituições financeiras continuam a reagir a um ambiente competitivo caracterizado por um cenário marcado por novos intervenientes, pela atractibilidade dos investidores estrangeiros e pela constante inovação e adaptabilidade da tecnologia à gestão financeira.
Estamos a viver na banca épocas turbulentas. O ritmo das mudanças é muito rápido o que torna difícil antever, com clareza, todas as suas implicações. Continuaremos a falar de um sector bancário português, ou será que apenas virão a existir bancos internacionais? As transformações abruptas verificadas na banca, deixaram marcas profundas no sector, que tem de ser corrigidas.
No entanto, podemos considerar que o sector se encontra bem enquadrado, atentos os novos desafios. Novas vagas de mudança estão em rápida formação. São as novas tecnologias da informação, é a moeda única, é a crescente internacionalização de toda a actividade económica, social e política.
O sistema financeiro está defrontando novos desafios rumo ao futuro. Esperemos que não percam o comboio.
Nota: o autor não escreve com o Novo Acordo Ortográfico.
30 Março
António Alves
Presidente do Banco Alimentar Contra a Fome de Setúbal
Setúbal na Rede
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