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Oportunidades de emprego na União Europeia
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Oportunidades de emprego na União Europeia
A Comunicação Social divulgou no início do ano algumas projeções sobre o mercado de trabalho na União Europeia até 2025 promovidas pelo Centro Europeu para o Desenvolvimento da Formação Vocacional, as quais revelam que 26% das oportunidades de emprego em Portugal se centram na agricultura.
Antes de analisar estes números e o seu impacto, relembro que nos últimos anos Portugal tem mostrado bons resultados neste domínio. Em termos de valor, alcançou cerca de 82% de autossuficiência alimentar, o que sugere que o equilíbrio agroalimentar em 2020 seja uma meta claramente possível!
O aumento das exportações e a diminuição das importações registados nos últimos anos sugerem que há mais produção, mais gente a trabalhar, a inovar e a acrescentar valor. Estes resultados emergem de uma nova classe empreendedora jovem, com competências e formação de dimensão internacional, que apostou na qualidade, na diferenciação e em práticas de sustentabilidade ambiental.
Os resultados do mencionado estudo reforçam a importância da agricultura no plano da qualificação. Contudo, a agenda do conhecimento e inovação deve, obrigatoriamente, também ser ampliada a este domínio. A mudança para uma economia mais intensiva em conhecimento, e a desejável melhoria em termos de qualificações, deve exigir novas políticas de I&D para o setor agrário. Deve, também, envolver linhas de investigação e programas doutorais focalizados nas fileiras estratégicas e em áreas ligadas aos recursos endógenos do território, casos da fileira animal, das florestas, do vinho e da vinha.
As regiões e os países tornam-se competitivos se apostarem nas fileiras e produtos de maior valor acrescentado, o que apenas é possível através do aumento da produtividade dos fatores produtivos endógenos, da venda de produtos de maior valor ou de ambos. Neste processo, é indispensável a adoção de uma estratégia de valorização do conhecimento, visando o desenvolvimento das atividades que conduzam ao crescimento económico.
Portugal tem de estabelecer novos compromissos, dentro de uma estratégia de especialização geradora de efeitos económicos, no curto e médio prazo, visando promover o crescimento económico e a competitividade do setor agrário. O Governo deve apostar nesta estratégia de forma articulada com a sociedade, na qual as universidades focalizadas neste setor devem ter um papel mais interventivo.
*REITOR DA UTAD
29.03.2016
ANTÓNIO FONTAINHAS FERNANDES
Jornal de Notícias
Antes de analisar estes números e o seu impacto, relembro que nos últimos anos Portugal tem mostrado bons resultados neste domínio. Em termos de valor, alcançou cerca de 82% de autossuficiência alimentar, o que sugere que o equilíbrio agroalimentar em 2020 seja uma meta claramente possível!
O aumento das exportações e a diminuição das importações registados nos últimos anos sugerem que há mais produção, mais gente a trabalhar, a inovar e a acrescentar valor. Estes resultados emergem de uma nova classe empreendedora jovem, com competências e formação de dimensão internacional, que apostou na qualidade, na diferenciação e em práticas de sustentabilidade ambiental.
Os resultados do mencionado estudo reforçam a importância da agricultura no plano da qualificação. Contudo, a agenda do conhecimento e inovação deve, obrigatoriamente, também ser ampliada a este domínio. A mudança para uma economia mais intensiva em conhecimento, e a desejável melhoria em termos de qualificações, deve exigir novas políticas de I&D para o setor agrário. Deve, também, envolver linhas de investigação e programas doutorais focalizados nas fileiras estratégicas e em áreas ligadas aos recursos endógenos do território, casos da fileira animal, das florestas, do vinho e da vinha.
As regiões e os países tornam-se competitivos se apostarem nas fileiras e produtos de maior valor acrescentado, o que apenas é possível através do aumento da produtividade dos fatores produtivos endógenos, da venda de produtos de maior valor ou de ambos. Neste processo, é indispensável a adoção de uma estratégia de valorização do conhecimento, visando o desenvolvimento das atividades que conduzam ao crescimento económico.
Portugal tem de estabelecer novos compromissos, dentro de uma estratégia de especialização geradora de efeitos económicos, no curto e médio prazo, visando promover o crescimento económico e a competitividade do setor agrário. O Governo deve apostar nesta estratégia de forma articulada com a sociedade, na qual as universidades focalizadas neste setor devem ter um papel mais interventivo.
*REITOR DA UTAD
29.03.2016
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