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Lições dos inimigos da liberdade: PCP e Podemos
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Lições dos inimigos da liberdade: PCP e Podemos
Por estes dias, a esquerda brinda-nos com belas lições e propostas arrojadas e, sobretudo, perigosas.
Vejamos o que nos ensinou o deputado comunista Miguel Tiago, que já em 2012 ameaçava, com declarações bombásticas, o direito de propriedade privada da “corja” que desprezava a Constituição – curiosamente, um admirador das liberdades e dos sucessos económicos do comunismo soviético, do regime norte-coreano do querido líder Kim Jong-il, do castrismo comunista cubano e do chavismo venezuelano: “O terrorismo, a pobreza, a fome, o desemprego, os baixos salários, a criminalidade, a guerra, a degradação cultural, artística, social e ambiental resultam das políticas da direita.” Repita a lição várias vezes, caro leitor, e será um comunista apto a empunhar o livrinho vermelho de Mao.
Mas também de Espanha nos chegam propostas arrojadas de uma esquerda supostamente mais moderninha nos modos: o Podemos. Na sequência de declarações, ao “Daily Mail”, do conhecido imã britânico Anjem Choudary, propondo ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem a eliminação da Semana Santa em Espanha, eis que o Podemos veste a camisola dos nuestros hermanos musulmanes por considerar que, além da ofensa aos muçulmanos, as procissões são atos que “atrasam a sociedade”. Não haveria qualquer obstáculo a esta proposta arrojada caso a nossa “sociedade atrasada” não consagrasse um principiozinho chamado liberdade religiosa.
Por outro lado, o recuo do cristianismo na Europa tem consequências. Entre elas, a ignorância abissal sobre a história da civilização a que se pertence. A esquerda considera-o um “progresso”, uma libertação de “dogmas”, de “fantasias”. Só que essa libertação não lida apenas com questões transcendentes, atinge outras: igrejas, estátuas, museus, tradições, hábitos, celebrações – todo um legado material e civilizacional do Ocidente, indecifrável para um número considerável de analfabetos.
29/03/2016
Graça Canto Moniz
opiniao@newsplex.pt
Jornal i
Vejamos o que nos ensinou o deputado comunista Miguel Tiago, que já em 2012 ameaçava, com declarações bombásticas, o direito de propriedade privada da “corja” que desprezava a Constituição – curiosamente, um admirador das liberdades e dos sucessos económicos do comunismo soviético, do regime norte-coreano do querido líder Kim Jong-il, do castrismo comunista cubano e do chavismo venezuelano: “O terrorismo, a pobreza, a fome, o desemprego, os baixos salários, a criminalidade, a guerra, a degradação cultural, artística, social e ambiental resultam das políticas da direita.” Repita a lição várias vezes, caro leitor, e será um comunista apto a empunhar o livrinho vermelho de Mao.
Mas também de Espanha nos chegam propostas arrojadas de uma esquerda supostamente mais moderninha nos modos: o Podemos. Na sequência de declarações, ao “Daily Mail”, do conhecido imã britânico Anjem Choudary, propondo ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem a eliminação da Semana Santa em Espanha, eis que o Podemos veste a camisola dos nuestros hermanos musulmanes por considerar que, além da ofensa aos muçulmanos, as procissões são atos que “atrasam a sociedade”. Não haveria qualquer obstáculo a esta proposta arrojada caso a nossa “sociedade atrasada” não consagrasse um principiozinho chamado liberdade religiosa.
Por outro lado, o recuo do cristianismo na Europa tem consequências. Entre elas, a ignorância abissal sobre a história da civilização a que se pertence. A esquerda considera-o um “progresso”, uma libertação de “dogmas”, de “fantasias”. Só que essa libertação não lida apenas com questões transcendentes, atinge outras: igrejas, estátuas, museus, tradições, hábitos, celebrações – todo um legado material e civilizacional do Ocidente, indecifrável para um número considerável de analfabetos.
29/03/2016
Graça Canto Moniz
opiniao@newsplex.pt
Jornal i
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